domingo, 26 de setembro de 2010

Campanha para Presidente

      
     Escrevo esta postagem após rezar muito e refletir. Sei que uma opção política por um candidato representa muito para algumas pessoas por refletir a sua leitura da realidade, passando por sua linha política e econômica; por causa disso, a Igreja nunca indica candidatos.
      Hoje o Brasil enfrenta uma eleição muito difícil, especialmente para presidente, por estar em jogo a questão do aborto. Diferente de linhas políticas e econômicas, um católico não pode ter uma opinião favorável a este crime, mesmo que hoje tentem criar uma nomenclatura como: "saúde reprodutiva", dizendo que isto é uma questão de saúde.
       Não é minha intenção indicar ou fazer campanha para algum candidato, até porque todos os candidatos à Presidência têm  propostas diferentes daquilo que é o ensinamento da Igreja. Mas existe uma na qual esta diferença é mais clara: Dilma Rousseff, por suas próprias opiniões e pelo partido que ela representa, o PT. Abaixo vão alguns dados emportantes deste partido:
       Em setembro de 2007, no seu IIIº Congresso Nacional, o PT assumiu a descriminalização do aborto e a regulamentação do atendimento de todos os casos no serviço público, como programa de partido. E no dia 20 de fevereiro de 2010, no seu IVº Congresso Nacional, o PT manifestou ‘apoio incondicional’ ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) editado pelo Presidente Lula, no final de 2009. O programa inclui entre outros temas, a defesa da descriminalização do aborto.
       O PT puniu os deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por se recusarem a assinar o PL (projeto de lei) que tornava livre a prática do aborto…
       Mais recentemente, em 16 de julho de 2010, a Ministra Nilceia Freire, na linha da política do Senhor Presidente da República, propôs a liberação total do aborto em toda América Latina através do Consenso de Brasília.
      Peço encarecidamente a todos os que têm fé que reflitam no íntimo de suas consciências, porque nenhuma forma de bem é verdadeiramente bem se vai contra a nossa fé e contra o dom da vida que é sagrado. Vejamos o que diz o catecismo da Igreja:
         "2272. A colaboração formal num aborto constitui falta grave. A Igreja pune com a pena canônica da excomunhão este delito contra a vida humana. «Quem procurar o aborto, seguindo-se o efeito («effectu secuto») incorre em excomunhão latae sententiae (49), isto é, «pelo facto mesmo de se cometer o delito» (50) e nas condições previstas pelo Direito (50). A Igreja não pretende, deste modo, restringir o campo da misericórdia. Simplesmente, manifesta a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente que foi morto, aos seus pais e a toda a sociedade."
      Peçamos a Virgem Maria, aquela que preferiu correr o risco de morrer em um apedrejamento público para acolher a vida do Nosso Salvador, para que o Brasil não dê mais passos na direção da aprovação deste grande crime que é o aborto.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Encontro do Movimento da Transfiguração em Salvador



      No dia 25 de setembro estarei em um encontro do Movimento em Salvador; o tema será da carta de São Paulo ao seu colaborador Timóteo, onde  dele diz: ”Eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus”(II Tim 1,6). Neste encontro teremos a oportunidade de mergulhar na riqueza insondável da Palavra de Deus, pelo método da Lectio Divina. Teremos também um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, e concluiremos nosso dia com a missa celebrada pelo padre Lázaro.
    O local do encontro será o colégio Nossa Senhora da Salete, iniciando às 8 horas e  encerrando às 16 horas.
       Maiores informações com Erasma, pelo telefone 3358 2076 e 99825989.
    Pedimos a todos orações por este encontro e por uma série de atividades ligadas ao Movimento que, nas próximas postagens, falarei. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Papa vira nova página para a Igreja Católica no Reino Unido

Segue abaixo um excelente comentário da visita do Papa pela agência de noticias zenit:

"A visita papal alcança um inédito reconhecimento para os católicos por parte de instituições e da sociedade
Por Edward Pentin
LONDRES, domingo, 19 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Após os dois primeiros dias da visita papal, concentrados sobretudo em assuntos de Igreja-Estado, os dois últimos dias se tornaram muito mais pessoais e pastorais.
A dimensão institucional da viagem teve etapas pouco comentadas na manhã deste sábado, quando, na casa do arcebispo de Westminster, recebeu em audiência privada o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, e o líder da oposição, Harriet Harman.
O Santo Padre deu seus pêsames a Cameron pelo recente falecimento do seu pai, falou com cada um dos políticos durante cerca de 20 minutos e lhes entregou como lembrança uma medalha do seu pontificado.
Cameron, anglicano, presenteou o Papa com uma cópia da primeira edição do livro do novo beato, John Henry Newman, "Apologia pro vita sua", impressa em 1864, junto a um recorte de jornal que descreve um serviço religioso presidido pelo cardeal de Edgbaston, Birmingham.
Um momento significativo das relações institucionais que esta visita abriu aconteceu na sexta-feira à noite, quando se realizou um jantar de trabalho entre o governo do Reino Unido e a delegação papal, na Lancaster House de Londres. O tema foi a luta comum contra a fome e o subdesenvolvimento.
As demais atividades do sábado, a partir das 10h, deram o tiro de largada para uma maratona de celebrações litúrgicas e encontros pastorais, que começou com a Missa na catedral do Preciosíssimo Sangue do Nosso Senhor Jesus Cristo, em Westminster. A liturgia desta catedral de estilo bizantino, consagrada em 1910, foi tão impressionante que alguns fiéis se comoveram até as lágrimas.
O Santo Padre expressou seu "profundo pesar" por abusos sexuais cometidos por sacerdotes e definiu tais abusos como "crimes atrozes", que provocaram "a vergonha e a humilhação" da Igreja.
Ele enquadrou estes delitos no contexto do sofrimento de Cristo: "Na vida da Igreja, em suas provas e tribulações, Cristo continua, segundo a expressão genial de Pascal, estando em agonia até o fim do mundo".
O Pe. Jonathan How, porta-voz da Conferência Episcopal da Inglaterra e do País de Gales, explicou a ZENIT que o Papa deu um sentido transcendente, à luz do sofrimento de Cristo, ao escândalo dos abusos cometidos por clérigos.
"Se nos sentimos envergonhados e humilhados pelos abusos, não fazemos mais que compartilhar o que as vítimas e Cristo experimentaram", esclareceu.
Confirmação na fé
Os peregrinos que participaram da Missa do sábado e da vigília no Hyde Park procediam de todos os lugares da Grã-Bretanha. Dan Williams de Cardiff confessou a ZENIT que um evento como este "só acontece uma vez na vida" e que espera que sirva para "reforçar a fé" no país.
Billy Macauley, que havia acompanhado o Santo Padre desde Glasgow, reconheceu que a visita papal foi "uma grande bênção", e que a Missa no Bellahouston Park foi "muito potente".
"É difícil imaginar que as palavras possam ter tanto significado para as pessoas; por isso rezamos para que o Santo Padre, guiado pelo Espírito Santo, continue confirmando na fé", afirmou.
Depois da Missa, cerca de 2.500 jovens das dioceses de Inglaterra, País de Gales e Escócia se reuniram na praça em frente à catedral, para cumprimentar o Bispo de Roma.
"Peço a cada um, em primeiro lugar - disse o Papa aos jovens - que olhe para o interior do próprio coração. Que pense em todo o amor que seu coração é capaz de receber e em todo o amor que é capaz de oferecer."
Como se esperava, o Santo Padre se reuniu mais tarde com 5 pessoas que sofreram abusos por parte de clérigos: 3 das vítimas eram de Yorkshire, 1 era de Londres e 1 da Escócia.
Uma fonte próxima das vítimas revelou à BBC que passaram cerca de 40 minutos com o Papa, "um bom período de tempo, (...) mais longo que o concedido ao primeiro-ministro".
O centro de Londres transformado
Às 18h do sábado, houve um momento que muitos britânicos e o Papa recordarão para sempre: a viagem, no papamóvel, percorrendo o coração de Londres. Mall, a grande avenida que conduz ao palácio de Buckingham, sinônimo de império, esplendor e momentos cruciais para a história do país, ficou decorada com enormes bandeiras do Vaticano e da União.
Todos aplaudiram - ainda que com o típico ar britânico reservado - durante a passagem do papamóvel, cercado por uma equipe de guarda-costas que caminhavam rapidamente. Entre a multidão, muitos começaram a correr para acompanhar seu ritmo, até que chegou ao último quilômetro de distância do Hyde Park, onde presidiu uma vigília na véspera da beatificação do cardeal John Henry Newman.
O Papa guiou milhares de fiéis em uma belíssima cerimônia de vigília de oração e adoração. Infelizmente, devido às inquietudes surgidas pela segurança, só puderam entrar as pessoas que tinham ingressos, deixando milhares no exterior, orbigadas a acompanhar a cerimônia através dos telões colocados no outro lado da parede que foi construída para esta ocasião.
Em seu discurso, o Papa ilustrou tudo o que os jovens católicos podem aprender com o cardeal Newman. Também se referiu ao exemplo dos mártires católicos e acrescentou que, ainda que os católicos de hoje não sejam esquartejados por sua fé, frequentemente são ridicularizados. Afirmou que temos de suportar isso, na certeza de que a "bondosa luz" da fé "nos mostrará o caminho".
Mais uma vez, estavam presentes pessoas de todas as idades e culturas, inclusive as mais jovens, com seus moletons de capuz, sinal comum de rebelião frente à autoridade, e todos se recolheram em profunda oração.
Para mim, pessoalmente, como católico britânico, ver o Vigário de Cristo atravessando lugares tão familiares como o Palácio de Buckingham, dando a bênção no Hyde Park, foi uma experiência quase surreal, algo que nunca imaginei que veria.
Talvez mais que o discurso no Westminster Hall na sexta-feira, nesses momentos tive a impressão de que a Igreja Católica conseguiu verdadeiramente ser aceita na Grã-Bretanha. Agora começa um novo capítulo para os católicos britânicos, que deixam para trás os problemas passados da Igreja Católica, a quem este país deve suas mais profundas raízes culturais.

domingo, 19 de setembro de 2010

Último dia da visita de Bento XVI ao Reino Unido


     Hoje, dia 19 de setembro de 2010, é o último dia da visita do Papa a Inglaterra. Esta visita foi considerada por muitos como a mais difícil do seu pontificado, muito embora, ele já tenha enfrentado grandes desafios na visita a Terra Santa e a Turquia, país de maioria mulçumana.
     Mais uma vez Bento XVI demonstrou serenidade e força ao enfrentar, com tranquilidade e sem medo, o anúncio corajoso do evangelho. O que mais surpreendeu foi a calorosa acolhida que o povo fez ao Papa, superando os mais otimistas. A visita foi coroada de êxito e sucesso, apesar dos protestos contra a visita ter sido tão alardeados pela imprensa, o que, na verdade, foi feito por pequenos grupos; o que não pode ser comparado às milhares de pessoas que participaram das celebrações e das festas de boas vindas.
    Neste momento que escrevo o Papa realiza a beatificação do cardeal Newman, que se converteu do anglicanismo para a Igreja Católica e se tornou um dos grandes teólogos do seu tempo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

PAPA NO REINO UNIDO: O CORAÇÃO DA INGLATERRA É CRISTÃO


Discurso no palácio real de Holyroodhouse

Segue abaixo o discurso na íntegra do Santo Padre diante da rainha da Inglaterra. Nele, podemos perceber de maneira clara que as críticas às suas palavras são fruto de preconceitos de pequenos grupos, que a mídia gosta de publicar.  


Majestade:
Obrigado pelo seu gentil convite a visitar oficialmente o Reino Unido e por suas atentas palavras de saudação em nome do povo britânico. Ao agradecer Vossa Majestade, que me seja permitido estender minha saudação a todos os povos do Reino Unido e oferecer minha amizade a todos e a cada um.
É um prazer começar minha viagem cumprimentando os membros da Família Real, agradecendo particularmente Sua Alteza Real, o Duque de Edimburgo, pelo cordial acolhimento que me foi oferecido no aeroporto de Edimburgo. Expresso meu agradecimento igualmente aos atuais governos da Vossa Majestade e também aos anteriores, e a todos aqueles que trabalharam com eles para tornar possível esta ocasião, incluindo Lord Patten e o ex-secretário de Estado Murphy. Também agradeço vivamente o trabalho do "All-Parliamentary Group on the Holy See", que contribuiu enormemente para o fortalecimento das relações amistosas entre a Santa Sé e o Reino Unido.
Ao começar minha visita ao Reino Unido na capital histórica da Escócia, saúdo em particular o primeiro-ministro Salmond e os representantes do Parlamento escocês. Como as Assembleias galesa e norte-irlandesa, que o Parlamento escocês cresça para ser uma expressão das boas tradições e da cultura própria dos escoceses, e se esforce em servir aos seus melhores interesses com um espírito de solidariedade e preocupação pelo bem comum.
O nome da Holyroodhouse, a residência da Vossa Majestade na Escócia, recorda a "Santa Cruz" e evoca as profundas raízes cristãs que ainda estão presentes em todos os âmbitos da vida britânica. Os reis da Inglaterra e da Escócia foram cristãos desde tempos muito antigos e contam com destacados santos, como Eduardo o Confessor e Margarida da Escócia. Como é de seu conhecimento, muitos deles exerceram conscientemente suas tarefas de governo à luz do Evangelho e, dessa forma, modelaram profundamente a nação em torno do bem. Foi assim que a mensagem cristã se tornou parte integral da língua, do pensamento e da cultura dos povos destas ilhas durante mais de mil anos. O respeito dos seus antepassados pela verdade e pela justiça, pela misericórdia e pela caridade, chegam até vós por meio de uma fé que continua sendo uma força poderosa para o bem do vosso reino e pelo maior benefício de cristãos e não-cristãos por igual.
Encontramos muitos exemplos dessa força do bem na longa história da Grã-Bretanha. Inclusive em tempos relativamente recentes, devido a figuras como William Wilberforce e David Livingstone, a Grã-Bretanha interveio diretamente para deter o tráfico internacional de escravos. Inspiradas pela fé, mulheres como Florence Nightingale serviram os pobres e doentes e estabeleceram novos métodos na assistência de saúde que posteriormente se difundiram em toda parte. John Henry Newman, cuja beatificação celebrarei proximamente, foi um dos muitos cristãos britânicos da sua época, cuja bondade, eloquência e trabalho honraram seus conterrâneos. Todos eles - e como estes muito outros - se inspiraram em uma fé robusta, que germinou e se alimentou nestas ilhas.
Também agora, podemos recordar como a Grã-Bretanha e seus dirigentes enfrentaram a tirania nazista, que desejava erradicar Deus da sociedade e negava nossa comum humanidade a muitos, especialmente aos judeus, a quem não consideravam dignos de viver. Recordo também a atitude do regime com relação aos pastores cristãos ou religiosos que proclamaram a verdade no amor, se opuseram aos nazistas e pagaram por isso com suas vidas. Ao refletir sobre os grandes ensinamentos do extremismo ateu do século XX, jamais podemos esquecer como a exclusão de Deus, da religião e da virtude na vida pública conduz finalmente a uma visão fragmentada do homem e da sociedade e, por conseguinte, a uma visão "redutiva da pessoa e do seu destino" (Cáritas in veritate, 29).
Há 65 anos, a Grã-Bretanha teve um papel essencial na construção do consenso internacional de pós-guerra, que favoreceu a criação das Nações Unidas e marcou o começo de um período de paz e prosperidade na Europa, até então desconhecido. Nos últimos anos, a comunidade internacional acompanhou de perto os acontecimentos na Irlanda do Norte, que conduziram à assinatura do Acordo da Sexta-feira Santa e à restituição de responsabilidades à Assembleia da Irlanda do Norte. O governo da Vossa Majestade e o governo da Irlanda, junto aos dirigentes políticos, religiosos e civis da Irlanda do Norte, ajudaram a chegar a uma solução pacífica do conflito. Incentivo todos a continuarem percorrendo juntos, com valentia, o caminho traçado rumo a uma paz justa e duradoura.
Ao ver o exterior, o Reino Unido continua sendo, política e economicamente, uma figura chave no âmbito internacional. Vosso governo e vosso povo são os construtores de ideias que influenciam muito além das ilhas britânicas. Isso lhes impõe uma especial obrigação de agir com sabedoria em prol do bem comum. Da mesma forma, dado que suas opiniões têm uma audiência tão ampla, os meios de comunicação britânicos têm uma responsabilidade mais grave que a maioria e uma maior oportunidade para promover a paz das nações, o desenvolvimento integral dos povos e a difusão dos autênticos direitos humanos. Que todos os britânicos continuem vivendo em coerência com os valores da honestidade, do respeito e da imparcialidade que os tornaram merecedores da estima e da admiração de muitos.
Na atualidade, o Reino Unido se esforça por ser uma sociedade moderna e multicultural. Que nesta exigente empresa, mantenha sempre seu respeito por esses valores tradicionais e expressões culturais que as formas mais agressivas do secularismo já não valorizam ou nem sequer toleram. Que isso não enfraqueça a raiz cristã que sustenta suas liberdades; e que este patrimônio, que sempre buscou o bem da nação, sirva constantemente de exemplo para o vosso governo e vosso povo, frente aos dois bilhões de membros da Commonwealth e da grande família de nações de fala inglesa no mundo inteiro.
Que Deus abençoe Vossa Majestade e todos os habitantes do vosso Reino. Obrigado.”
Tradução da agencia de noticia zenit

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Visita de Bento XVI ao Reino Unido

     
      Nesta quinta 16 de setembro de 2010 o Papa Bento XVI chegou  em Edimburgo, na Escócia, para iniciar uma visita oficial e pastoral de quatro dias ao Reino Unido. Esta visita é considerada uma das mais difíceis a ser realizada:  primeiro, porque no Reino Unido, historicamente, a Igreja Católica sempre foi uma minoria perseguida; segundo, a Inglaterra  é um hoje um dos países que têm políticas mais agressivas naquilo que podemos chamar de laicismo.
      Na Inglaterra as pessoas perdem o emprego por usarem um crucifixo ou por se dispor a rezar por alguém; existe hoje uma verdadeira perseguição religiosa: a fé só pode ser vivenciada em lugares restritos e de forma pessoal, por isso, podemos imaginar o grande desafio para as celebrações públicas do Santo Padre e seu translado pelas vias publicas no “Papa-móvel”. Ainda mais com a mensagem do Papa de preservar as grandes verdades que sustentam a identidade ocidental cristã, como: a defesa da vida em todos os seus estágios, a família composta por um homem e uma mulher e a plena liberdade religiosa.
      Rezemos para que Deus de força e coragem para que Bento XVI possa, com destemor, anunciar o evangelho neste país tão secularizado; e que esta visita possa produzir muitos frutos.      

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Visitas em Palmas

     Nos dias que estivemos em Palmas, visitamos dois lugares em especial: primeiro, as Irmãs Clarissas capuchinhas que residem em Palmas; foi uma oportunidade de conhecer mais um carisma na Igreja. A segunda foi a comunidade Sementes do Verbo, da qual conhecíamos alguns membros e o casal fundador desta comunidade: Georges e Marie-Josette Bonneval


Nestes dois lugares podemos contemplar a riqueza da Igreja e  sua beleza nos seus múltiplos carismas, nas suas formas mais antigas e nas mais novas, revelando assim a ação do Espírito Santo  que gera unidade na diversidade.


Vejamos as fotos destas visitas:   
       
       Irmãs Clarissas






Comunidade Sementes do Verbo







segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Retiro do Movimento da Transfiguração em Palmas-TO

      Nos dias 10, 11 e 12 de setembro aconteceu o primeiro retiro do Movimento da Transfiguração na cidade de Palmas-TO. O tema do retiro foi "Tua Palavra é luz para os meus passos e lâmpada para os meus pés". Tivemos palestras sobre a Lectio Divina e exercícios da mesma com os textos do evangelho de João: Jesus e Nicodemos (Jo 3), A cura do paralítico (Jo 5) e as Bodas de Caná (Jo 2). Também rezamos a Liturgia das Horas com as laudes, vésperas e completas.
      Tudo isso, nos introduziu num relacionamento com Deus através de sua Palavra e da Liturgia, intercalados com momentos de partilha e fraternidade.
      Seguem abaixo algumas fotos do retiro:



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Bento XVI saúda os Judeus pelo ano novo

                                                                          
 "O Papa Bento XVI enviou um telegrama à Comunidade judia de Roma pelo começo do novo ano judeu, o dia do perdão e a festa dos tabernáculos, no qual pediu a todos uma maior vontade de promover a justiça e a paz.
Na mensagem dirigida a Ricardo Di Segni, rabino chefe da Comunidade judia de Roma, o Papa assinala que lhe é “grato formular suas mais cordiais e sinceras felicitações tanto para Ele, como para toda a Comunidade judia de Roma, junto ao desejo de que estas celebrações possam contribuir com numerosas bênçãos do Eterno e serem fonte de íntima alegria”.
Conforme informa a Rádio Vaticano, o Santo Padre deseja de coração que possa “crescer em todos nós a vontade de promover a justiça e a paz, das quais tem tanta necessidade o mundo de hoje”.
Com sentimentos de gratidão e afeto, o Pontífice recorda finalmente sua visita ao Templo Mor realizada no dia 17 de janeiro quando o Pontífice visitou a Sinagoga de Roma. “Que Deus em sua bondade, proteja toda a comunidade e nos conceda poder crescer, em Roma e no mundo, através da amizade recíproca”, acrescentou o Papa. "

Noticia retirada do Site:acidigital

Segue abaixo uma explicação do que é o ano novo judaico apartir de judeus catolicos retirado do blog Hebreus Catolicos:

 

"Segundo a tradição o Ano Novo judaico é o aniversário da Criação, tendo D-us começado a contagem ao sexto dia, pois foi o dia da criação do Homem, que foi a unica criatura com capacidade da percepção de HaShem como Criador.
Chamado de Rosh HaShaná, que literalmente quer dizer "o primeiro do ano" e calha a 9 de Setembro, sendo que a Lua Nova aparece no pôr do sol de 8 de setembro e é quando se inicia um novo dia na tradição judaica, tal como o sábado é iniciado ao por do sol de sexta-feira e a semana começa ao por do sol de sábado.
A tradição festiva costuma, comer maçãs com mel, romãs, tâmaras como aperitivos em geral doces para representar um ano bom, e os pratos desse dia são em geral Cabeça de peixe, pois Rosh também quer dizer cabeça ou primeiro."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Natividade de nossa Senhora

Icone de Santanna mãe de Maria

No dia 8 de setembro a Igreja celebra o nascimento de Nossa Senhora. Rezemos, junto com toda a Igreja, o hino cantado na oração das Laudes:

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Dona e Senhora da terra, 
do céu Rainha sem par, 
Virgem Mãe que um Deus encera, 
suave Estrela do mar! 

Tua beleza fulgura, 
cingida embora de véus, 
pois nos trouxeste, tão pura, 
o próprio Filho de Deus. 

Hoje é o teu dia: nasceste; 
vieste sem mancha à luz: 
com teu natal tu nos deste 
o do teu Filho Jesus. 

Em ti celeste e terrena, 
o nosso olhar se compraz, 
Rainha santa e serena, 
que a todos trazes a paz. 

Louvado o Deus trino seja, 
suba ao céu nosso louvor, 
pois quis tornar Mãe da Igreja 
a própria Mãe do Senhor.
.

Concluímos com a oração do dia:

Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas os tesouros da vossa graça: e assim como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a festa do seu nascimento aumente em nós a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Retiro do Movimento da Transfiguração em Palmas (TO)

      Nos dias 10, 11 e 12 de setembro acontecerá o primeiro retiro do Movimento em Palmas-TO, com o tema ¨TUA PALAVRA É LAMPADA PARA OS MEUS PASSOS, LUZ PARA O MEU CAMINHO” (SL 118/119, 105). O local do retiro será a Chácara Adorai.
      No retiro teremos momentos de Lectio Divina, método de leitura orante usado na Igreja desde os primeiros séculos; rezaremos também a Liturgia das horas, oração oficial da Igreja; e como ponto culminante, participaremos da Celebração Eucarística, tudo isso aliado a momentos de fraternidade e partilha.
      Pedimos a todos oração para que este retiro possa produzir bastantes frutos na vida dos participantes. Quem desejar mais informações, ou até participar, entrar em contato com Claudinei pelo telefone: (63) 84032141.
      Veja abaixo as fotos do local do retiro:

sábado, 4 de setembro de 2010

Mineiros soterrados no Chile recebem terços abençoados pelo Papa Bento XVI



      O Cardeal Francisco Javier Errázuriz levou 33 terços abençoados pelo Papa Bento XVI aos mineiros soterrados na mina. Estes terços foram enviados pelo Papa como sinal da sua proximidade e oração pelos mineiros que vivem uma situação particularmente difícil.
      Unamo-nos, assim, ao santo Padre, em oração pelos mineiros que estão presos a setecentos metros de profundidade e precisam ter força para esperar pelo menos quatro meses para serem resgatado.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Encontro dos ex-alunos de Bento XVI



      Nos dias 27 a 30 de agosto, no centro de congressos "Mariápolis" de Castel Gandolfo foi realizado o encontro dos ex-alunos de Bento XVI. Participaram cerca de 40 antigos alunos do atual Pontífice, que apresentaram com ele sua tese de doutorado, quando Ratzinger era professor de várias universidades da Alemanha.
      Os encontros do Pontífice com seus ex-alunos datam de março de 1977, quando foi nomeado pelo Papa Paulo VI Arcebispo de Munique e Freising. Todos os anos se realizam estes eventos. O tema do encontro deste ano foi “A Hermenêutica do Concílio Vaticano II”. Os ex-alunos compartilharam com o Santo Padre momentos de oração e reflexão.
      Um dos ex-alunos participantes é o Bispo Hans-Jochen Jaschke, que explicou que o Ratzinger Schülerkreis (nome do grupo dos ex-alunos) “é uma mistura entre um ‘clube de veteranos’ e um encontro acadêmico. Todos crescemos, nos desenvolvemos. Conhecemo-nos há tanto tempo”.
      “Este ‘Schülerkreis’, ‘Círculo de estudantes’, foi fundado originalmente por nós, alunos. Logo, um dia, convidamos o professor e arcebispo de Munique, Ratzinger. Desde que é Papa foi ele quem tomou a iniciativa e começou a convidar-nos a Roma. Também hoje em dia se falamos com o Santo Padre, em um certo ponto volta a ser nosso velho professor”, indicou.
      “No sábado passado, o Santo Padre passou um pouco de tempo conosco, constituímos dois grupos: um pela manhã, outro pela tarde. Era como nos velhos tempos, como algum dos cursos que tivemos com ele. Ele conduziu o encontro, escutou com muita atenção e a cada certo tempo intervinha. Foi uma discussão muito agradável, sóbria e amigável”, acrescentou Dom Jaschke.