sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011


           Ao terminar mais um ano, desejamos convidar a todos a agradecer a Deus pelo dom da vida, pela imensa graça da fé e por tantas coisas boas que ele nos presenteou durante este ano. Para expressar essa nossa gratidão a Deus, rezemos juntos o Salmo 136:

"Aleluia! Louvai o SENHOR, pois ele é bom: pois eterno é seu amor. 
Louvai o Deus dos deuses: pois eterno é seu amor. 
Louvai o Senhor dos senhores: pois eterno é seu amor. 
Só ele fez grandes maravilhas: pois eterno é seu amor. 
Criou os céus com sabedoria: pois eterno é seu amor. 
Firmou a terra sobre as águas: pois eterno é seu amor. 
Fez os grandes luminares: pois eterno é seu amor.O sol para governar o dia: pois eterno é seu amor. 
A lua e as estrelas para governar a noite: pois eterno é seu amor."

    Desejamos a todos os participantes do Movimento da Transfiguração, familiares, amigos e todos que acompanham este blog: um FELIZ 2011 !!! 
        Que Deus abençoe a todos com toda sorte de bençãos e graças, e que Deus nos faça experimentar neste ano que se inicia, a verdadeira e autêntica felicidade.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ANÚNCIO DAS SOLENIDADES MÓVEIS DE 2011

     Abaixo, a proclamação das Solenidades móveis do ano de 2011 que será feita na Solenidade da Epifania do Senhor.


Irmãos caríssimos,
a glória do Senhor manifestou-se,
e sempre há de manifestar-se no meio de nós
até a sua vinda no fim dos tempos.
Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo
recordamos e vivemos os mistérios da salvação.
O centro de todo o ano litúrgico
é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado,
que culminará no Domingo de Páscoa,
este ano a 24 de abril.
Em cada Domingo, Páscoa semanal,
a Santa Igreja torna presente este grande acontecimento,
no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.
Da celebração da Páscoa do Senhor
derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico:
as Cinzas, início da Quaresma, a 9 de março;
Ascenção do Senhor, a 5 de junho;

Pentecostes, a 12 de junho;

primeiro Domingo do Advento, a 27 de novembro.
Também nas festas da Santa Mãe de Deus,
dos Apóstolos, dos Santos
e na Comemoração dos Fiéis Defuntos,
a Igreja peregrina sobre a terra
proclama a Páscoa do Senhor.
A Cristo, que era, que é e que há de vir,
Senhor do tempo e da história,
louvor e glória pelos séculos dos séculos.
Amém.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Visita do Pe. Alexandre ao Brasil

    Meu irmão padre que é missionário no México, Pe. Francisco Alexandre, passou 15 dias no Brasil. Nesses dias, tivemos a oportunidade de participar da missa celebrada por ele, em Goiânia e em Natal. Nestas duas cidades, ele celebrou para o Movimento da Transfiguração e também tivemos um momento de reencontro de todos os irmãos, após dezoito anos.
      Veja algumas fotos abaixo:




terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cânticos em Latim III - Glória

  Ainda dentro das alegrias do Natal, acompanhemos abaixo o Glória em Latim, do rito extraordinário romano.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal


O Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14)

      O Natal é a festa da Misericórdia de Deus, porque no Natal celebramos:

  • Deus que, sendo altíssimo, na pessoa de Jesus se fez pequeno para nos engrandecer;
  • Deus que, sendo todo-poderoso, na pessoa de Jesus se fez uma criança frágil para nos dar a plena liberdade;
  • Deus que, sendo rico, na pessoa de Jesus se fez pobre para nos enriqucer;
  • Deus que, vivendo na eternidade, na pessoa de Jesus veio morar conosco para nos tornar moradores da eternidade;
  • Deus que se rebaixou à nossa condição humana para nos elevar à sua condição Divina.

      Por isso, o nascimento de Jesus nos insere no relacionamento de intimidade das pessoas da Santíssima Trindade, vivendo assim a vida Divina e a comunhão de amor eterno do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

      Que neste Natal, tomomenos consciência da altíssima dignidade à qual fomos elevados, e vivamos de acordo com ela.

      Um Feliz Natal a todos os membros do Movimento da Transfiguração, familiares, amigos e seguidores do nosso blog.


Cesar Augusto e Marjorie
    Movimento da Transfiguração  

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Igreja no Iraque não terá missa na noite de Natal

     
     Como a dois mil anos, Jesus ainda encontra dificuldades para encontrar lugar para nascer. No Iraque, aconteceram uma série de atentados executados diretamente contra os cristãos, resultando em diversas mortes, e por isso não haverá missa da noite de Natal.
      O anúncio foi feito pelo Arcebispo dos caldeus de Kirkuk, Dom Louis Sako, num testemunho publicado dia 20 de dezembro pela agência Asianews.
     “Por razões de segurança – explicou – as igrejas não terão decoração e as missas serão celebradas somente de dia”.
     Ainda segundo o Arcebispo, a catequese com as crianças está suspensa por tempo indeterminado e não se tem, por parte do governo, nenhuma perspectiva de melhora.
     Nestes últimos dias do Advento nos unamo-nos em oração por nossos irmãos da Igreja do Iraque, para que eles possam ter a paz necessária para viverem a sua fé.
     Para maiores informações sobre Igreja do Iraque,clique aqui.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Discurso do Papa aos membros da Cúria Romana

      Depois de alguns dias sem colocar postagens devido a visita do meu irmão, que é Sacerdote, Pe. Alexandre, vindo do México, retomamos nossa postagens colocando na íntegra um longo, mas muito belo, discurso de Bento XVI na conclusão do ano. Nele, o Papa faz uma leitura da situação do mundo e da Igreja com bastante clareza.


Senhores Cardeais,
Venerados Irmãos no Episcopado e no Presbiterado,
Amados irmãos e irmãs!
É com vivo prazer que vos revejo, amados Membros do Colégio Cardinalício, Representantes da Cúria Roma e do Governatorato, neste encontro tradicional. Dirijo a cada um a minha cordial saudação, a começar pelo Cardeal Angelo Sodano, a quem agradeço as expressões de estima e comunhão e votos ardentes que me formulou em nome de todos. Prope est jam Dominus, venite, adoremus! Contemplemos como uma única família o mistério do Emanuel, de Deus-connosco, como disse o Cardeal Decano. De bom grado retribuo os votos expressos e desejo agradecer vivamente a todos, incluindo os Representantes Pontifícios espalhados pelo mundo, pela competente e generosa contribuição que cada um presta ao Vigário de Cristo e à Igreja.
«Excita, Domine, potentiam tuam et veni» - com estas e outras palavras semelhantes a liturgia da Igreja reza repetidamente nos dias do Advento. Trata-se de invocações formuladas provavelmente quando o Império Romano estava no seu ocaso. O desmoronamento dos ordenamentos basilares do direito e das atitudes morais de fundo, que lhes davam força, causou a ruptura das margens que até então protegeram a convivência pacífica entre os homens. Um mundo estava no seu ocaso. Frequentes cataclismos naturais aumentavam ainda mais esta experiência de insegurança. E não se vendo qualquer força que pudesse pôr um freio a tal declínio, tanto mais insistente era a invocação da força própria de Deus: que Ele viesse e protegesse os homens de todas estas ameaças.
«Excita, Domine, potentiam tuam et veni». Também hoje temos variados motivos para nos associarmos a esta oração de Advento da Igreja. O mundo, com todas as suas novas esperanças e possibilidades, sente-se ao mesmo tempo angustiado com a impressão de que o consenso moral se esteja a dissolver, um consenso sem o qual as estruturas jurídicas e políticas não funcionam; consequentemente, as forças mobilizadas para a defesa de tais estruturas parecem destinadas ao insucesso.

Para ler o discurso completo, clique aqui.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Virgem Maria no Movimento da Transfiguração

      O Movimento da Transfiguração tem a sua relação mariana especialmente a partir da forma como Maria é revelada no evangelho de João. O ícone de Maria Mãe da Ternura (acima) revela Maria com um olhar sofrido, e, ao invés dela estar abraçando o Menino Jesus, é Jesus que a abraça para consolá-la. Neste ícone percebemos que Maria acompanha Jesus no seu coração, desde a sua concepção até a sua ressurreição. Ela, assim, está unida a ele em todo o tempo e com todo o seu coração. Podemos dizer que ela vivenciou a mística mais profunda e intensa que uma criatura pode ter na sua vida com Deus. Desta forma, ela foi divinizada; ela é a criatura transfigurada por excelência.
      Maria, a Mãe da Ternura, é, para nós do Movimento, tão profundamente ligada à pessoa de Jesus, que não poderíamos dizer que ela é apenas um aspecto da nossa espiritualidade, ou uma devoção simplesmente. Ela é, na verdade, parte integrante e essencial na busca da nossa comunhão com Deus, na pessoa de Jesus. Por desígnio de Deus, não podemos nos unir plenamente a Jesus sem aquela que diz: “eles não têm mais vinho”. E também diz: “fazei tudo o que ele vos disser.” (Jo 2, 3.5).
      O papel de Maria, em todo o quarto evangelho, é marcado por dois pontos fundamentais: o primeiro nas Bodas de Caná, que é o primeiro dos sinais de Jesus; e o segundo, quando Jesus chegou na sua “hora”. A “hora”, no evangelho de João, é a cruz e a ressurreição de Jesus. E nessa “hora” Maria está aos pés da cruz: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!”Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!”A partir daquela hora, o discípulo a acolheu na sua casa” (Jo 19,25-27)
       A Virgem Maria é muito mais do que uma mulher atenta às necessidades, e por isso pede a intervenção de Jesus. É aquela que o introduz na sua revelação como Messias, esposo do seu povo (Bodas de Caná). Ela também está presente na hora da consumação da grande obra de revelação de Jesus, no alto da cruz. Assim, ela está no início e no final. No evangelho de João, isso significa que ela está em todos os momentos, e é de fundamental importância que o discípulo amado a receba na sua casa. O discípulo amado, como vemos no final do evangelho, é aquele que, entre os discípulos, tem a compreensão mais profunda do mistério de Jesus. Com isso, concluímos que existe algo no conhecimento de Jesus que só é revelado quando recebemos Maria em nossa casa. O quarto evangelho deixa claro que o conhecimento intenso, profundo e místico da pessoa de Jesus é feito com a ajuda de Maria.
      Por isso, percebemos que todos os membros do Movimento da Transfiguração devem cultivar uma autêntica e profunda relação filial com a Virgem Maria, através de suas devoções particulares como terço, ladainha, novenas, oficio de Nossa Senhora e tantas outras devoções marianas salutares. Mas, de forma especial, devemos cultivar um relacionamento com Maria a partir da Bíblia – especialmente no quarto evangelho –, através dos ícones e na liturgia da Igreja.
      O nosso amor a Maria como nossa mãe, como aquela que acolhemos na casa do nosso coração, lugar onde dialogamos diariamente com ela com o título de Virgem da Ternura (ícone acima), é um grande e essencial meio para a transfiguração das nossas vidas. Por isso, devemos pedir todos os dias: Óh mãe querida e amável revela-nos Jesus!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

São João da Cruz


No dia 14 de dezembro a Igreja celebra São João da Cruz, um grande santo, poeta, místico e doutor da Igreja. Ele nasceu no ano de 1542 em Ávila, na Espanha. Teve uma infância pobre. Em 1563 entra na Ordem camelitana e no ano de 1567 tem seu primeiro encontro com Santa Teresa de Ávila, que, na época, estava empreendendo a reforma do Carmelo. Este encontro vai marcar a sua vida, porque a partir de então João fará parte, de forma decisiva, da reforma carmelitana. Morreu aos 49 anos, no ano de 1591.
João da Cruz é um grande artista, com uma sensibilidade especial para colocar em poesia sua experiência com Deus e sua teologia. Escreve também obras que são consideradas até hoje de insuperável profundidade mística. Suas grandes obras são: A noite escura, Subida ao Monte Carmelo, Chama viva de amor e Cântico espiritual.
Para mim, de forma direta, a vida e a obra de São João da Cruz marcaram muito a minha caminhada e até hoje tem uma grande influência na minha vida e, como consequência disto, uma forte influência no Movimento da Transfiguração.
Dentre as muitas influências, quero destacar duas: a primeira delas é o desejo de união com Jesus, que ultrapassa a simples tentativa de segui-lo como um modelo, mas de sim de ter uma comunhão com a pessoa de Jesus. João da Cruz vai chamar este caminho de divinização por participação, o que influenciou bastante, no Movimento da Transfiruguração, o caminho pedagógico da transfiguração do coração, em que a conversão nasce de uma experiência de encontro com Cristo e transforma o coração, transbordando aos poucos para a vida.
A segunda, é a relação íntima que João da Cruz tem com a Palavra de Deus. Ele cita a Bíblia, nas suas obras, 1653 vezes. E ele fazia isto sem fazer consulta direta ao texto bíblico, demonstrando, assim, sua grande intimidade com a Palavra de Deus. Junto com isto, me marcou bastante a forma espiritual e simbólica com que ele interpretava e aplicava para o tempo presente os textos bíblicos. Isto influenciou a minha forma de ler e atualizar a Palavra de Deus.
Por tudo isso e muito mais, desejo demonstrar minha devoção e gratidão a este grande santo e místico, rezando junto com toda a Igreja, dizendo:
Ó Deus, que inspiraste ao presbítero São João da Cruz extraordinário amor pelo Cristo e total desapego de si mesmo, fazei que, imitando sempre o seu exemplo, cheguemos à contemplação da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Presépio

No domingo 12 de dezembro- 3º domingo do advento- o Papa Bento XVI  realizou um gesto profundamente simbólico. Após a oração mariana, o Papa saudou, em várias línguas, os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro. De maneira especial, o Pontífice saudou as crianças e os jovens de Roma que foram à praça por ocasião da tradicional bênção dos "Bambinelli", ou seja, das imagens do menino Jesus que serão postas nos presépios das famílias.
"Queridos jovens amigos, quando vocês colocarem o Menino Jesus na gruta ou na cabana, façam uma oração pelo Papa e por suas intenções" – disse Bento XVI às crianças e jovens.Este gesto do Santo Padre nos mostra como é importante que nas nossas casas tenham uma autentica decoração natalina centrada na pessoa de Jesus, e um meio privilegiado disto é o Presépio, o qual segundo a tradição foi criado por são Francisco.
Esta atitude tem uma importância ainda maior para as crianças para desenvolverem nelas uma verdadeira experiência natalina. Por isso ainda é tempo de colocar presépios nas nossas casas e nestes dias que antecedem o natal buscar, todos os dias, passar um momento em oração diante dele, contemplando o grande mistério de amor de Deus que se faz Homem por amor a cada um de nós.



sábado, 11 de dezembro de 2010

Aprovada primeira aparição da Virgem Maria nos EUA

Dom David L. Ricken, Bispo de Wisconsin (Estados Unidos)
Abaixo notícia retirada da agência de notícia ACI digital sobre a primeira  aprovação da aparição da Virgem Maria nos Estados Unidos:

"Champion, 10 Dez. 10 / 02:01 pm (ACI).- O Bispo de Wisconsin, nos Estados Unidos, Dom David L. Ricken, anunciou no dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Concepção, a primeira aprovação oficial de uma aparição da Virgem Maria nos Estados Unidos, ocorrida no século XIX em uma capela da cidade de Champion, em sua jurisdição eclesiástica.
Desde 1861, o lugar das aparições acolhe uma capela dedicada à Virgem Maria sob a advocação de "Our Lady of Good Help" (Nossa Senhora da Boa Ajuda). Logo depois de uma investigação de dois anos, Dom Ricken proclamou que as aparições são "dignas de ser creídas" e confirmou o reconhecimento oficial da diocese a este popular santuário Mariano.
Na festa da Imaculada, o Bispo decretou com "certeza moral" que a Virgem Maria realmente apareceu à jovem imigrante belga Adele Brise, em três ocasiões em outubro de 1859.
Nas aparições Adele contemplou uma mulher em vestimentas brilhantes. Em seu terceiro encontro, a Virgem Maria se identificou como "a rainha do Céu que reza pela conversão dos pecadores".
A Virgem confiou a Adele a missão de "reunir as crianças deste lugar campestre e ensinar-lhes o que devem fazer para a salvação. Vá e não tema coisa alguma. Eu te ajudarei".
A moça, então de 28 anos de idade, tinha querido ser religiosa antes de viajar da Bélgica aos Estados Unidos. Depois destas visões, ingressou na terceira ordem franciscana e instruiu muitas crianças e adultos, em uma época marcada pela escassez de sacerdotes em Wisconsin.
Em declarações ao grupo ACI, Dom David L. Ricken, comentou que a vida de Adele é um dos testemunhos mais convincentes da validez das aparições. Em vez de atrair a atenção de outros para si, dedicou-se humildemente a cumprir a missão encomendada.
O Prelado afirmou que Adele "percorreu toda esta área e visitou as casas que estavam mais longe" ressaltando seu espírito de humildade e simplicidade. "A maior quantidade das vezes caminhou, e podia passar vários dias com as crianças ensinando- lhes o catecismo e conversando com seus pais sobre a fé".
"Realmente tinha um espírito evangelizador… e o demonstrou, não só com sua mensagem, mas com toda sua vida", disse o Bispo.
Dom Ricken também se referiu às "incontáveis historia de orações respondidas" que incluem relatos "dos que muitos chamam milagres". Este Bispo indica que escutou "historia após história" sobre curas "incríveis" e conversões.
Na opinião do Pe. John Doefler, Reitor do Santuário de Our Lady of Good Help, estas aparições poderiam estar vinculadas às da Virgem da Lourdes em 1858.
"Em Lourdes, Maria se identifica como a Imaculada Concepção. Aqui o faz como Rainha do Céu. Entre ambas, englobam-se todos os mistérios marianos: desde o começo de sua vida até a assunção e a coroação no Céu".

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Bispos na China são obrigados a participar de reunião


       Na china continua o grande sofrimento da Igreja com a perseguissão do governo. Abaixo, mais uma preocupante notícia veiculada pela agência de noticia Zenit:
      "PEQUIM, quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) – Diversos bispos da China foram levados contra sua vontade a Pequim para participar do 8º Congresso Nacional dos Representantes Católicos.
         A Assembleia Patriótica começou nessa terça-feira, apesar da oposição da Santa Sé e da resistência de muitos católicos do país, informou a agência AsiaNews.
         Durante as reuniões, está prevista a eleição do presidente nacional da Associação Católica Patriótica da China e do presidente do Conselho dos Bispos Chineses, dois organismos inaceitáveis para os católicos, porque tentam edificar uma Igreja independente da autoridade do Papa.
         As autoridades levaram à força à capital alguns prelados que resistiam a participar do encontro.
      Foi o caso do bispo de Hengshui (Hebei), Dom Feng Xinmao, sequestrado por um grupo de uma centena de policiais que tiveram de enfrentar os fiéis e sacerdotes que faziam um escudo para garantir a liberdade do bispo. Os agentes fizeram uso de violência e um fiel ficou ferido.
       Outros bispos de diferentes províncias afirmaram estar enfermos ou se ocultaram para evitar participar da assembleia, como o caso de Dom Li Lianghui, de Cangzhou (Hebei), cuja polícia ameaçou buscar por todo país como “um criminoso perigoso”.
       Alguns prelados aceitaram ir a Pequim mas decidiram não concelebrar as missas na assembleia. Também participam alguns bispos que não opõem resistência e outros já excomungados.
      O congresso se postergou durante quatro anos, pela negativa dos bispos oficiais em participar, em obediência às indicações da Santa Sé.
      A assembleia é o “organismo soberano” da Igreja oficial chinesa, em que os bispos representam só uma minoria, entre outros representantes católicos e do governo.
    Na assembleia, as decisões se tomam através de eleições manipuladas. Antes das reuniões, os participantes receberam indicações sobre o que fazer e votar, da parte do representante do governo, Liu Bainian.
Para maiores informações sobre a situação da igreja da China, clique no link abaixo:

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imaculada Conceição de Maria

     
      O dia 08 de dezembro é o dia que se celebra a Imaculada Conceição de Maria, que é uma graça dada por Deus à Virgem Maria em vista dos merecimentos de Cristo. Essa graça consiste em que ela foi concebida sem a transmissão do pecado original, assim, ela não herdou a inclinação natural para o mal que todos nós carregamos.
      Deus, no seu infinito plano de amor e misericórdia para com todo o gênero humano, preservou a Virgem Maria do pecado, como é dito no Catecismo da Igreja: “Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria «foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão». O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como «cheia de graça». Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus. Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, «cumulada de graça» por Deus, tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX:
      "Por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição».”
     Rezemos junto com toda a Igreja o hino que é cantado na oração das Laudes, na Solenidade da Imaculada Conceição:

Irrompa nova alegria,
Ressoe cantos de amor:
Da velha Ana no seu seio
Palpita a mãe do Senhor.

Maria, glória do mundo,
De graça é plena e de luz:
Por culpa alguma atingida
Serás a mãe de Jesus.

Nascemos todos manchados
Pela culpa original:
Somente tu e teu filho
Sois livre de todo mal.

Davi, num só arremesso,
Derruba o gigante ao chão:
Teu “sim” atinge na fronte
A causa da perdição.

Ó pomba suave e humilde,
Brilhante mais do que o sol:
Da paz nos traz o ramo,
Voando em pleno arrebol.

Louvor e honra ao Deus trino,
Que tanto e tanto te amou,
Pois antes já do pecado
Da culpa te preservou.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lectio Divina das Bodas de Caná




O PRIMEIRO SINAL
TEXTO: JOÃO 2,1-12

COMENTÁRIOS DO TEXTO:
1) O nosso texto de hoje é mais conhecido como as Bodas de Caná e com ele se encerra a semana inaugural do evangelho de João. Este evangelho tem início com o Prólogo (Jo 1,1-18); depois os dois primeiros dias, com o testemunho de João Batista (Jo 1,19-34); depois vem a vocação dos discípulos, que ocupa os outros dois dias (Jo 1,35-51); e agora nosso texto, que tem o seu início “no terceiro dia”. Assim, se somarmos os quatro primeiros dias com esses três dias, depois quando acontecem as Bodas de Caná, teremos os sete dias que compõem a semana inaugural do quarto evangelho.
As Bodas de Caná encerram de forma magistral essa semana inaugural, com o primeiro dos sinais de Jesus. Esse “primeiro” sinal tem dois sentidos: o mais simples, que é o cronológico; e o mais simbólico, que é aquele que dará sentido a todos os outros sinais. Em outras palavras, quem consegue captar o sentido profundo e simbólico do sinal realizado por Jesus nas Bodas de Caná, tem a chave de leitura de todos os outros sinais.
No evangelho de João não se fala de milagres e sim de sinais. Um sinal não tem valor em sim mesmo. Tomemos o exemplo dos sinais de trânsito, eles não têm valor em si mesmo, mas apontam para uma realidade. Por isso, vamos perceber aos poucos que os milagres que são narrados no quarto evangelho devem ser lidos como sinais, como algo que aponta para uma realidade maior do que o próprio acontecimento milagroso.

Para ler o texto completo, clique aqui

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ícones - uma janela para a eternidade

   
     O ícone é uma imagem do invisível e tem seu fundamento na encarnação de Cristo, Aquele que se tornou a “imagem visível do Deus invisível”. Quando o iconógrafo escreve um ícone (o ícone, na compreensão oriental, não é pintado, e sim, escrito), ele o faz a partir da leitura orante da Palavra de Deus.
       A nossa aproximação dos ícones deve ser feita em espírito de fé, pois eles são janelas para a eternidade (uma janela é algo que pertence, automaticamente, a dois espaços), tornando-se, assim, um meio capaz de comunicar as riquezas da eternidade para nossa vida terrena. O exemplo da janela vai nos fazer compreender algumas características dos ícones que, para os ocidentais, são difíceis de perceber:
• As características humanas expressas nos ícones são voluntariamente diferenciadas (proporções, cores, noções de espaço, fisionomias), para dar uma noção clara de que aquele que é representado ali (Jesus, Maria ou algum santo), já vive em outra realidade. Isso nos faz lembrar as aparições do ressuscitado no Evangelho, quando os discípulos tinham dificuldade em reconhecê-lo.
• A beleza do ícone não esta na estética (como acontece em uma obra de arte) para não gerar sentimentos superficiais de piedade, mas necessita de um olhar de fé, que nos leva a uma interioridade, pois a contemplação de um ícone é feita com os olhos da alma.
• Os ícones nos exercitam para vivermos com maior profundidade a experiência litúrgica, em que a nossa fé é alimentada através de símbolos (ex: o Círio Pascal é Jesus Ressuscitado; a água é o Espírito Santo, etc). Introduzem-nos, assim, no mistério de Deus, não através de uma linguagem racional, mas através de uma linguagem simbólica.
• A luminosidade presente nos ícones (Jesus, Maria e os santos emanam sempre uma luz interior), mostra que os personagens retratados já estão na luz da glória, já estão Transfigurados.
Para ler esse artigo completo, clique aqui.
Para ver algumas imagens de ícones, clique aqui.

sábado, 4 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O combate a pedofilia na Igreja


      Nesta reportagem, retirado da agência de notícias ACI digital, podemos ver todo o trabalho da Igreja, em especial de Bento XVI, no combate a pedofilia.
      "VATICANO, 02 Dez. 10 / 04:45 pm (ACI).- O Secretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, Dom Juan Ignacio Arrieta, detalha em um extenso artigo como o então Cardeal Ratzinger e agora Papa Bento XVI foi e é a alma e artífice da reforma penal na Igreja Católica para enfrentar uma série de delitos graves, incluindo os abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero.
      O artigo de Dom Arrieta se intitula "A influência do Cardeal Ratzinger na revisão do sistema penal canônico", foi adiantado de modo resumido no L’Osservatore Romano e será publicado este sábado 4 de dezembro na revista italiana Civiltà Cattolica.
Neste texto o funcionário vaticano ressalta o "papel determinante que, neste processo de mais de vinte anos de renovação da disciplina penal, desempenhou a decidida ação do atual Pontífice, até o ponto de representar sem dúvida alguma, junto a tantas outras iniciativas concretas, uma das constantes que caracterizaram a ação de Joseph Ratzinger".
      Dom Arrieta faz um balanço da aplicação do Código de Direito Canônico aprovado em 1983 e os principais problemas em sua execução, que levou a Papa Bento XVI a pedir a adequação do Livro VI sobre as sanções na Igreja.
     Como primeiro resultado concreto desta tarefa, explica Dom Arrieta, está o rascunho que "nas próximas semanas, o Pontifício Conselho para os Textos Legislativos enviará a seus membros e consultores" para a adequação do mencionado Livro VI.
        O pedido de 1988 do Cardeal Ratzinger
     Em fevereiro de 1988, o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger, solicitou à Pontifícia Comissão para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canônico, presidida pelo Cardeal Rosalío Castelo Lara, que os procedimentos ante determinados casos graves sejam mais rápidos e simplificados.
     Este texto, comenta Dom Arrieta, "foi retomado durante os trabalhos que está realizando nestes momentos o Pontifício Conselho para os Textos Legislativos para revisar o Livro VI do Código".
Para o Secretário deste dicastério, a carta do Cardeal Ratzinger, "reflete, acima de tudo, a repugnância natural do sistema da Justiça para conceder como ‘ato de graça’ (dispensa das obrigações sacerdotais) algo que, em troca, é necessário impor como castigo (demissão do estado clerical)".
    "Com efeito, em ocasiões, querendo evitar as ‘complicações técnicas’ dos procedimentos estabelecidos no Código para castigar condutas delitivas, recorria-se a que o culpado pedisse ‘voluntariamente’ abandonar o ministério sacerdotal".
         Dom Arrieta assinala que "atuando deste modo, renunciava-se também à Justiça e, como assinalou o Cardeal Ratzinger, deixava-se injustamente de lado ‘o bem dos fiéis’. Esse era o motivo central da petição, e também a razão pela qual se fazia necessário dar prioridade, nestes casos, à imposição de justas sanções penais mediante procedimentos mais rápidos e singelos que os previstos no Código de Direito Canônico".
         Pastor Bonus
      Em junho de 1988, a constituição apostólica Pastor Bonus que modificou a organização da cúria Romana estabelecia em seu artigo 52 a jurisdição penal exclusiva da Congregação para a Doutrina da Fé, não só em relação aos delitos contra a fé ou na celebração dos sacramentos, mas também em relação aos "delitos mais graves encargos contra a moral".
Este texto, explica o Bispo Arrieta, foi proposto pela Congregação presidida pelo Cardeal Ratzinger em função da própria experiência.
      "Assim, e com respeito à situação anterior, a mudança da Constituição apostólica Pastor Bonus é evidentemente relevante, sobre tudo se for levado em consideração que esta vez se levava adiante no contexto normativo do Código de 1983 e, com referência aos delitos nele definidos, além do "direito próprio" desta Congregação. Toda uma categoria de delitos, que o Supremo Pontífice confiava à jurisdição exclusiva da Congregação para a Doutrina da Fé", explica o Bispo.
         Outras duas intervenções importantes
     O Secretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos explica que a primeira foi a preparação das Normas sobre os denominados "delicta graviora" nos anos 90, cujas últimas modificações foram publicadas pela Congregação para a Doutrina da fé em julho deste ano.
       "Essas Normas deram efetividade ao art. 52 da Constituição apostólica Pastor Bonus ao indicar em concreto quais eram os delitos contra a moral e os encargos na celebração dos sacramentos que terei que considerar como ‘particularmente graves’ e, portanto, da exclusiva competência da Congregação para a Doutrina da Fé", assinala.
        Outra intervenção do Papa, que é pouco conhecida, explica Dom Arrieta, é uma relacionada com a aplicação do sistema penal do Código de Direito Canônico nos lugares de missão, aonde é mais complicado aplicá-lo.
    As faculdades especiais, para atuar em situações penais graves, para a Congregação para a Evangelização dos Povos foram solicitadas em 1997 em uma assembléia plenária na participou como relator o então Cardeal Ratzinger.
       Estas disposições foram ampliadas no ano 2008 já sob o pontificado do Bento XVI, que também foram concedidas à Congregação para o Clero".

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Festa de Santo André na Igreja Ortodoxa





      Uma delegação da Santa Sé realiza a já tradicional visita ao patriarcado ecumênico de Constantinopla com motivo da festa de Santo André, que se celebra nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro.
    A iniciativa marca-se no habitual “intercâmbio de delegações pelas respectivas festas dos santos patronos, a 29 de junho em Roma para a celebração dos santos Pedro e Paulo e a 30 de novembro em Istambul, para a celebração de Santo André”, comunicou nessa segunda-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé.
      A delegação vaticana está guiada pelo presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, o cardeal Kurt Koch. O acompanham o secretário do dicastério, bispo Brian Farrell, e o oficial da Seção Oriental do mesmo, Andrea Palmieri. Em Istambul, irá se unir à delegação o núncio apostólico na Turquia, arcebispo Antonio Lucibello.
     O comunicado da Santa Sé explica que “a delegação da Santa Sé participará na solene Divina Liturgia presidida por Bartolomeu I, na igreja patriarcal do Fanal”.