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segunda-feira, 26 de março de 2012

Bento XVI no México


León, 26 Mar. 12 / 12:29 pm (ACI)

Durante uma multitudinaria serenata nos subúrbios do Colégio de Miraflores onde se hospeda em León (México), o Papa Bento XVI rompeu o protocolo para saudar a multidão e improvisar uma breve mensagem na que agradeceu todo o carinho recebido nestes dias e assegurou que já sabe o que é sentir-se um “Papa mexicano”.
Ao seu regresso da Catedral de León, onde presidiu as Vésperas diante de centenas de bispos vindos de toda a América Latina, o Papa tinha previsto descansar antes da cerimônia de despedida de amanhã segunda-feira no aeroporto de Silao.
Entretanto, nos arredores da hospedagem papal a multidão não parecia disposta a deixá-lo ir. Milhares de mexicanos faziam coros e vivas, enquanto um grupo mariachi entoava alegres melodias mexicanas tradicionais para o Santo Padre.
Em meio desta festa e quando entoavam o popular “Cielito lindo”, o Pontífice saiu da casa para saudar os pressente, recebeu das mãos de uma jovem mariachi um chapéu típico mexicano de cor branca, e o exibiu por vários minutos enquanto recebeu a saudação dos músicos e improvisou umas palavras em italiano que foram traduzidas pelo Núncio Apostólico no México, Dom Christophe Pierre.
“Muitíssimo obrigado por este entusiasmo. Nunca, nunca, fui recebido com tanto entusiasmo”, afirmou o Papa. “Devo dizer que o México vai permanecer sempre em meu coração”.
“Agora posso entender por que o Papa João Paulo II dizia ‘agora me sinto um Papa mexicano’”, acrescentou o Papa ante a ovação da emocionada multidão.
“Queridos amigos eu me sinto muito bem com vocês, mas devem entender que tenho outra viagem a Cuba, porém me retiro dando-lhes minha bênção”, e após a bênção em latim, despediu-se com a saudação em espanhol “¡Buenas Noches!”.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Visita do Papa Bento XVI a América Latina

ROMA, 22 Mar. 12 / 12:09 pm (ACI)

O Presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), Dom Carlos Aguiar Retes, recordou que a viagem que o Papa Bento XVI começa amanhã, não chega somente ao México e a Cuba, mas também é uma visita a toda a América Latina e o Caribe.

Dom Aguiar Retes indicou em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano, que efetivamente, "a viagem do Papa ao México e Cuba não é somente uma visita a estes dois países, mas também será simbolicamente através deles, um abraço a todos os países da América Latina e do Caribe".

O Bispo explicou que "a realidade que vive Cuba e a realidade que vive o México são duas expressões bem distintas entre elas, mas ainda assim, representam as diversas situações da maior parte dos países da América Latina".

O presidente do CELAM indicou que no México estarão presentes "praticamente todas as conferências episcopais americanas, desde o Canadá até Argentina, enquanto que em Cuba, estarão a maior parte das Conferências Episcopais do Caribe".

"Deste modo, a visita se converte em um encontro que se prolonga, que se amplia. Certamente, muito do que diga o Santo Padre nos será de ajuda e nos permitirá ter uma orientação nas situações que vive cada país", considerou.

O encontro com o Santo Padre será uma ocasião especial para lhe mostrar todos os avanços que a Igreja da América Latina deu desde a última visita de Bento XVI com ocasião da V Conferência Geral de Aparecida, Brasil, em maio de 2007.

"Passaram cinco anos e a Igreja está em caminho: a Igreja de todos os países – junto com as conferências episcopais e o reconhecimento do CELAM -, estão em caminho e estão seguindo um itinerário para responder à Missão Continental que foi proclamada em Aparecida – quer dizer, o dever da Igreja de dar a conhecer o Evangelho que Cristo mesmo mandou pregar aos Apóstolos-", disse.

Para a América Latina, "já é uma grande alegria a presença do Papa em si, porque ele nos traz uma mensagem de grande comunhão: o desejo de compartilhar conosco a situação que vivemos", e "em particular, esperamos que a sua palavra – que sempre se caracterizou por uma grande profundidade e sempre muito adequada aos momentos e contextos diferentes da vida, apoiado na Palavra de Deus e no Magistério da Igreja- nos ajude e nos anime a manter sempre em alto um rosto entusiasmado", concluiu.

quarta-feira, 21 de março de 2012

A expectativa da visita do Papa Bento XVI ao México

ROMA, quarta-feira, 21 de março de 2012 (ZENIT.org) – O papa Bento XVI viaja para o México, do 23 ao 26 de Março para encorajar os mexicanos, especialmente os jovens, observou o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano.
O cardeal Bertone concedeu uma entrevista à televisão mexicana Televisa e ao jornal El Sol do México, que Radio Vaticana publica o texto.
O papa traz, disse, "uma mensagem de encorajamento", "principalmente para os jovens, para que não se desanimem, não se deixem escravizar por objetivos fáceis ou carreirismo, mas se comprometam com a construção de uma sociedade solidária, uma sociedade honesta, uma sociedade onde cada um tenha o seu lugar, o seu reconhecimento. Uma mensagem de amor e de grande coragem e por tanto de otimismo".
Para o que é o desafio da sociedade mexicana, o cardeal italiano sugere que o papa possa pedir o fim da violência, a proteção da vida humana, a promoção da família.
Bento XVI conhece de fato a situação de um país marcado pelos desafios "da violência, da corrupção, do tráfico de droga", que envolve o compromisso "de todos”, de forças tanto religiosas como sociais, para " refundar "o México sobre estes valores cristãos que estão escritos" no seu DNA": coexistência pacífica, fraternidade, solidariedade e honestidade.
Congratula-se com a fé dos mexicanos: "sólida e não superficial", e observa que para superar os desafios do momento, "precisamos da ajuda do alto", uma "fé mais enraizada", “mais oração", e “um compromisso pessoal maior".
Quanto ao projeto sobre liberdade religiosa, o Cardeal Bertone assinala que "se o direito à liberdade religiosa é forte, os outros direitos serão igualmente protegidos. Se o direito à liberdade religião desmorona, já que é fundamental, os demais direitos também caem".