sábado, 22 de setembro de 2012

Peregrinação Santuários Europeus - 1º dia - Lisboa

No período de 21 de setembro a 6 de outubro, o Movimento da Transfiguração organizou mais uma peregrinação, desta vez aos Santuários Europeus.
No primeiro dia da peregrinação, após um city tour por Lisboa, visitamos o Mosteiro São  Jerônimo, a Torre de Belém, almoçamos e depois visitamos a Igreja que foi construída em cima da casa onde nasceu santo Antônio. Em seguida, fomos para a Catedral, onde foi batizado o santo e lá tivemos o ponto alto do dia que foi a Santa Missa, na capela do Santíssimo. Por fim, fizemos um passeio pelas ruas do bairro mais antigo de Lisboa, Alfama.
Veja abaixo as fotos:
































Para ver as fotos dos outros dias, clique abaixo:

Peregrinação Santuários Europeus - 1º dia - Lisboa

Peregrinação Santuários Europeus - 2º dia - Fátima

Peregrinação Santuários Europeus - 3º dia - Santiago de Compostela


Peregrinação Santuários Europeus - 13º dia - Roma


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pregação no Seminário Mater Eclesiae para 140 seminaristas de 18 Dioceses - SP

Nesta última segunda-feira, 17, a convite do Pe. Antônio Rivero Regidor - da Equipe de Formação do Seminário Mater Eclesiae, em Itapecerica da Serra - demos uma palestra para 140 seminaristas (Filosofia e Teologia) de 18 Dioceses. O tema da palestra foi a Lectio Divina. Fiz uma introdução do que é a Lectio Divina, sua história e seus passos, depois fizemos uma Lectio Divina com a passagem da Transfiguração do Senhor em Lucas, a partir do ícone da Transfiguração. O tema também envolveu a Liturgia e a Oração, completando assim o tripé do carisma do Movimento: Lectio Divina, Oração e Liturgia.
Foi uma experiência muito enriquecedora.
Aproveitamos para agradecer à Equipe de formação do Seminário pela oportunidade de pregar o evangelho, o que é sempre para mim um honra.
Veja abaixo as fotos:
 
Com Pe. Antonio Rivero Regidor 
 
 








 
 


domingo, 16 de setembro de 2012

Missa no Mosteiro Nossa Senhora da Paz - Itapecerica da Serra/SP

Neste sábado, festa de Nossa Senhora das Dores, participamos da celebração da missa no Mosteiro das Beneditinas - Mosteiro Nossa Senhora da Paz - em Itapecirica da Serra - SP. Quem presidiu a missa foi meu irmão Pe. Alexandre.
A celebração foi muito bonita, muito bem cantada, o cantos todos em Gregoriano - em Latim - e dava para perceber pela forma das irmãs cantarem, uma grande densidade espiritual que normalmente é fruto de uma vida de fé autêntica.
Após a missa, participamos da oração da hora terça - oração das nove do Ofício Divino - e depois tomamos café na hospedaria do Mosteiro. As irmãs nos acolheram com muita alegria e grande hospitalidade. Fiquei profundamente edificado com a vida delas.
Veja abaixo algumas fotos:
 










 

sábado, 15 de setembro de 2012

Papa aos jovens do Líbano

Ocupais um lugar privilegiado no meu coração e na Igreja inteira, porque a Igreja é sempre jovem. A Igreja confia em vós; conta convosco. Sede jovens na Igreja. Sede jovens com a Igreja. A Igreja precisa do vosso entusiasmo e criatividade.
 

[…] As frustrações presentes não devem levar-vos a buscar refúgio em mundos paralelos, como por exemplo o mundo das drogas de todo o tipo ou o mundo triste da pornografia. Quanto às redes sociais, são interessantes mas podem, com facilidade, levar-vos à dependência e à confusão entre o real e o virtual. Procurai e vivei relações ricas de amizade verdadeira e nobre. Cultivai iniciativas que dêem sentido e raízes à vossa existência, lutando contra a superficialidade e o consumismo fácil. Estais de igual modo sujeitos a outra tentação: a do dinheiro – este ídolo tirânico que cega até ao ponto de sufocar a pessoa e o seu coração. Infelizmente os exemplos que vedes em redor não são sempre dos melhores. Muitos esquecem-se da afirmação de Cristo: não se pode servir a Deus e ao dinheiro (cf. Lc 16, 13). Procurai bons mestres, guias espirituais que saibam indicar-vos o caminho para a maturidade, pondo de lado o que é ilusório, aparência e mentira.
Sede os portadores do amor de Cristo. Como? Voltando-vos sem reservas para Deus, seu Pai, que é a medida do que é justo, verdadeiro e bom. Meditai a Palavra de Deus. Descobri o interesse e a actualidade do Evangelho. Rezai. A oração, os sacramentos são os meios seguros e eficazes para ser cristão e viver «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Cl 2, 7).
[…] Sede os mensageiros do Evangelho da vida e dos valores da vida; resisti corajosamente a tudo o que a nega: o aborto, a violência, a rejeição e o desprezo do outro, a injustiça, a guerra. Deste modo, propagareis a paz ao vosso redor. No fim de contas, não são os «obreiros da paz» aqueles que mais admiramos? E não é a paz o bem precioso que toda a humanidade procura? Porventura não é um mundo de paz aquilo que mais profundamente desejamos para nós e para os outros? سَلامي أُعطيكُم (dou-vos a minha paz): disse Jesus. Ele venceu o mal não com outro mal, mas tomando-o sobre Si e aniquilando-o na cruz com o amor vivido até ao fim.
Do discurso do Santo Padre, o Papa Bento XVI, aos jovens – Patriarcado Maronita de Bkerké, Líbano, 15 de setembro de 2012.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Papa já está no Líbano - Discurso de Boas-vindas

VISITA APOSTÓLICA DE SUA SANTIDADE BENTO XVI AO LÍBANO
DISCURSO DO SANTO PADRE



CERIMÓNIA DE BOAS-VINDAS
(Beirute – Aeroporto Rafiq Hariri, 14 de Setembro de 2012)
14/IX/2012 – Chegada (Aeroporto) n. 01 (Discurso)
 
Senhor Presidente da República,

Senhores Presidentes do Parlamento e do Conselho de Ministros, Amadas Beatitudes, Membros do Corpo Diplomático,

Ilustres Autoridades civis e religiosas presentes,

Queridos amigos!
 
Tenho a alegria, Senhor Presidente, de responder ao amável convite que me fez para visitar o vosso país, e também ao convite recebido dos Patriarcas e Bispos católicos do Líbano. Este duplo convite bastaria, se fosse necessário, para manifestar a dupla finalidade da minha visita ao vosso país. Esta sublinha as excelentes relações que sempre existiram entre o Líbano e a Santa Sé, e pretende contribuir para as reforçar. Com esta visita, desejo também retribuir as que o Senhor Presidente me fez ao Vaticano em Novembro de 2008 e, mais recentemente, em Fevereiro de 2011, seguida nove meses mais tarde pela visita do Senhor Primeiro-Ministro.
Foi durante o segundo dos nossos encontros que a majestosa estátua de São Maron foi abençoada. A sua presença silenciosa numa parede lateral da Basílica de São Pedro lembra, de forma permanente, o Líbano no próprio lugar onde foi sepultado o apóstolo Pedro. Manifesta um património espiritual secular, confirmando a veneração dos libaneses pelo primeiro dos Apóstolos e seus sucessores. Precisamente para ressaltar a sua grande devoção a Simão Pedro é que os Patriarcas Maronitas acrescentam ao seu nome o de Boutros. É bom ver como do santuário petrino, São Maron intercede continuamente pelo vosso país e por todo o Médio Oriente. Desde já lhe agradeço, Senhor Presidente, por todos os esforços realizados para o bom êxito da minha estadia entre vós.
Outro motivo da minha visita é a assinatura e entrega da Exortação apostólica pós-sinodal da Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, Ecclesia in Medio Oriente; trata-se dum importante evento eclesial. Agradeço a todos os Patriarcas católicos que aqui se encontram, e de modo particular ao Patriarca emérito, o amado Cardeal Nasrallah Boutros Sfeir, e ao seu sucessor, o Patriarca Bechara Boutros Raï. Saúdo fraternalmente todos os Bispos do Líbano, bem como aqueles que vieram para rezar comigo e receber das mãos do Papa este documento. Através deles, saúdo com paterno afecto todos os cristãos do Médio Oriente. Destinada ao mundo inteiro, a Exortação propõe-se ser para eles um roteiro para os anos futuros. Alegro-me também por poder encontrar, durante estes dias, numerosas representações das comunidades católicas do vosso país, por podermos celebrar e rezar juntos. A sua presença, o seu compromisso e o seu testemunho são um contributo reconhecido e muito apreciado na vida diária de todos os habitantes do vosso amado país.
Desejo saudar também, com grande deferência, os Patriarcas e Bispos ortodoxos que me vieram receber, bem como os representantes das várias comunidades religiosas do Líbano. A vossa presença, queridos amigos, demonstra a estima e colaboração que, no respeito mútuo, desejais promover entre todos. Agradeço-vos pelos vossos esforços e tenho a certeza de que continuareis a procurar caminhos de unidade e concórdia. Não esqueço os acontecimentos tristes e dolorosos que, durante longos anos, atormentaram o vosso lindo país. A convivência feliz de todos os libaneses deve demonstrar a todo o Médio Oriente e ao resto do mundo que, dentro duma nação, pode haver colaboração entre as diversas Igrejas – todas elas membros da única Igreja Católica – num espírito de comunhão fraterna com os outros cristãos e, ao mesmo tempo, a convivência e o diálogo respeitoso entre os cristãos e os seus irmãos de outras religiões. Vós sabeis, tão bem como eu, que este equilíbrio, que é apresentado em toda a parte como um exemplo, é extremamente delicado. Por vezes ameaça romper-se, quando está esticado como um arco ou sujeito a pressões que são muitas vezes de parte ou interessadas, contrárias e estranhas à harmonia e suavidade libanesas. Então é preciso dar provas de real moderação e grande sabedoria; e a razão deve prevalecer sobre a paixão unilateral para favorecer o bem comum de todos. Porventura o grande rei Salomão, que conhecia o rei Hiram de Tiro, não considerava a sabedoria como sendo a virtude suprema!? Por isso a pediu com insistência a Deus, que lhe deu um coração sábio e inteligente (cf. 1 Rs 3, 9-12).
Venho também para vos dizer como é importante a presença de Deus na vida de cada um e como a forma de viver juntos – esta convivência de que o vosso país quer dar testemunho – só será profunda se estiver fundada sobre uma visão acolhedora e uma atitude de benevolência para com o outro, se estiver enraizada em Deus que deseja que todos os homens sejam irmãos. O famoso equilíbrio libanês, que quer continuar a ser efectivo, pode-se prolongar graças à boa vontade e ao compromisso de todos os libaneses. Só então será um modelo para os habitantes de toda a região e para o mundo inteiro. Não se trata duma obra meramente humana, mas dum dom de Deus que é preciso pedir com insistência, preservar a todo custo e consolidar resolutamente.
Os laços entre o Líbano e o Sucessor de Pedro são históricos e profundos. Senhor Presidente e queridos amigos, venho ao Líbano como peregrino de paz, como amigo de Deus e como amigo dos homens. «Salami ō-tīkum – dou-vos a minha paz», diz Jesus Cristo (Jo 14, 27). E hoje, além do vosso país, dirijo-me em espírito também a todos os países do Médio Oriente como peregrino de paz, como amigo de Deus e como amigo de todos os habitantes de todos os países da região, independentemente da sua filiação e da sua crença. Também a eles Jesus Cristo diz: «Salami ō-tīkum». As vossas alegrias e as vossas tribulações estão continuamente presentes na oração do Papa, pedindo a Deus que vos acompanhe e console. Posso assegurar-vos que rezo de maneira particular por todos os que sofrem nesta região, e são tantos! A estátua de São Maron recorda-me aquilo que vós viveis e suportais.
Senhor Presidente, o seu país preparou-me uma recepção calorosa, um magnífico acolhimento – o acolhimento que se reserva a um irmão amado e respeitado. Verdadeiramente digno é o seu país do «Ahlan wa Sahlan» libanês; já o é agora e sê-lo-á ainda mais daqui para diante. Estou feliz por estar com todos vós. Que Deus vos abençoe a todos (Lè yo barèk al-Rab jami’a kôm!). Obrigado.

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ.


Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo

(Oratio 10 in Exaltatione sanctae crucis: PG97,1018-1019)

 (Séc.VIII)

A glória e a exaltação de Cristo é a cruz

Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que,abandonando a  terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo com razão tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original. 
Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz,a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.  
É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim,porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais
excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo. 
É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como o cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja
a glória de Cristo, escuta-o a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a
glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai,glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.  Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

São João Crisóstomo


Segunda leitura
Das Homilias de São João Crisóstomo, bispo
(Ante exsilium, nn. 1-3: PG 52,427*-430)
(Séc. IV)

Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro Sobrevêm muitas ondas e fortes tempestades, mas não tememos afogar, pois estamos firmados sobre a pedra. Enfureça-se o mar, não tem forças para destruir a pedra. Ergam-se as vagas, não podem submergir o navio de Cristo. Pergunto eu: que temeremos? A morte? Para mim, viver é Cristo, e morrer é lucro (Fl 1,21). O exílio talvez, dizes-me? Do Senhor é a terra e tudo quanto contém (Sl 23,1). A confiscação dos bens? Nada trouxemos para o mundo e, é certo, nada daqui poderemos levar (1Tm6,7); os pavores deste mundo são desprezíveis, e seus bens, merecedores de riso. Não tenho medo da pobreza, não ambiciono riquezas; não temo a morte, nem prefiro viver a não ser para
vosso proveito. Por isto recordo os acontecimentos atuais e rogo à vossa caridade que tenhais confiança.
Não escutas o Senhor dizer: Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, estarei ali no meio deles? (Mt 18,20). E onde há tanta gente ligada pelos laços da caridade, não estará ele presente? Tenho seu penhor. Será que confio em minhas próprias forças? Seguro seu testamento. Este é o meu bordão, a minha segurança, o meu porto tranquilo. Abale-se embora o universo, tenho sua resposta, leio os seus escritos: aí está a muralha para mim, a fortaleza. Que escritos? Eu estou convosco todos os dias até a consumação do mundo (Mt 28,20).
Cristo está comigo, a quem temerei? Mesmo que as ondas, os mares, o furor dos príncipes se agitem contra mim, tudo isto não me impressiona mais do que uma aranha. E se vossa caridade não me retivesse, não recusaria partir ainda hoje mesmo para outro lugar. Repito sempre: Senhor, faça-se a tua vontade (Mt 26,42); não o que quer este ou aquele, mas o que tu queres. Esta é a minha tore, minha pedra imóvel; este, o meu báculo firme. Se Deus quer isto, faça-se. Se quiser que permaneça aqui, agradecerei. Onde quer que me queira, darei graças.
E onde estou eu, aí estais vós; onde estais, aí eu também: somos um só corpo e não se separa o corpo da cabeça nem a cabeça do corpo. Estamos em lugares distantes, mas unidos na caridade, que nem a morte poderá separar. Porque, embora morra meu corpo,viverá a alma que se lembrará do povo.
Vós sois meus cidadãos, vós, meus pais, vós, meus irmãos, vós, filhos, vós, membros,vós, corpo. Para mim sois a luz, ou melhor, mais deliciosos que esta luz. O que poderá enviar-me um raio igual à vossa caridade? O raio de sol para mim é vida, porém vossa caridade tece-me a coroa para o futuro.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Bento XVI: não ignoro o drama do Oriente Médio e vou até lá para promover a reconciliação


Vaticano, 10 Set. 12 / 08:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI afirmou na tarde deste domingo, 9, que não ignora a dramática situação do Oriente Médio , região à qual ele irá no fim da próxima semana, especificamente ao Líbano, para promover a paz e reconciliação em uma situação de conflito tão difícil como a que vive a Síria.
Em sua saudação em francês aos peregrinos após a oração do Ângelus no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Santo Padre disse que : "nos próximos dias (de 14 a 16 de Setembro) irei  ao Líbano (fronteira com a Síria) em viagem apostólica para assinar a Exortação Apostólica pós-sinodal, fruto da Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, realizada em outubro de 2010". 
"Eu vou ter a feliz oportunidade de encontrar-me com o povo libanês e suas autoridades, e com os cristãos desse amado país e os que vêm de países vizinhos. Não ignoro a dramática situação frequentemente dramática vivida pelo povo desta região golpeada há tanto tempo por incessantes conflitos", disse Bento XVI. 
O Papa também disse que entende "a angústia de muitos no Oriente Médio golpeados cotidianamente por sofrimentos de todos os tipos relacionados, infelizmente, às vezes fatalmente, com sua vida pessoal e familiar."
"Expresso minha preocupação por aqueles que procuram um espaço de paz, para seguirem sua vida familiar e profissional e experimentarem exílio precário. Embora seja difícil encontrar soluções para os vários problemas que atingiram a região, não podemos resignar-nos à violência e à exasperação das tensões".
O Santo Padre destacou em seguida que "o compromisso com o diálogo e a reconciliação deve ser uma prioridade para todas as partes envolvidas, e deve ser sustentado pela comunidade internacional, sempre mais consciente da importância para todo o mundo de uma paz estável e duradoura em toda a região."
Para concluir, o Papa disse que "minha visita apostólica ao Líbano, e, por extensão, a todo o Oriente Médio, está colocado sob o sinal da paz para voltar às palavras de Cristo:" Dou-vos a minha paz. 

"Que Deus abençoe o Líbano! Deus abençoe a todos!”, finalizou.

sábado, 8 de setembro de 2012

Natividade de Nossa Senhora

 
No dia 8 de setembro a Igreja celebra o nascimento de Nossa Senhora. Rezemos, junto com toda a Igreja, o hino cantado na oração das Laudes:

Dona e Senhora da terra,
do céu Rainha sem par,
Virgem Mãe que um Deus encerra,
suave Estrela do mar!
 
Tua beleza fulgura,
cingida embora de véus,
pois nos trouxeste, tão pura,
o próprio Filho de Deus.
 
Hoje é o teu dia: nasceste;
vieste sem mancha à luz:
com teu natal tu nos deste
o do teu Filho Jesus.
 
Em ti celeste e terrena,
o nosso olhar se compraz,
Rainha santa e serena,
que a todos trazes a paz.

Louvado o Deus trino seja,
suba ao céu nosso louvor,
pois quis tornar Mãe da Igreja
a própria Mãe do Senhor.
 
Concluímos com a oração do dia:

Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas os tesouros da vossa graça: e assim como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a festa do seu nascimento aumente em nós a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Todos à espera do Papa no Líbano


 
ROMA, quarta-feira, 5 de setembro de 2012 (ZENIT.org) - Faltando menos de dez dias para a visita apostólica de Bento XVI ao Líbano, diversas personalidades expressaram sua satisfação com a chegada de um pontífice pela segunda vez à terra dos cedros.
Nesta segunda-feira, o patriarca da Igreja católica maronita, Mar Bechara Boutros Al-Rahi, exortou os cristãos libaneses a viverem com "amor e verdade" a chegada do papa. Bechara pediu que as divisões internas não coloquem em perigo a qualidade da recepção reservada ao santo padre, cuja visita tem como ponto central a assinatura da exortação apostólica pós-sinodal da Igreja no Oriente Médio.
Em declarações à Radio Vaticano, o patriarca de Antioquia, Gregorios III Laham, se mostrou feliz com a viagem papal ao Líbano e, portanto, à Terra Santa. Laham manifestou a esperança de que Bento XVI pronuncie palavras importantes para reforçar o diálogo, a convivência e a construção comum de um mundo melhor no país e na região.
Na mensagem que envia todos os meses aos membros do Opus Dei, seu prelado, dom Javier Echevarría Rodríguez, pediu orações pelo pontífice e pelo Oriente Médio, terra que Jesus Cristo santificou com a sua presença.
As atividades programadas para a viagem apostólica não sofreram nenhuma alteração oficial, apesar da hesitação de alguns setores sobre a conveniência da visita neste momento de crise na região, devido aos conflitos na vizinha Síria. Neste domingo, durante o ângelus, as últimas dúvidas se dissiparam quando Bento XVI manifestou sua alegria por visitar o Líbano “em breve”.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013 - 4ª parte

Venha participar conosco de mais uma peregrinação organizada pelo Movimento da Transfiguração!
Desta vez, iremos para o Egito, Monte Sinai e Terra Santa.
Peregrinar é sempre uma experiência de renovação da nossa fé, juntamente com isso, uma oportunidade de conhecer locais que também o enriquecerão culturalmente.
Sairemos do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 4 de novembro de 2013 e desembarcaremos no Brasil no dia 19 de novembro.
Importante: teremos missa todos dos dias!
Nesta quarta e última parte, colocaremos do 13º ao 16º dia da nossa programação:

13º DIA. 16/Nov (Sab) - JERUSALÉM / BELÉM / CAMPO DOS PASTORES / EN-KAREN
Café da manhã e saída para BELÉM. Visitaremos o campo dos pastores, em seguida iremos até o local da Gruta da Natividade onde NASCEU JESUS, dentro da IGREJA DA NATIVIDADE (Lc 2). Teremos tempo para compras de lembrancinhas. Prosseguiremos para EN-KAREN, local onde MARIA foi até a casa de sua prima ISABEL (Lc 1.39).Retorno para o hotel em Jerusalém. Descanso.
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.



14º DIA. 17/Nov (Dom) - JERUSALÉM - PORTA DOS LEÕES / TANQUE DE BETESDA / VIA DOLOROSA / CALVÁRIO / SANTO SEPULCRO
Café da manhã e saída para entrar novamente na Cidade Velha de Jerusalém pela Porta dos Leões (na bíblia Porta das Ovelhas), lugar do triste apedrejamento de SANTO ESTEVÃO, O PRIMEIRO MÁRTIR DA IGREJA (At 6.8 e At 7.54). Continuaremos em direção ao TANQUE DE BETESDA, local da cura do paralítico por JESUS (Jo 5). Em seguida, iniciaremos uma das partes mais esperadas da viagem, a caminhada pela VIA DOLOROSA até o SANTO SEPULCRO. Começaremos percorrendo toda a Via Dolorosa, o caminho que Jesus Cristo fez carregando a cruz aos ombros (Jo 19.17). Percorreremos desde a primeira estação onde PILATOS lavou as suas mãos na antiga dependência da Fortaleza Antonia onde JESUS recebeu a cruz, até o local onde foi crucificado, chamado GÓLGOTA. JOSÉ DE ARIMATÉIA retirou seu corpo da cruz e o colocou em seu próprio sepulcro (Jo 19.38), conhecido hoje no mundo todo como o SANTO SEPULCRO DE JESUS, e dentro do Santo Sepulcro encerraremos a emocionante caminhada na VIA DOLOROSA. Subiremos no GÓLGOTA local EM QUE JESUS FOI crucificado, e entraremos no local onde ele foi sepultado e RESSUSCITADO, terminando assim as visitas na TERRA SANTA COM “CHAVE DE OURO”. Em seguida teremos tempo livre para compras de lembrancinhas no centro de Jerusalém Velha, um lugar pitoresco, cheio de pequenas lojas bem típicas do Oriente Médio, onde se encontram turistas de todo o mundo, uma verdadeira miscelânea de línguas. Nesse local podemos encontrar todo tipo de quinquilharias árabes e lembrancinhas típicas da TERRA SANTA. Retorno para o hotel.
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.


15º DIA. 18/Nov (Seg) - JERUSALÉM / TEL AVIV / EMBARQUE COM DESTINO AO BRASIL
Café da manhã e em horário previamente determinado, traslado para o aeroporto em Tel Aviv para embarque com destino a São Paulo (com conexão na Europa).
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ.

16º DIA. 19/Nov (Ter) - DESEMBARQUE NO BRASIL
Na parte da manhã desembarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos – SP.
OBS.: As visitas poderão ser invertidas de dias e de sequência sem prejudicar o roteiro.
Fim de nossos serviços.

1ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013

2ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013

3ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013

4ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013