quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Pe. Alexandre - Missa dos 10 anos de ordenação sacerdotal

No dia 25 de dezembro participamos da missa dos 10 ano de ordenação sacerdotal do Pe. Francisco Alexandre (meu irmão). A missa foi celebrada no jardim da capela do Santo Lenho, na cidade de Natal/RN, e teve a participação dos nossos familiares e amigos, onde juntos pudemos a gradecer a Deus pelo dom do sacerdócio e por tudo o que Deus realizou durante estes 10 anos através do Pe. Alexandre.
Veja abaixo as fotos:













segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal 2012


Estamos no ano da fé e desejo que todos neste Natal possam renovar sua fé no nascimento do Menino Jesus, no grande e infinito amor do Pai, que enviou seu Filho para nos salvar, encarnando-se no ventre da Virgem Maria, pela ação do Espírito Santo.
Esta fé no Deus que se fez homem para nos salvar na pessoa de Jesus, que , no Natal, contemplamos na manjedoura. Ele é o motivo da nossa alegria, das nossas festas e das luzes, e é com esta fé que desejamos a todos um feliz e santo Natal.

FELIZ NATAL

Para motivar esta alegria, coloco abaixo o solene anúncio das calendas do Natal:
Anunciamo-vos, irmãos, uma boa notícia,uma grande alegria para todo o povo: escutai-a com o coração alegre.
Tinham passado milhares e milhares de anos desde que, no princípio, Deus criou o céu e a terra e fez o homem à sua imagem e semelhança: e milhares e milhares de anos desde que cessou o dilúvio e o Altíssimo fez resplandecer o arco-íris, sinal de aliança e de paz. Cerca de dois mil anos depois que Abraão,nosso pai na fé, deixou a sua pátria; mil duzentos e cinquenta anos depois que os israelitas, guiados por Moisés, saíram do Egito; mil anos depois da unção de Davi como rei; no ano 752 da fundação de Roma: no ano 42 do império de Cesar Augusto, enquanto sobre toda a terra reinava a paz, há 2012 anos, em Belém de Judá, humilde povoação de Israel, ocupado então pelos romanos, numa gruta, porque não tinham lugar na pousada de Maria Virgem, esposa de José, da casa e família de David,
Nasceu Jesus, Deus eterno, Filho do eterno Pai e homem verdadeiro, chamado Messias e Cristo, que é o salvador que a humanidade esperava.

São os votos de Cesar e Marjorie
Movimento da Transfiguração

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Posse de Dom Gregório Paixão na Diocese de Petrópolis/RJ

No dia 15 de dezembro, sábado, viajamos para a cidade de Petrópolis/RJ para participarmos da posse de Dom Gregório Paixão, como bispo da Diocese de Petrópolis. Para mim foi uma grande alegria, pois, além de estar muito feliz por participar deste momento tão importante na vida de Dom Gregório, tive a oportunidade de rever a cidade de Petrópolis, com toda sua história ligada ao período imperial do Brasil. 
Ficamos hospedados na casa das Irmãs de Belém, juntamente com um grupo de pessoas que também tinham vindo para participar da posse de Dom Gregório, entre elas o Pe. Carlos André - de Salvador, Ir. Graça - secretária de D. Walmor, de Belo Horizonte/MG e as irmãs franciscanas Ir. Adalgisa e Ir Francisca. Ainda neste dia tivemos a oportunidade de nos encontrar  com D. Gregório na sua nova casa. 
No dia 16, domingo, participamos da belíssima solenidade de posse na Catedral, que é dedicada a São Pedro de Alcântara. Após a solenidade, participamos do coquetel em homenagem a Dom Gregório para os convidados que vieram de outras cidades.
Veja abaixo algumas fotos:


Residência episcopal da Diocese de Petrópolis/RJ












Junto com D. Gregório e Ir. Graça

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Posse de Dom Gregório Paixão, OSB



Dom Gregório Paixão nasceu em Aracaju (Sergipe) em 03 de novembro de 1964.
É filho de José Gregório e Josefa Bernadete Paixão Gregório e possui quatro irmãos, sendo um deles monge beneditino. Cursou o ensino fundamental e médio no Colégio Salesiano de Aracaju. Ingressou no Mosteiro de São Bento da Bahia em 1983, professando solenemente em 1989.
No Mosteiro de São Bento da Bahia exerceu quase todos os ofícios monásticos, como o de Bibliotecário; Mestre de Coro; Organista; Mestre de Noviços; Ecônomo; Arquivista; Prior, dentre outros. 
Durante o período de formação cursou Piano e Órgão de Tubos no Instituto de Música da Universidade Católica do Salvador. Estudou artes plásticas no atelier do renomado pintor Waldo Robatto. 
Em 1987, foi enviado para o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro a fim de cursar Filosofia e Teologia na Escola da Congregação Beneditina do Brasil, vinculada ao Pontifícium Athenaeum Anselmianum, de Roma, recebendo nota máxima pela tese “O Panteão Nagô, Aspectos Hagiográficos do Candomblé da Bahia, Elementos Míticos e Históricos”. 
Em 18 de julho de 1992 foi ordenado diácono por Dom Ricardo Weberberger, OSB e, em 21 de março de 1993, foi ordenado presbítero por Dom Lucas Cardeal Moreira Neves. 

Possui doutorado em Antropologia Cultural pela Universidade Aberta de Amsterdã (Holanda), da qual é professor convidado desde 1998. Foi Diretor do Colégio São Bento da Bahia; da Faculdade São Bento, assim como da Revista Análise e Síntese. Lecionou Língua Grega, Antropologia Cultural e Homilética.
Possui 14 livros publicados, além de diversos artigos escritos para revistas nacionais e estrangeiras. Em 29 de julho de 2006 foi eleito bispo de Fico, na Mauritânia, trabalhando como bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, sendo também Secretário Geral do Regional Nordeste 3, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e membro titular do Conselho de Cultura do Estado da Bahia.
Atualmente Dom Gregório é bispo referencial para a Cultura, da CNBB. No dia 10 de outubro de 2012 o Santo Padre, o Papa Bento XVI, o elegeu bispo da Diocese de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

#BXVInotwitter – Ações Comemorativas



Sou Católico Porque...

Convidamos todos os católicos a demonstrarem sua alegria por serem católicos no próximo dia 12/12/2012. O nosso Santo Padre o Papa #BXVI enviará o seu primeiro tuite, é dia de Nossa Senhora de Guadalupe e um novo apostolado será lançado com o intuito de sanar algumas dúvidas que católicos e não católicos têm sobre fé, espiritualidade entre outros.

Todos os católicos que estão presentes nas redes sociais estão convidados para apoiar a campanha, em especial aqueles que desenvolvem apostolado on-line ou são agentes de Pastoral da Comunicação (PASCOM). Replique este texto em seu blog ou perfil nas redes sociais e convide seus contatos a participar dessa comemoração.

Vamos mostrar ao mundo o carinho que o Brasil Católico nutre por seu Pastor e o nosso orgulho de ser Católico!

Quando: 12 de dezembro.
Concentração: a partir das 11h00
Onde: Twitter, Facebook, Orkut, etc.
Mote: #soucatolicoporque e #BXVInotwitter – Colocar no título dos posts dos blogs para os “robôs” dos sistemas de busca captarem.




Sugestões de mensagens para as redes sociais:

#soucatolicoporque  A Igreja católica oferece a única visão coerente da história do Cristianismo.

#soucatolicoporque A Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual as portas do inferno não podem e não prevalecerão.

#soucatolicoporque O Catolicismo não é dividido formalmente, nem é sectário.

#soucatolicoporque A Unidade católica faz o Cristianismo e Jesus mais acreditáveis para o mundo

#soucatolicoporque  O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã.

#soucatolicoporque O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (1 Cor 12, 25- 26).

#soucatolicoporque  O Catolicismo evita o relativismo teológico, por meio da certeza dogmática, que é centralizada no papado.

#soucatolicoporque  O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, impedindo assim a divisão do verdadeiro Cristianismo.

#soucatolicoporque  O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante.

#soucatolicoporque  O Catolicismo rejeita a "Igreja Estatal" que conduziu os governos a dominar politicamente o Cristianismo.

Bento XVI unindo os católicos no twitter! #BXVInotwitter
Bento XVI semeia o evangelho no Twitter #BXVInotwitter

O reino de Deus está no meio de nós, agora também em sementes de 140 caracteres. #BXVInotwitter

Por Alex Camillo

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mosteiro Beneditino Feminino em Campos do Jordão/SP

No dia 8 de dezembro de 2012, na Solenidade da Imaculada Conceição, participamos da missa no Mosteiro de São João, mosteiro beneditino feminino, na cidade de Campos do Jordão/SP. Na missa aconteceu os primeiros votos da Ir. Margarida Maria. Logo após a missa, houve uma confraternização da qual participamos.
Veja abaixo as fotos:











sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Santo Ambrósio: Destemido defensor da Igreja

 

Aclamado pelo povo, admirado por Santo Agostinho, este "insigne pregador e piedoso Prelado" não receou enfrentar sequer o próprio Imperador.
De importante família romana, Ambrósio nasceu em 340, na Gália, da qual seu pai era governador. Ainda jovem, viu sua irmã, Santa Marcelina, beijar a mão de um Bispo e deu-lhe a sua a beijar, dizendo: "Também eu serei Bispo um dia".
Estudou direito e retórica em Roma, e fez brilhante carreira: Advogado Consular, Conselheiro do Imperador e Governador das províncias de Emília e Ligúria, com sede em Milão.
Uma singular eleição
No ano 374, morreu o Bispo dessa cidade. Para eleger seu sucessor, a população se dividiu em dois partidos. Os católicos queriam eleger um homem fiel ao Papa, os arianos propugnavam por um sequaz de Ario. A exaltação dos ânimos ameaçava degenerar em guerra civil.
O Governador Ambrósio viu-se obrigado a intervir para manter a ordem. Dispôs suas tropas na praça e fez cessar o tumulto. Em seguida, acompanhado de uma escolta, entrou na Catedral para garantir o bom andamento da eleição. Graças à sua eficaz ação, logo se acalmaram os ânimos exaltados. Então ele postou-se em lugar bem visível a todos os presentes, com olhar vigilante sobre a assembléia. Nesse momento, ouviram-se uns brados partidos do fundo do grandioso templo:
- Ambrosius episcopus! (Ambrósio seja o Bispo!)
Como surgiu essa surpreendente aclamação?
Um menino, tão novo que ainda não sabia falar, foi quem deu o primeiro brado. Altamente admirada de ver o filho pronunciar suas primeiras palavras - e que palavras! - a mãe fez coro com ele, e logo se lhes juntaram outras vozes. Em pouco tempo, todos na Catedral, inclusive os arianos, bradavam em uníssono:
- Ambrosius episcopus! Ambrosius episcopus!
- Sou um pecador! Sou um pecador! - replicava o Governador.
- Não importa, não importa! Invocamos sobre nós os teus pecados! - gritava o povo, a uma só voz.
Ante essa inesperada manifestação, aquela autoridade do maior império do mundo não encontrou outra saída senão o recurso dos indefesos: fugiu e foi esconder-se no sítio de um amigo. Os cristãos milaneses não desistiram. Enviaram uma delegação para relatar a Valentiniano I o que havia acontecido e rogar-lhe autorização para o Governador Ambrósio ser sagrado Bispo.
O Imperador consentiu, reconhecendo no eleito um verdadeiro "enviado de Deus". À vista disso, o amigo de Ambrósio indicou o lugar onde ele se encontrava.
Reconduzido a Milão, o Santo acabou por reconhecer naqueles acontecimentos a vontade de Deus.
De catecúmeno a Bispo, em oito dias
O Bispo recém-eleito tinha 34 anos de idade e pertencia a uma família cristã, mas era apenas catecúmeno. Foi batizado, recebeu a ordenação sacerdotal logo em seguida e, oito dias depois, foi sagrado Bispo, a 7 de dezembro de 374. O clero e fiéis de todo o Império acolheram com indizível júbilo a notícia dessa prodigiosa intervenção divina.
Não é difícil, sob impulso do Espírito Santo, ordenar um Bispo apenas oito dias após seu Batismo. Mas como, num curto tempo, transformar em pastor de almas um homem que, uma semana antes, era ainda catecúmeno? Pergunta interessante para se ver como a graça divina, quando bem correspondida, opera maravilhas.
Ambrósio era rico, mas não apegado à riqueza deste mundo. Doou para a Igreja as terras que herdara. Quanto aos outros bens, distribuiu parte aos pobres, dando à Igreja o restante. Altos cargos no governo imperial, posição social brilhante, vida familiar - tudo isto ele sacrificou para se ocupar somente do serviço de Deus.
Assim desembaraçado de qualquer preocupação terrena, o novo Bispo aplicou-se ao estudo das Sagradas Escrituras e dos autores eclesiásticos, sobretudo São Basílio. À medida que estudava, fazia pregações. Apenas três anos haviam decorrido, e já ele inaugurava - com a publicação dos livros "As Virgens" e "As viúvas" - a prodigiosa atividade de escritor que lhe valeu os títulos de Doutor e Padre da Igreja. Em breve tempo, ele brilhava no mundo cristão como o campeão da luta contra o arianismo, muito forte naquela época, e os restos do antigo paganismo. Triunfou sobre ambos, impondo silêncio à heresia e conquistando a Itália inteira para a Fé Católica.
Tinha sempre presente sua alta responsabilidade na escolha dos candidatos ao sacerdócio. Por seu espírito de vigilância nesta matéria, adquiriu uma aguda capacidade de discernir quem estava apto ou não a ser admitido à recepção da sagrada Ordem. Por exemplo, pelo simples modo de andar, ele podia recusar um pretendente, pois dizia estar persuadido de que os movimentos desregrados do corpo são efeito do desregramento da alma.
Confronto com o Imperador
Teodósio I, o Grande, ascendeu ao trono imperial em 379.
No ano seguinte, declarou o Cristianismo religião do Estado e proibiu os cultos pagãos. Entretanto, embora muito amigos, não deixou de haver certas divergências entre o Bispo e o Imperador, um propugnando pela inteira independência da Igreja, outro, pela do Estado.
Durante uma rebelião no ano 390, foi assassinado em Tessalônica o comandante militar local.
Por excitação de um camareiro intrigante, Teodósio decretou terrível vingança contra os habitantes dessa cidade. Sem distinguir inocentes de culpados, sem mesmo tomar em consideração idade e sexo, as tropas imperiais massacraram sete mil pessoas.
Um clamor de indignação ressoou por todo o Império. Não podendo calar- se ante essa atrocidade criminosa, o Bispo - com solicitude de amigo e respeito de súdito, mas também com firmeza de representante de Deus - admoestou o Soberano de que nenhum sacerdote de sua Diocese lhe daria a absolvição. E, recordando-lhe o exemplo do Rei Davi, o exortou a fazer sincera penitência.
Como para mostrar que ninguém tinha direito de vituperar-lhe o procedimento, o Imperador se dirigiu à igreja com grande aparato, segundo o costume. À porta do recinto sagrado, Ambrósio barrou-lhe a entrada:
"Vejo que por desgraça, ó Imperador, não medes a gravidade do fato sanguinário ordenado por ti (...) Não acrescentes um novo crime ao que já te pesa. Retira-te e submete-te à penitência que Deus te impõe. Já que imitaste David no crime, imitao também na penitência!"
Com lágrimas nos olhos, o Imperador retirou-se. Oito meses se passaram sem ele se apresentar na igreja, nem o Bispo no palácio.
Por fim, porém, a Fé triunfou sobre o orgulho. Na manhã do dia de Natal, banhado em lágrimas, o Imperador disse a seu camareiro: "Não sentes minha desdita? A Igreja de Deus está aberta até para os escravos e mendigos; porém, para o Imperador está fechada e com ela a porta do Céu, pois Cristo disse: ‘O que atares na terra será atado no Céu'".
Decidido a obter o perdão de Deus, dirigiu-se à igreja, onde o esperava Santo Ambrósio, de pé no alto da escadaria.
- Aqui estou, livra-me do meu pecado - rogou.
- Onde está tua penitência? - perguntou o Santo.
- Suplico-te que me livres desta pena, em consideração da clemência de nossa Mãe a Igreja. Não me feches a porta, dize-me o que hei de fazer.
A decisão de Ambrósio mostra o incansável esforço da Santa Igreja para abrandar os costumes pagãos. Exigiu de Teodósio a promulgação de uma lei determinando que as sentenças de morte e de confisco não seriam executadas antes de 30 dias, e deveriam ser reapresentadas ao Imperador para sua confirmação.
Teodósio fez escrever e assinou imediatamente o decreto. Ato contínuo, recebeu a absolvição.
"Agradavam-lhe mais as repreensões que as adulações"
Despojando-se dos ornamentos imperiais, Teodósio entrou na igreja e, prostrado no chão, recitou o salmo de Davi:
"Minha alma está atada à terra; dai-me, Senhor, a vida, segundo a vossa palavra!" Assim orando, arrancava os cabelos, inundava de lágrimas o pavimento e implorava, cheio de dor: "Misericórdia, ó Senhor, misericórdia!"
A cena não podia ser mais grandiosa. Diante de tanta humildade, o povo suplicava e chorava com o Imperador.
Cinco anos depois, chegado o momento de comparecer perante o Tribunal de Deus, Teodósio clamou pela presença de seu amigo Ambrósio, de cujas mãos recebeu os últimos Sacramentos antes de falecer.
Em sua célebre oração fúnebre, testemunhou o santo Bispo a respeito dele: "Eu amava este varão, porque lhe agradavam mais as repreensões que as adulações. Como Imperador, não se envergonhou da penitência pública, e depois chorou seu pecado todos os dias que lhe restaram".
A conversão de Santo Agostinho
Era tal o poder de irradiação do Bispo Ambrósio, que a rainha dos marcomanos (povo antigo da Germânia), chamada Fretigila, apenas por ter ouvido um cristão falar a respeito de sua ciência e santidade, acreditou em Jesus Cristo e enviou embaixadores a Milão, rogando ao Santo que lhe informasse por escrito o que devia crer.
Uma dama de alta estirpe insistiu com o Santo para ir celebrar Missa em sua casa. Uma mulher paralítica fez-se transportar até lá, tocou na veste episcopal e, instantaneamente curada, levantou-se e se pôs a andar, na presença de todos.
Outros milagres operou nosso Santo, ainda em vida. Porém, a mais preciosa pedra de sua coroa de glória é a conversão de Santo Agostinho, um dos homens mais inteligentes e cultos de todos os tempos, coluna da Santa Igreja.
Com cerca de 30 anos, o futuro Bispo de Hipona foi levado por Santa Mônica a relacionar-se com Santo Ambrósio. De início hostil à Fé Católica, por causa de más influências dos maniqueus, Agostinho era, entretanto, admirador da cultura e da suave eloquência do Bispo de Milão. Gostava não somente de ouvir seus sermões, mas também de passar horas inteiras em seu gabinete, em silêncio, vendo esse homem de Deus trabalhar ou estudar.
Não sem grande dose de sagacidade, Ambrósio desfez na mente de seu ouvinte os maléficos sofismas da seita maniqueísta. Quem lê as Confissões, é levado a conjeturar que o grande pregador adaptava suas palavras às dúvidas de
Agostinho, quando notava sua presença na igreja. Este narra, inclusive, que ele "muitas vezes, vendo-me quando pregava, prorrompia em louvores a ela [Santa Mônica] e me chamava ditoso por ser filho de tal mãe".
Convertido, Santo Agostinho não esconde seu entusiasmo por Santo Ambrósio. "Insigne pregador e piedoso Prelado", homem cujas palavras eram "fonte de água que corria para a vida eterna", "santo Bispo" - são expressões usadas por ele ao referir-se àquele que o batizou na vigília da Páscoa de 387.
Em resumo, ele considerava Santo Ambrósio o arquétipo do Bispo católico. Opinião confirmada pelo Missal Romano, onde se lê que ele "representa a figura ideal do Bispo". Onde encontrar testemunho mais elogioso, mais credenciado e mais insuspeito?
A recompensa
Em 4 de abril de 397, o Divino Redentor chamou seu servo para receber no Céu a recompensa por sua vida de fidelidade e combates em defesa da Fé. No início desse ano, antes de ser atingido pela mortal doença, predisse que tinha pouco tempo de permanência neste mundo, pois viveria só até a Páscoa.
Estando já prostrado no leito de morte, alguns diáconos conversavam no fundo do aposento, levantando hipóteses sobre quem seria seu sucessor. Um deles mencionou o nome de Simpliciano. Não se sabe como, o Santo ouviu e aprovou: "É muito velho, mas é ótimo!"
Pouco depois disto, enquanto ele rezava em voz baixa, apareceu-lhe Jesus Cristo com o rosto belíssimo. Após cinco horas de oração com os braços em forma de cruz, Santo Honorato, Bispo de Arles, foi chamado para darlhe o viático. Logo que o recebeu, entregou sua alma a Deus.
 
Fonte: Luiz Francisco Beccari

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Terceiro livro do Papa em protuguês será lançado nesta quinta-feira no Rio de Janeiro


RIO DE JANEIRO, 04 Dez. 12 / 02:17 pm (ACI).- Após uma pré-venda em São Paulo, a edição em português do último livro da trilogia "Jesus de Nazaré", escrito pelo Papa Bento XVI, sobre a infância de Jesus, será lançado nesta quinta-feira, 6, no Rio de Janeiro. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidirá o lançamento a partir das 19h no auditório do Edifício João Paulo II, no bairro da Glória.
O terceiro volume (de 176 páginas) aborda os primeiros anos da vida de Jesus Cristo e no prefácio Bento XVI ressalta que esse livro é uma introdução aos dois livros lançados anteriormente.
O livro foi lançado no Vaticano no dia 20 de novembro, em nove idiomas. Nos próximos meses, o volume será traduzido em 20 idiomas e publicado em 72 países e já é o número 1 em vendas na Espanha.
O primeiro livro de Bento XVI, dedicado ao início da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração), foi publicado em 2007. E o segundo volume, publicado em março de 2011, trata dos momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição.
No Brasil, os direitos de venda do livro são da Editora Planeta.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

São Francisco Xavier

Nasceu na Espanha, em 1506; quando estudante em Paris, tornou-se companheiro de Santo Inácio. Foi ordenado sacerdodote em Roma, em 1537, e dedicou-se às obras de caridade. Partindo em 1541 para o Oriente, durante dez anos evangelizou,incansavelmente, a Índia e o Japão, convertendo multidões à fé cristã. Morreu em 1552,na ilha chinesa de Sancião.

Das Cartas a Santo Inácio, de São Francisco Xavier, presbítero
(E Vita Francisci Xaverii, auctore H. Tursellini, Romae, 1596,
Lib. 4, epist. 4 [1542] et 5 [1544])

(Séc. XVI)

Ai de mim, se não evangelizar!
Percorremos as aldeias de neófitos, que receberam os sacramentos cristãos há poucos anos. Esta região não é cultivada pelos portugueses, já que é muito estéril e pobre; e os cristãos indígenas, por falta de sacerdotes, nada sabem a não ser que são cristãos. Não há ninguém que celebre para eles as sagradas funções; ninguém que lhes ensine o Símbolo, o Pai-nosso, a Ave Maria e os mandamentos da Lei de Deus.
Desde que aqui cheguei, não parei um instante: visitando com freqüência as aldeias, lavando na água sagrada os meninos não batizados. Assim, purifiquei grandíssimo número de crianças que, como se diz, não sabem absolutamente distinguir entre a direita e a esquerda. Estas crianças não me permitiram recitar ofício divino, nem comer, nem dormir, enquanto não lhes ensinasse alguma oração; foi assim que comecei a perceber que delas é o reino dos céus.
À vista disto, como não podia, sem culpa, recusar pedido tão santo, começando pelo testemunho do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinava-lhes o Símbolo dos Apóstolos, o Pai-nosso e a Ave-Maria. Observei que são muito inteligentes; se houvesse quem os instruísse nos preceitos cristãos, não duvido que seriam excelentes cristãos.
Nestas paragens, são muitíssimos aqueles que não se tornam cristãos, simplesmente por faltar quem os faça tais. Veio-me muitas vezes ao pensamento ir pelas academias da Europa, particularmente a de Paris, e por toda a parte gritar como louco e sacudir aqueles que têm mais ciência do que caridade,clamando: "Oh! Como é enorme o número dos que excluídos do céu, por vossa culpa se precipitam nos infernos!"Quem dera que se dedicassem a esta obra com o mesmo interesse com que se dedicam às letras, para que pudessem prestar contas a Deus da ciência e dos talentos recebidos!
Na verdade, muitos deles, impressionados por esta idéia, entregando-se à meditação das realidades divinas, talvez estivessem mais preparados para ouvir o que Deus diria neles: abandonando as cobiças e interesses humanos,se fizessem atentos a um aceno ou vontade de Deus. Decerto, diriam de coração: aqui estou, Senhor; que devo fazer? (At 9,10; 22,10). Envia-me para onde for do teu agrado, até mesmo para a Índia.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Encontro sobre Lectio Divina na Diocese de Campo Limpo/SP

No dia 1 de dezembro o Movimento da Transfiguração foi responsável por animar e pregar um encontro sobre Lectio Divina para líderes da Diocese de Campo Limpo/SP. O encontro foi realizado no Seminário Mater Eclesiae, em Itapecerica da Serra/SP, cidade que fica a 30km da capital de São Paulo/SP. Neste encontro tivemos a oportunidade de explicar o que é a Lectio Divina, depois foi explicado como fazer a Lectio e, por fim, fizemos uma Lectio Divina com o ícone da Transfiguração do Senhor. O encontro teve a participação de 220 pessoas e durante o dia o Pe. Francisco Alexandre confessou vários participantes. Também tivemos a oportunidade de lançar o livro "Lectio Divina do Evangelho de Marcos". O dia foi concluído com a missa presidida pelo Pe. Odair, responsável pela animação bíblico-catequética da Diocese, foi dele que partiu o convite para que o Movimento da Transfiguração estivesse à frente desse encontro.
Veja abaixo as fotos:







Pe. Francisco Alexandre confessando durante o encontro

Cesar autografando o livro "Lectio Divina do evangelho de Marcos"

Lojinha com a venda do livro, ícones e camisetas






Cesar e Marjorie com Pe. Odair

Marcelo e Cleyton (Seminaristas que nos ajudaram no encontro), Cesar e Marjorie e Pe. Odair