domingo, 26 de setembro de 2010

Campanha para Presidente

      
     Escrevo esta postagem após rezar muito e refletir. Sei que uma opção política por um candidato representa muito para algumas pessoas por refletir a sua leitura da realidade, passando por sua linha política e econômica; por causa disso, a Igreja nunca indica candidatos.
      Hoje o Brasil enfrenta uma eleição muito difícil, especialmente para presidente, por estar em jogo a questão do aborto. Diferente de linhas políticas e econômicas, um católico não pode ter uma opinião favorável a este crime, mesmo que hoje tentem criar uma nomenclatura como: "saúde reprodutiva", dizendo que isto é uma questão de saúde.
       Não é minha intenção indicar ou fazer campanha para algum candidato, até porque todos os candidatos à Presidência têm  propostas diferentes daquilo que é o ensinamento da Igreja. Mas existe uma na qual esta diferença é mais clara: Dilma Rousseff, por suas próprias opiniões e pelo partido que ela representa, o PT. Abaixo vão alguns dados emportantes deste partido:
       Em setembro de 2007, no seu IIIº Congresso Nacional, o PT assumiu a descriminalização do aborto e a regulamentação do atendimento de todos os casos no serviço público, como programa de partido. E no dia 20 de fevereiro de 2010, no seu IVº Congresso Nacional, o PT manifestou ‘apoio incondicional’ ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) editado pelo Presidente Lula, no final de 2009. O programa inclui entre outros temas, a defesa da descriminalização do aborto.
       O PT puniu os deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por se recusarem a assinar o PL (projeto de lei) que tornava livre a prática do aborto…
       Mais recentemente, em 16 de julho de 2010, a Ministra Nilceia Freire, na linha da política do Senhor Presidente da República, propôs a liberação total do aborto em toda América Latina através do Consenso de Brasília.
      Peço encarecidamente a todos os que têm fé que reflitam no íntimo de suas consciências, porque nenhuma forma de bem é verdadeiramente bem se vai contra a nossa fé e contra o dom da vida que é sagrado. Vejamos o que diz o catecismo da Igreja:
         "2272. A colaboração formal num aborto constitui falta grave. A Igreja pune com a pena canônica da excomunhão este delito contra a vida humana. «Quem procurar o aborto, seguindo-se o efeito («effectu secuto») incorre em excomunhão latae sententiae (49), isto é, «pelo facto mesmo de se cometer o delito» (50) e nas condições previstas pelo Direito (50). A Igreja não pretende, deste modo, restringir o campo da misericórdia. Simplesmente, manifesta a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente que foi morto, aos seus pais e a toda a sociedade."
      Peçamos a Virgem Maria, aquela que preferiu correr o risco de morrer em um apedrejamento público para acolher a vida do Nosso Salvador, para que o Brasil não dê mais passos na direção da aprovação deste grande crime que é o aborto.

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