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domingo, 24 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA!


“O anjo disse às mulheres: não temais. Sei que buscais a Jesus, o crucificado. Não está aqui; ressuscitou como havia dito.” (Mt 28,5-6)

O anjo faz o grande anúncio às mulheres que foram ao túmulo de Jesus, na madrugada do domingo. A elas ele diz que Cristo ressuscitou! A ressurreição de Cristo é a vitória sobre o demônio, o pecado, o mal e, por fim, o último inimigo: a morte. Assim, depois de grandes batalhas contra todos esses inimigos, sua vitória foi proclamada solenemente pelo anjo: CRISTO RESSUSCITOU!
Mas o fato de Cristo ter ressuscitado não é o fato mais surpreendente, já que, sendo Deus, a morte não podia detê-lo. O fato mais surpreendente consiste em que, além de ter morrido por nós, ele ressuscitou por nós.
Assim, nós ressuscitamos com Cristo; somos participantes de sua vitória! Esta é nossa grande alegria pascal: Cristo partilha conosco sua vitória sobre o demônio, o pecado, o mal e a morte. Por isso, hoje celebramos a ressurreição de Cristo e também a nossa ressurreição. Somos homens e mulheres ressuscitados.
Neste dia de alegria e vitória de Cristo – e que, por causa do seu infinito amor, também é nossa vitória – desejo a todos uma FELIZ PÁSCOA!

Cesar Augusto e Marjorie
Movimento da Transfiguração

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Vigília Pascal

     
      Concluindo nossa série de meditações sobre o Tríduo Pascal, meditaremos hoje sobre a Vigília Pascal que é celebrada na noite do sábado para o domingo de Páscoa. Na sua liturgia da Palavra tem uma sequência de leituras que percorre toda a história da salvação, começando pela criação do mundo, no livro do Gêneses; e concluindo a Ressurreição de Jesus, no livro de Lucas.
      Mais uma vez com a ajuda de Nicola Box, mergulhemos em toda riqueza simbólica que é própria dessa Vigília:
      “A Páscoa do Reino de Deus se realizou em Jesus: oferecida e consumida a Ceia, “na noite em que ia ser entregue”; imolada sobre o Calvário na Sexta-Feira Santa, quando “houve escuridão sobre toda a terra”, mais uma vez à noite recebe a consagração da aprovação divina, na ressurreição de Cristo Senhor: por João, sabemos que Maria Madalena se aproximou do sepulcro “bem de madrugada”; portanto, aconteceu nas últimas horas da noite após o sábado pascal.
      No Novus Ordo, o sacerdote, desde o início da Vigília, está vestido de branco, como para a Missa. Ele abençoa o fogo e acende o círio pascal com o novo fogo, se procede, após ter aplicado, como na liturgia antiga, uma cruz. Depois grava sobre o lado vertical da cruz a letra grega alfa e, abaixo, a letra omega; entre os braços da cruz, faz a incisão de quatro algarismos para indicar o ano em curso, dizendo: Cristo ontem e hoje. Depois, feita a incisão da cruz e dos demais sinais, pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, dizendo: Por suas santas chagas. Depois, cantando o Lumen Christi, guia a procissão rumo à igreja. O sacerdote está à cabeça do povo dos fiéis aqui na terra, para poder guiá-lo ao céu.
      É o sacerdote que entoa solenemente Eis a luz de Cristo!. Ele o canta três vezes, elevando gradualmente o tom da voz: o povo, depois de cada vez, repete-o no mesmo tom. Na liturgia batismal, o sacerdote, estando de pé diante da fonte, abençoa a água, cantando a oração: Ó Deus, por meio dos sinais sacramentais; enquanto invoca: Desça, Pai, sobre esta água, pode introduzir nela o círio pascal, uma ou três vezes.
      O significado é profundo: o sacerdote é o órgão fecundador do seio eclesial, simbolizado pela fonte batismal. Verdadeiramente, na pessoa de Cristo Cabeça, ele gera filhos que, como pai, fortifica com o crisma e nutre com a Eucaristia. Também em razão destas funções maritais com relação à Igreja esposa, o sacerdote não pode senão ser homem. Todo o sentido místico da Páscoa se manifesta na identidade sacerdotal, chegando à plenitude, o plếroma, como diz o Oriente. Com ele, a iniciação sacramental chega ao cume e a vida cristã se torna o centro.
      Portanto, o sacerdote, que subiu com Jesus à cruz na Sexta-Feira Santa e desceu ao sepulcro no Sábado Santo, no Domingo de Páscoa pode afirmar realmente com a sequência: “Sabemos que Cristo verdadeiramente ressuscitou dentre os mortos”.
      Desejamos que estas meditações ajude a todos a viver, de forma mais intensa e profunda, o mistério pascal de Cristo. Desde já, desejamos a todos que acompanham este blog: uma FELIZ PÁSCOA!