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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Governo Cubano declara feriado a próxima Sexta-feira Santa

HAVANA, 31 Mar. 12 / 07:41 pm (ACI/EWTN Noticias)

Em resposta ao pedido realizado pelo Papa Bento XVI ao Presidente Raúl Castro, o governo cubano anunciou em uma breve mensagem publicada este sábado no diário oficial "Granma" que a próxima Sexta-feira Santa será declarada como feriado, porém assinalou que sua permanência no calendário oficial cubano ainda não é definitiva.

A nota oficial recorda que "durante o encontro sustentado no Palácio da Revolução, no último 27/03, com o Presidente do Conselho de Estado e do Governo, General de Exército Raúl Castro Ruz, o Supremo Pontífice da Igreja Católica expressou-lhe seu desejo de interromper atividades trabalhistas não indispensáveis nas sextas-feiras de Semana Santa, por motivo das comemorações religiosas que ocorrem pela paixão e morte de Jesus de Nazaré".

terça-feira, 27 de março de 2012

Bento XVI em Cuba

SANTIAGO DE CUBA, 26 Mar. 12 / 10:59 pm (ACI/EWTN Noticias)

Ao presidir a solene Missa pelo 400 aniversário do encontro da imagem da Virgem da Caridade do Cobre, Padroeira de Cuba, o Papa Bento XVI convidou os cubanos a lutar “com as armas da paz, o perdão e a compreensão”, para “construir uma sociedade aberta e renovada” e alentou as famílias a “acolher a vida humana, especialmente a mais indefesa e necessitada”.

“Amados irmãos, sob o olhar da Virgem da Caridade do Cobre, desejo fazer um apelo a que deis novo vigor à vossa fé, vivais de Cristo e para Cristo, e luteis com as armas da paz, do perdão e da compreensão para construir uma sociedade aberta e renovada, uma sociedade melhor, mais digna do homem, que manifeste melhor a bondade de Deus”, afirmou o Papa diante de mais de 250.000 cubanos reunidos na Praça Antonio Maceo de Santiago.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Visita do Papa Bento XVI a América Latina

ROMA, 22 Mar. 12 / 12:09 pm (ACI)

O Presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), Dom Carlos Aguiar Retes, recordou que a viagem que o Papa Bento XVI começa amanhã, não chega somente ao México e a Cuba, mas também é uma visita a toda a América Latina e o Caribe.

Dom Aguiar Retes indicou em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano, que efetivamente, "a viagem do Papa ao México e Cuba não é somente uma visita a estes dois países, mas também será simbolicamente através deles, um abraço a todos os países da América Latina e do Caribe".

O Bispo explicou que "a realidade que vive Cuba e a realidade que vive o México são duas expressões bem distintas entre elas, mas ainda assim, representam as diversas situações da maior parte dos países da América Latina".

O presidente do CELAM indicou que no México estarão presentes "praticamente todas as conferências episcopais americanas, desde o Canadá até Argentina, enquanto que em Cuba, estarão a maior parte das Conferências Episcopais do Caribe".

"Deste modo, a visita se converte em um encontro que se prolonga, que se amplia. Certamente, muito do que diga o Santo Padre nos será de ajuda e nos permitirá ter uma orientação nas situações que vive cada país", considerou.

O encontro com o Santo Padre será uma ocasião especial para lhe mostrar todos os avanços que a Igreja da América Latina deu desde a última visita de Bento XVI com ocasião da V Conferência Geral de Aparecida, Brasil, em maio de 2007.

"Passaram cinco anos e a Igreja está em caminho: a Igreja de todos os países – junto com as conferências episcopais e o reconhecimento do CELAM -, estão em caminho e estão seguindo um itinerário para responder à Missão Continental que foi proclamada em Aparecida – quer dizer, o dever da Igreja de dar a conhecer o Evangelho que Cristo mesmo mandou pregar aos Apóstolos-", disse.

Para a América Latina, "já é uma grande alegria a presença do Papa em si, porque ele nos traz uma mensagem de grande comunhão: o desejo de compartilhar conosco a situação que vivemos", e "em particular, esperamos que a sua palavra – que sempre se caracterizou por uma grande profundidade e sempre muito adequada aos momentos e contextos diferentes da vida, apoiado na Palavra de Deus e no Magistério da Igreja- nos ajude e nos anime a manter sempre em alto um rosto entusiasmado", concluiu.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O lema da visita de Bento XVI a Cuba

Peregrino da Caridade
ROMA,quarta-feira, 21 de março de 2012 (ZENIT.org) - Bento XVI escolheu Cuba como um dos destinos da visita pastoral à América Latina. A chegada é prevista para a tarde da próxima segunda-feira, 26 de março, no Aeroporto Internacional Antonio Maceo, em Santiago de Cuba. Logo depois, o papa celebrará uma missa pelos 400 anos da descoberta da imagem da Virgen de la Caridad del Cobre, a devoção mariana da ilha.
O jornal Granma publicou em seu editorial de 12 de março: "Nosso país terá a honra de acolher o Santo Padre com grande hospitalidade para mostrar a cultura, o patriotismo e o espírito de solidariedade e humanismo dos cubanos, que são revelados na história e na unidade da nação".
O jornal, conhecido por ser o órgão oficial do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, também declarou: "Vamos receber da mesma maneira, com a amizade que nos caracteriza, todos os milhares de peregrinos que estarão conosco naqueles dias certamente memoráveis".
Lembrando depois a histórica visita de João Paulo II a Cuba, há 14 anos, Granma prossegue: "Recebemos com os mesmos sentimentos o papa João Paulo II, que, antes de partir, falou do profundo impacto que experimentou naquela visita e agradeceu pela calorosa hospitalidade, expressão autêntica da alma cubana".
Alma cubana que revela todo o seu amor por aquela que é chamada de “Mambisa”, porque invocada pelos soldados “mambises” durante a guerra da independência, ou de “Cachita”, carinhoso diminutivo de “caridade”.
Esta devoção a Maria, Mãe de Cristo, na sua invocação como Virgem da Caridade do Cobre, é parte essencial da peregrinação do Santo Padre à ilha.
O cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana, falando ao povo de Cuba em mensagem transmitida em rede nacional, disse sobre a visita de João Paulo II: "Ele foi muito aguardado, porque foi a primeira vez que um papa visitou Cuba. As condições especiais do nosso país eram tais que os olhos do mundo se concentraram naquela visita. Depois das declarações da Santa Sé, as apreciações da igreja em Roma foram positivas e amplamente discutidas, inclusive pelo então cardeal Ratzinger, que, evidentemente, sentiu o eco daquela viagem do papa a Cuba, guardando algo em seu coração".
Ortega explicou ainda por que Cuba foi incluída nesta viagem: "O papa quis incluir esta fase porque sempre teve no coração o desejo de visitar Cuba. Agora ele teve uma oportunidade única: as comemorações dos 400 anos da descoberta da imagem da Virgem da Caridade do Cobre. Em Cuba é um Ano Jubilar: os cubanos estão peregrinando ao santuário de El Cobre para visitar a padroeira. E o papa também quis vir como peregrino. É por isso que foi escolhido o lema Peregrino da Caridade para esta visita".
O cardeal de Havana acrescentou: "Milhares e milhares de cubanos, talvez milhões, foram encontrar Nossa Senhora. Não é o número o que nos impacta, mas os sinais da religiosidade deste povo: ver os cubanos na rua fazendo o sinal da cruz ou se ajoelhando à passagem da Virgem, ou levantando os braços durante as orações. O Papa vem reafirmar os valores que a fé cristã plantou no nosso país".
A Virgem da Caridade do Cobre, Padroeira de Cuba, foi encontrada boiando no mar, quatrocentos anos atrás, por três escravos das minas de cobre, que a levaram para o continente. A imagem de Maria, que depois se tornou a mãe do povo cubano e viajou por todo o país na companhia de crentes e de não crentes, receberá neste 26 de março o Peregrino da Caridade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A libertação dos prisioneiros cubanos


     A Igreja Católica está á frente do processo de negociação dos prisioneiros políticos na Ilha Cuba, que, apesar de alguns ainda insistirem em não querer ver, este país vive uma ditadura onde as liberdades mínimas são cerceadas, inclusive a religiosa, que sofre várias restrições.
     Neste contexto, a Igreja tem se apresentado como  um canal de mediação para a libertação dos presos políticos. Eles estão presos desde de 2003. Numa onda de protestos contra a ditadura, nestes últimos tempos, essa situação ficou mais conhecida após a morte de Guillermo Fariñas, que fez greve de fome por 135 dias.
O número de presos políticos que se enquadram hoje nesta realidade é de 75. O acordo que a Igreja conseguiu com o governo, neste primeiro momento, é que sejam libertos 52, dos quais os primeiros 20 já chegaram a Espanha para viver como exilados.
     Como podemos ver pelos números e pela situação de exilados, a situação melhorou, mas está muito longe de ser resolvida. Devemos, assim, continuar a rezar pela Igreja que está em Cuba, para que possa cada vez mais cumprir sua missão de reconciliação.
     Outro ponto que este fato nos ajuda a ver com clareza é o mal que o regime cubano – instaurado por Fidel Castro – tem feito, retirando do  ser humano sua dignidade fundamental que é a liberdade. Que estes acontecimentos ajudem os membros do governo brasileiro e alguns membros da Igreja no Brasil a ver a realidade vivida em Cuba.