terça-feira, 9 de agosto de 2016

9º Dia da Novena à Virgem da Ternura


Oração de invocação ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, vinde,
por meio da poderosa intercessão do Imaculado coração de Maria,
vossa amadíssima esposa.

Leitura – Apocalipse 12, 1-9 (A mulher vestida de sol)

A mulher vestida de sol1“Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; 2estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. 3Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas;4sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. 5Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono, 6e a Mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar em que fosse alimentada por mil duzentos e sessenta dias. 7Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com seus Anjos, 8mas foi derrotado, e não se encontrou mais um lugar para eles no céu. 9Foi expulso o grande Dragão, a antiga serpente, o chamado Diabo ou Satanás, sedutor de toda a terra habitada — foi expulso para a terra, e seus Anjos foram expulsos com ele”.

Meditação

A mulher vestida de sol é aquela que é transfigurada por excelência, porque ela reflete o Sol da Justiça que é o próprio Cristo. Os padres da Igreja sempre viram na imagem desta mulher a Virgem Maria; e na imagem do dragão, o inimigo de Deus, que, não podendo atacar diretamente a Deus, por ele ser infinitamente superior, ataca os filhos de Deus.

A presença da mulher vestida de sol no texto do Apocalipse está envolvida nessa grande batalha entre as forças do mal e os anjos de Deus. Ela é aquela na qual o inimigo de Deus nunca conseguiu nenhuma vitória, nem mesmo o mais leve consentimento às suas tentações. Por isso, a Virgem Maria é uma defesa segura contra as tentações do inimigo na nossa vida.

(se a novena for feita pessoalmente, faça um momento de silêncio para meditar)
(se for feita em grupo, é o momento para a partilha)

Oração do dia:

Ó Virgem da Ternura, tu que és a mulher vestida de sol, ajuda-nos a vencer todos as ciladas e tentações do inimigo, para que a luz de Cristo, que é o Sol da Justiça, expulse dos nossos corações as trevas do erro e do engano. Amém. 

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…

Consagração à Virgem da Ternura

Consagro-me a ti, ó Virgem da Ternura, tu que és a amada filha de Deus Pai, obediente esposa do Espírito Santo e mãe amorosa de Jesus. A tua íntima relação com a Trindade santa te transfigurou num grau de beleza, doçura e ternura jamais alcançados por nenhuma outra criatura do céu ou da terra. 
Ó Virgem da Ternura, tu que és bela, atrai meus sentidos, afetos e faculdades para Jesus para que assim eu possa conhecê-Lo como “Caminho, Verdade e Vida”. 
Ó Virgem da Ternura, tu que foste plenamente dócil a Deus, ensina-me o caminho da obediência ao teu Filho Jesus, para que eu possa dizer como São Pedro: “a quem iremos, só tu tens palavras de vida eterna”. 
Ó Virgem da Ternura, tu que, ao conviver íntima e profundamente com teu Filho Jesus, te tornaste toda terna, ensina-me o caminho da intimidade com Ele, para que eu também possa dizer como São Paulo: “já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.
Por fim, ó mãe bela, doce e terna, como filho confiante na tua união com teu amado Jesus, peço a graça.... (pedido pessoal), sabendo que serei atendido conforme a vontade do Pai, que me ama e sabe o que é melhor para mim. Amém.

Pai nosso...

Ave-Maria…

Reze conosco a os outros dias da Novena:

sábado, 6 de agosto de 2016

Festa da Transfiguração do Senhor - explicação do Ícone da Transfiguração


TEXTO: Mc 9,2-8

A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS


“Seis dias depois, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e os fez subir a um lugar retirado, no alto de uma montanha, a sós. Lá, ele foi transfigurado diante deles. Sua roupa ficou muito brilhante, tão branca como nenhuma lavadeira na terra conseguiria torná-la assim. Apareceram-lhes Elias e Moisés, conversando com Jesus. Pedro então tomou a palavra e disse a Jesus: “Rabi, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Na realidade, não sabia o que devia falar, pois eles estavam tomados de medo. Desceu, então, uma nuvem, cobrindo-os com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai-o!” E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém: só Jesus estava com eles”. 

Comentários do texto: 

Faremos uma experiência de leitura diferente: será uma Lectio divina a partir do ícone da Transfiguração (ver capa). Na igreja oriental, os ícones são compreendidos como palavra de Deus. Por isso, para eles, o ícone não é pintado, mas, sim, escrito por um iconógrafo que, após passar meses meditando um texto bíblico, acompanhado de jejum e oração, escreve-o (pinta) sobre a madeira. Este ícone da Transfiguração é russo. Foi adquirido em Belém, na Terra Santa. Ele é de uma beleza impressionante! Por isso, faremos a leitura do texto junto com a contemplação do ícone, versículo por versículo. 
“Seis dias depois, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e os fez subir a um lugar retirado, no alto de uma montanha, a sós. Lá, Ele foi transfigurado diante deles.” Esse termo “seis dias depois” liga-se à profissão de fé de Pedro, em Cesaréia de Felipe, em que ele proclama, em nome de todos os discípulos: “tu és o Cristo” (Mc 8,29). Esta ligação exprime que a transfiguração é o momento de revelação da identidade de Jesus. 

Os três discípulos que presenciaram a Transfiguração – Pedro, Tiago e João – são os mesmos que contemplaram dois outros importantes episódios: a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5, 21-43) e o momento da agonia, no Monte das Oliveiras (Mc 14, 32-42). Podemos dizer que esses três são os “escolhidos dos escolhidos” para serem testemunhas desses eventos únicos. 

Vamos localizar cada um dos três discípulos no ícone. Falaremos, primeiramente, de São Tiago. Ele é o discípulo que está no centro e usa um manto vermelho, que simboliza a glória do martírio. Ele foi o primeiro dos doze a ser martirizado, no ano 42 d.C. (cf. At 12,2). O segundo apóstolo, que está a direita de São Tiago, é São Pedro. Ele tem o braço estendido, como quem fala, porque é ele que diz: “é bom, Senhor, estarmos aqui, façamos três tendas; uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Ele também tem um manto vermelho, que simboliza o martírio. Segundo a tradição, ele foi martirizado no ano 64 d.C., em Roma.

O terceiro apóstolo é São João. É o que não tem o manto vermelho. Foi o único entre os doze que não sofreu o martírio. Sua posição no ícone é peculiar, porque está olhando para Jesus transfigurado. É uma atitude profundamente contemplativa. Na representação dos animais do apocalipse – que estão ao redor do trono de Deus (Ap 4, 6-11) e que, ao longo do tempo, foram identificados como os evangelistas – João é a águia. Para os antigos, a águia era o único animal que podia olhar o sol diretamente. Assim, João foi reconhecido como o grande místico, que podia olhar diretamente para Jesus transfigurado: Aquele que é mais luminoso do que o sol e sempre foi aclamado como Sol da Justiça. É por isso que João pode dizer, com propriedade, na sua carta: “... Deus é luz e nele não há treva alguma” (I Jo 1, 1-5).

A alta montanha, desde os primórdios do cristianismo, foi identificada como sendo o Monte Tabor, uma elevação de 588 metros, na planície da Galiléia. De lá temos uma belíssima visão de toda a região. Nela, hoje, está construída a Basílica da Transfiguração que, seguindo o desejo de São Pedro, foi edificada como se fossem três tendas: a nave central é a de Jesus, e as duas capelas laterais são dedicadas a Moisés e a Elias. 

“Sua roupa ficou muito brilhante, tão branca como nenhuma lavadeira na terra conseguiria torná-la assim.” Este versículo, juntamente com a última frase do versículo passado, que não comentamos – “Lá, ele foi transfigurado diante deles” – são a imagem central do ícone. Jesus, por alguns instantes, revela sua identidade de Filho de Deus – que é sua identidade mais profunda – e os discípulos percebem esta identidade num mistério de luz. Os discípulos vêem o que Jesus afirmou no evangelho de João: “eu sou a luz do mundo”. (Jo 8,12).

Ao contemplarmos o ícone, percebemos que tudo nele emana luz. Não é uma luz natural, como a do sol, ou artificial, como a de uma lâmpada. É a luz da glória de Deus. Na Transfiguração, uma janela do céu, da eternidade, se abre, e nós podemos entrever a luz da glória eterna. 

Centremo-nos em dois tipos de raio de luz que, no ícone, emanam de Jesus: primeiro, o raio circular verde: é o circulo da verdade, que ilumina o intelecto humano, revelando-o a verdade. O próprio Jesus diz: “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). E também diz: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32). Este é o caminho contemplativo da verdade, que ilumina a inteligência humana e a diviniza. 

O segundo tipo de raio é representado pelos três raios de cor avermelhada, que descem em direção aos discípulos. Esses raios têm a cor do coração humano e infundem o amor divino no coração dos discípulos. Este é o caminho contemplativo do coração, que diviniza o coração humano. Podemos até ver um simbolismo complementar a este, em que esses três raios são as três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade.

Como percebemos neste ícone, podemos mergulhar no profundo mistério de Deus, revelado em Jesus, através dos dois grandes caminhos contemplativos, que não se contradizem, mas se complementam: o caminho da verdade e o caminho do amor. A complementaridade se dá porque o amor protege a inteligência humana da ideologia, que é uma teoria fora da realidade. E a verdade protege o coração humano do sentimentalismo, que é uma deformação do amor. 

“Apareceram-lhes Elias e Moisés, conversando com Jesus.” Neste momento em que a janela do céu se abre, dois personagens centrais do Antigo Testamento aparecem para confirmar e testemunhar Jesus como a plenitude da revelação. No ícone percebemos que, apesar de a Transfiguração acontecer no Monte Tabor, Moisés e Elias são retratados em outros montes. Esta é uma forma de leitura espiritual do texto sagrado, para nos mostrar que cada um desses personagens teve revelações de Deus num monte distinto do monte Tabor. 

Vejamos Moisés. No ícone, ele é o que segura um livro. Este representa a Lei que Moisés recebeu no Monte Sinai (Ex 34). Moisés está com a cabeça inclinada e apontando o livro da Lei para Jesus, mostrando que, em Jesus, a Lei é realizada e plenificada. Do outro lado está o profeta Elias, que também fez uma peregrinação ao Monte Sinai (Horeb) e lá teve um profundo encontro com Deus, que confirmaria sua vocação como profeta (cf. I Rs 19). Ele está com a mão apontada para Jesus e com a cabeça inclinada, mostrando que, em Jesus, todas as profecias se realizaram.

Há um diálogo profundo de Moisés e Elias com Jesus. No evangelho de Lucas é revelado o conteúdo deste diálogo: “falavam do seu êxodo que se consumaria em Jerusalém” (Lc 9,31). Em outras palavras, conversavam sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus: 

“Pedro então tomou a palavra e disse a Jesus: ‘Rabi, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. Na realidade, não sabia o que devia falar, pois eles estavam tomados de medo.” Os discípulos retratados no ícone, caídos por terra, revelam o profundo contraste experimentado por eles diante de tão grande revelação: num primeiro momento, o temor, que é próprio do contato com o mundo sobrenatural, como vemos na bíblia acontecer com todos aqueles que tiveram alguma forma de contato com Deus. Em seguida, têm uma experiência de felicidade, de paz e de alegria, como uma forma de participação na eternidade. Isso faz com que Pedro diga: “é bom Senhor, estarmos aqui”. 

O pedido de Pedro para construir três tendas pode ser compreendido de uma forma mais profunda, a partir da promessa de Deus, de que armaria sua tenda no meio do seu povo, nos tempos messiânicos. Assim, Pedro, que já tinha reconhecido Jesus como o Cristo, intui que os tempos messiânicos tinham chegado (cf. livro “Jesus de Nazaré” 1ª parte – Bento XVI). Pedro entendeu que, no momento da Transfiguração, aconteceu o que é dito na tradução literal do prólogo do evangelho de João: “o verbo se fez carne e armou sua tenda no meio de nós e nós vimos sua glória” (Jo 1,14).

“Desceu, então, uma nuvem, cobrindo-os com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: ‘Este é o meu Filho amado. Escutai-o!’” Este é o clímax do desenrolar da cena. É a palavra do Pai que dá sentido a tudo o que está acontecendo, quando diz: “este é meu filho muito amado. Escutai-o!” Todos os fatos, palavras e acontecimentos servem como uma moldura para que a palavra do Pai possa ser entendida e acolhida com a força que lhe é devida. Esta é a mensagem central: Jesus é a plenitude da revelação; o filho muito amado do Pai; é nele, por ele e para ele que existem todas as coisas. Só podemos conhecer Jesus profundamente quando contemplamos sua relação eterna de amor com o Pai. E isto acontece quando escutamos as palavras de Jesus, reconhecendo que ele é Deus, que se fez homem e armou sua tenda no meio de nós. 

No Movimento da Transfiguração somos chamados a fazer essa experiência da transfiguração de Jesus todas as vezes que, através da oração, da leitura da Palavra de Deus e da liturgia, buscamos a face de Deus. Nós somos chamados a viver uma oração profunda, intensa e contemplativa que transfigure a nossa vida. Que através desta oração, a luz de Cristo, que recebemos em nossa mente e em nosso coração, possa iluminar nossos pensamentos e atos e, assim, transbordar para todos aqueles que nos cercam.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Festa da Transfiguração do Senhor Jesus - A Igreja Oriental 1ª parte


No dia 6 de agosto a Igreja celebra a Festa da Transfiguração do Senhor. Esta é também a Festa do Movimento da Transfiguração e, por isso, nestes dias que antecedem está grande celebração, teremos no blog várias postagens que nos ajudarão a mergulhar neste grande mistério onde Jesus revelou sua identidade de Filho de Deus a Pedro, Tiago e João, no Monte Tabor (cf. Mt 17, 1-9; Mc 9, 2-10 e Lc 9, 28-36).
A Festa da Transfiguração no oriente bizantino, também é celebrada no dia 6 de agosto. É uma das doze festas da liturgia bizantina.
. Abaixo, encontram-se hinos que são cantados na Igreja Oriental, na Festa da Transfiguração do Senhor. Que possamos assim, ao rezar com esses hinos, sermos mergulhados nesta grande riqueza litúrgica, e experimentarmos o poder da transfiguração nas nossas vidas.

«Vinde, ó povos, segui-me;
subamos à montanha santa, rumo ao céu.
Fixemos espiritualmente a nossa morada
na cidade do Deus vivente
e contemplemos a divindade imaterial do Pai e do Espírito
que, em seu Filho único, resplandece.

Ó Cristo tu me atraíste
e transformaste com o teu divino amor;
queima, pois, os meus pecados
na chama do fogo imaterial
e enche-me de tuas delícias,
para que, exultante de alegria,
possa glorificar, ó Deus de bondade,
as tuas duas vindas».

Tu te transfiguraste, Cristo, no monte;
tua glória contemplaram os discípulos,
a fim de que, na cruz cravado ao ver-te,
pudessem compreender
que a Paixão era em ti voluntária
e ao mundo proclamassem
que tu és de verdade o esplendor do Pai.


Erguei-vos, preguiçosos,
não queirais à terra viver sempre apegados;
o vôo erguei até a altura,
rasteiros pensamentos de pecado
que minha alma amarrais ao terreno.

Corramos com Tiago, João e Pedro
e ao Tabor acorramos com presteza
para com eles ver de Deus a glória
e a voz escutar ouvida por eles
e na qual o Pai eterno confessaram»

Festa da Transfiguração do Senhor - A Igreja Oriental 2ª parte

Como mais essa postagem, continuamos nossa preparação para a grande Festa da Transfiguração do Senhor. Abaixo, encontram-se hinos que são cantados na Igreja Oriental, na Festa da Transfiguração do Senhor. Que possamos assim, ao rezar com esses hinos, sermos mergulhados nesta grande riqueza litúrgica, e experimentarmos o poder da transfiguração nas nossas vidas.



«Vinde, ó povos, segui-me;
subamos à montanha santa, rumo ao céu.
Fixemos espiritualmente a nossa morada
na cidade do Deus vivente
e contemplemos a divindade imaterial do Pai e do Espírito
que, em seu Filho único, resplandece.

Ó Cristo tu me atraíste
e transformaste com o teu divino amor;
queima, pois, os meus pecados
na chama do fogo imaterial
e enche-me de tuas delícias,
para que, exultante de alegria,
possa glorificar, ó Deus de bondade,
as tuas duas vindas».

Tu te transfiguraste, Cristo, no monte;
tua glória contemplaram os discípulos,
a fim de que, na cruz cravado ao ver-te,
pudessem compreender
que a Paixão era em ti voluntária
e ao mundo proclamassem
que tu és de verdade o esplendor do Pai.


II
Erguei-vos, preguiçosos,
não queirais à terra viver sempre apegados;
o vôo erguei até a altura,
rasteiros pensamentos de pecado
que minha alma amarrais ao terreno.

Corramos com Tiago, João e Pedro
e ao Tabor acorramos com presteza
para com eles ver de Deus a glória
e a voz escutar ouvida por eles
e na qual o Pai eterno confessaram»

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Visite o site do Movimento da Transfiguração

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Festa da Transfiguração do Senhor Jesus - O Monte Tabor

Nesta semana dedicada a Festa da Transfiguração do Senhor, estamos postando temas relacionados com a Transfiguração. O monte Tabor, segundo arraigada tradição, foi o monte no qual Jesus se transfigurou diante dos apóstolos: Pedro, Tiago e João.
O monte Tabor tem 588 metros de altitude e é localizado na região da Galileia, a 17 km a leste do mar da Galileia. É um local de uma beleza impressionante, especialmente a vista lá de cima, onde podemos contemplar toda a planície da Galileia.
Em maio de 2011 o Movimento da Transfiguração realizou uma Peregrinação a Terra Santa. Tivemos a oportunidade de subir ao monte Tabor. É realmente um local que não é necessário fazer esforço para ter um encontro com Deus.




Festa da Transfiguração do Senhor Jesus - A Basílica da Transfiguração


A Basílica da Transfiguração está em cima do monte Tabor. Foi construída em 1924 sobre as ruínas de uma antiga igreja bizantina, para fazer memória do local da transfiguração de Jesus. Foi edificada como se fossem três tendas: a nave central é a de Jesus e as duas capelas laterais são dedicadas a Moisés e Elias, formando assim um conjunto de três tendas. Internamente ela é dividida em Basílica inferior e Basílica superior. A Basílica inferior é utilizada para pequenos grupos e a Basílica superior é usada para grandes celebrações.
Em maio de 2011, quando estivemos lá, celebramos na Basílica inferior, local muito aconchegante para celebrar com um pequeno grupo.
Veja abaixo algumas fotos:







3º Dia da Novena à Virgem da Ternura




3º Dia da Novena à Virgem da Ternura

Oração de invocação ao Espírito Santo – Rei Celeste, Espírito consolador
Rei celeste, Espírito Consolador, Espírito de Verdade, presente em toda parte e a tudo cumulando, tesouro de todo bem e fonte da Vida, vinde, habitai em nós (2x), purificai-nos e salvai-nos, ó Vós, que sois bom!

Leitura – Lucas 1, 46-55

O Magnificat46 “Maria, então, disse: Minha alma engrandece o Senhor, 47e meu espírito exulta em Deus em meu Salvador, 48porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de bem-aventurada, 49pois o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. Seu nome é santo 50e sua misericórdia perdura de geração em geração, para aqueles que o temem. 51Agiu com a força de seu braço. dispersou os homens de coração orgulhoso. 52Depôs poderosos de seus tronos, e a humildes exaltou. 53Cumulou de bens a famintos e despediu ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia 55— conforme prometera a nossos pais — em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre!’”.

Meditação

A oração de Maria é, antes de tudo, fervorosa e centrada em Deus e, por isso, alegre. Não que na sua vida não houvesse lutas, dores, frustrações e sofrimentos, mas, a verdade de quem é Deus e, principalmente, a gratidão por tudo aquilo que Deus tinha realizado em sua vida, superava em muito todos os desafios juntos.

Precisamos pedir a Maria que nos ensine esse louvor alegre e confiante, unindo-nos ao louvor que ela mesma faz ao Pai, porque também em nossa vida Deus realizou grandes coisas. Essa forma de oração será uma profunda libertação de nossas tristezas, desesperanças e falta de força para enfrentar os desafios do nosso dia a dia.

(se a novena for feita pessoalmente, faça um momento de silêncio para meditar)
(se for feita em grupo, é o momento para a partilha)

Oração do dia:

Ó Virgem da Ternura, tu que disseste: “minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus em meu salvador” (Lc 1,46), ajuda-nos em todos os momentos de nossa vida a manter em nosso coração o louvor a Deus, especialmente nos momentos mais dolorosos e desafiantes de nossa vida. Amém.  
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…

Consagração à Virgem da Ternura

Consagro-me a ti, ó Virgem da Ternura, tu que és a amada filha de Deus Pai, obediente esposa do Espírito Santo e mãe amorosa de Jesus. A tua íntima relação com a Trindade santa te transfigurou num grau de beleza, doçura e ternura jamais alcançados por nenhuma outra criatura do céu ou da terra. 
Ó Virgem da Ternura, tu que és bela, atrai meus sentidos, afetos e faculdades para Jesus para que assim eu possa conhecê-Lo como “Caminho, Verdade e Vida”. 
Ó Virgem da Ternura, tu que foste plenamente dócil a Deus, ensina-me o caminho da obediência ao teu Filho Jesus, para que eu possa dizer como São Pedro: “a quem iremos, só tu tens palavras de vida eterna”. 
Ó Virgem da Ternura, tu que, ao conviver íntima e profundamente com teu Filho Jesus, te tornaste toda terna, ensina-me o caminho da intimidade com Ele, para que eu também possa dizer como São Paulo: “já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.
Por fim, ó mãe bela, doce e terna, como filho confiante na tua união com teu amado Jesus, peço a graça.... (pedido pessoal), sabendo que serei atendido conforme a vontade do Pai, que me ama e sabe o que é melhor para mim. Amém.

Pai nosso...

Ave-Maria…