domingo, 30 de maio de 2010

Solenidade da Santíssima Trindade

OS TRÊS ANJOS

     Os três anjos, perfeitamente iguais e todavia diferenciados, representam um só Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
     É próprio da Santíssima Trindade nem tanto diversificar, quanto ser una e indivisível, na sua essência e nas suas manifestações, embora na diversidade das Pessoas.
     Conhecemos o Pai através do Filho: "Quem me vê, vê o Pai" (Jo 14,19).
     Conhecemos o Filho através do Espírito: "Ninguém pode dizer Jesus Cristo é o Senhor, senão por meio do Espírito Santo"(1Cor 12,3).
     Os cetros idênticos indicam a igualdade do poder do qual cada anjo é dotado. A diversidade é expressa através das cores das roupas, mas sobretudo pela atitude pessoal de cada um em relação aos outros.
     No anjo da esquerda se reconhece a figura do Pai, no anjo central a do Filho e no anjo da direita a figura do Espírito Santo.
O PAI
     O anjo da esquerda, o Pai, veste um manto lilás sobre uma túnica azul, símbolo da Sua divindade. O lilás é uma cor evanescente, quase transparente, sinal do mistério e da transcendência.
     O seu manto cobre os seus dois ombros, ao contrário do Filho e do Espírito, porque Ele não é enviado, mas envia os outros. Este seu envio é indicado também pelo pé esquerdo, que parece estar iniciando um passo de dança, ao qual o Espírito, enviado no mundo depois do Filho, responde.
     Tudo converge para ele, como para a fonte: os outros dois anjos, a rocha, a casa e a árvore. Está estático, reto, porque esta pessoa é origem de si mesma: é o sinal da majestade e a referência para os outros dois.
     O gesto da mão e o olhar parecem confiar uma missão ao Filho que a acolhe, curvado, em sinal de consentimento. As Suas mãos não tocam a terra-altar, mas a abençoam com os dois dedos da mão direita levantados; Ele não está no mundo. A cabeça inclinada indica que Ele acolhe a oferta amorosa do Filho.
O FILHO
     O anjo central, o Filho, traja a túnica ocre: a cor da terra, símbolo da sua natureza humana assumida na encarnação; o manto azul é sinal da natureza divina da qual se “vestiu” depois da sua vida na terra e cobre só um ombro, porque Ele é enviado pelo Pai. A estola amarela indica a missão vitoriosa do Cristo “sacerdote”, que se deu a si mesmo para a salvação do mundo e ressuscitou.
     O seu corpo curvado e o olhar de Amor voltado para o Pai indicam a aceitação e a docilidade à vontade paterna. Está comunicando com o Pai a respeito da missão que cumpriu.
     A sua mão direita, apoiada à terra-altar, é a mais próxima do cálice da oferta, porque ele é a oferta simbolizada pela cabeça do cordeiro. A mão reproduz o gesto de abençoar do Pai e o ato de apoiá-la à terra-altar indica a sua descida ao mundo através da encarnação; os dois dedos são o símbolo das suas duas naturezas: Ele é plenamente Deus e plenamente homem.
O ESPÍRITO SANTO
     O anjo da direita, o Espírito Santo, traz sobre a túnica azul, símbolo da sua divindade, um manto verde-água: é a cor da vida, do crescimento e da fertilidade. No campo espiritual o verde é o símbolo da força vivificante do Espírito, que ressuscitou Cristo e comunicou ao mundo a plenitude do significado da Ressurreição.
     É Ele quem dá a vida: o Espírito de Amor e da comunhão. Dos três, este é o anjo que tem a expressão mais reservada.
     A sua figura é a mais curvada sobre a mesa, em atitude de escuta, de humildade e de docilidade. Revela-nos um aspecto novo do Amor, tipicamente feminino, que é também necessidade de ser acolhido, protegido, para ser fecundado.
     A sua mão pendente sobre a terra-altar indica a direção da bênção: o mundo ao qual o Espírito dá vida e crescimento, fazendo germinar o cálice do sacrifício e o seu fruto.
     O Espírito está participando profundamente do diálogo divino e está pronto para ser enviado ao mundo para continuar a obra do Filho.
     O manto, apoiado sobre um dos seus ombros, e o pé, que está respondendo à dança iniciada pelo Pai, são símbolos do seu estar preparado para partir para cumprir a missão que lhe foi confiada: "Quando o Espírito vier, Ele vos guiará à verdade toda inteira... dirá tudo que já foi dito e lhes anunciará as coisas futuras" (Jo 16,13).
     Todo o simbolismo iconográfico do ícone da Trindade nos mostra a tese eclesiológica fundamental: a Igreja é uma revelação do Pai no Filho e no Espírito Santo.
OS OUTROS ELEMENTOS
     Atrás do Pai se vê a casa de Abraão, que se tornou templo, morada do pai e símbolo da Igreja, sua Filha, porque "corpo" de Cristo, segundo a teologia paulina.
     O carvalho de Mambré se transforma na árvore da morte, da tentação de Adão, origem da queda da humanidade. Ela é também símbolo da vida: a cruz em que Cristo, o homem novo, pagou o resgate da humanidade.
     A rocha-monte atrás do Espírito é, ao mesmo tempo, símbolo de proteção, de lugar "teofânico", isto é, lugar onde Deus se manifesta e símbolo da ascensão espiritual.
     O vitelo ofertado por Sara numa bandeja se torna o cálice    eucarístico.
     O ouro, símbolo da luz divina: o fundo e as auréolas douradas são símbolo da luz divina, como o sol é fonte de toda luz e cor.
No ícone a luz não é natural mas espiritual: provém da graça recebida, por meio do Espírito, antes de tudo pelo iconógrafo, na contemplação do mistério que ele vai representar, depois por quem contempla o ícone com a mesma atitude de oração.
PERSPECTIVA INVERSA E ATITUDE NA FRENTE DO ÍCONE
     Os ícones não são autônomos, mas são "escritos" em função da liturgia e concebidos para um espaço litúrgico: é uma mensagem de fé, um "lugar" de encontro com Deus, através daquilo que está representando.
     Esse encontro acontece na oração, na medida em que o ícone, além de ser admirado, suscita em quem o está contemplando a experiência da qual nasceu.
     Como em cada ícone oriental, os pontos de vista do artista e do admirador não coincidem. Nos ícones encontramos o sistema de perspectiva inversa que elimina a distância e a noção de profundidade, onde tudo desaparece no horizonte. O efeito, no ícone, é contrário: aproxima as pessoas em um primeiro plano contemplativo, facilitando a entrada de quem está olhando no coração da cena, na profundidade do mistério. Mostra que Deus está lá, que está em todo lugar.
     A atitude justa frente a cada ícone é a oração e a contemplação, como diante de uma janela aberta para o transcendente.
Nunca se pode dizer que o ícone está acabado, o último toque toca a quem olha com atitude humilde de escuta da Palavra escrita.
     O ícone é dialógico por natureza, porque nos convida a entrar em diálogo com o Mistério representado. Quem aceita o convite e entra nesse mistério, participa do banquete: o Pai, o Filho e o Espírito Santo querem viver com o homem o que vivenciam entre eles.
     Gostaríamos de acolher o convite a sentar-nos a mesa com os Três, participar da conversa sagrada, captar e tornar nossa a troca de Amor e comunhão entre as três pessoas, aparentemente idênticas, mas distintas na própria missão.
     Queremos assumir a mensagem deste ícone, que é a de Cristo de João 17,20-21: "Não rogo somente por eles, mas pelos que, por meio de sua palavra, crerão em mim: a fim de que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste."
     O Espírito é o Amor entre o Pai e o Filho, portanto, queremos nos tornar dóceis à sua ação, para viver a mesma comunhão de Amor que o Pai quer e o Filho opera por meio do Espírito.
     "A comunhão dos cristãos tem por modelo, fonte e meta a mesma comunhão do Filho com o Pai no dom do Espírito." (ChL 18).
Fonte: Comunidade Missionária Villaregia: http://www.cmv.it/nuke/index.php

quinta-feira, 27 de maio de 2010

“Célula viva artificial”

    
     O Vaticano está buscando informações mais detalhadas sobre o anúncio, por parte de geneticistas norte-americanos, sobre a produção da primeira "célula artificial".  Por ser um assunto muito delicado e ter implicações sobre a vida humana, que é um dom de Deus, e, portanto, sagrada. Ao mesmo tempo, sabemos que muitas dessas descobertas da engenharia genética podem ser fontes de cura para várias doenças.
     Grandes especialistas na área reconhecem que realmente é um grande avanço nas pesquisas, mas que não foi criada a vida, como foi propagado em muitas reportagens, e sim uma cópia, já que o “DNA, ainda que constitua um ótimo motor, não é a vida".
     Rezemos para os cientistas possam compreender o grande chamado que o ser humano tem de ser colaborador na obra da criação, reconhecendo Deus como seu criador; que a vida é um dom sagrado e, por isso, é necessário compreender as implicações éticas de cada descoberta.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Festa da Padroeira de Goiâna


       No dia 24 de maio participei da missa festiva da padroeira de Goiânia: Nossa Senhora Auxiliadora. A Missa foi presidida pelo Arcebispo Dom Washington Cruz, e concelebrada pelo Bispo auxiliar Dom Valdemar e vários padres da Arquidiocese. A celebração foi realizada utilizando-se da grande riqueza simbólica da litúrgica, em um clima de oração e bastante sacralidade.
     Na homilia, Dom Washington Cruz falou sobre importância de Nossa Senhora na história da salvação e na vida de cada cristão; na oportunidade, ele falou Sínodo arquidiocesano e sua importância na Arquidiocese.
     A celebração teve a presença de várias autoridades de âmbito federal, estadual e municipal, juntamente com muitos fiés que lotavam a Catedral.

domingo, 23 de maio de 2010

XVI Congresso Eucarístico Nacional (4ª parte)


     Nesta quarta e última postagem sobre o Congresso Eucarístico, falaremos sobre nosso último dia em Brasília, que também foi o último dia do Congresso.

     Nesse dia houve a missa de encerramento na Esplanada dos Ministérios, presidida pelo Cardeal Claúdio Humes, que veio como legado Pontifício (representante do Papa). Concelebrou com ele em torno de 300 Bispos e mais de 1000 padres. Segundo os organizadores, houve a participação de 92.000 pessoal que, apesar do sol forte, participaram da Celebração.

     Nesta Celebração D. Cláudio fez uma belíssima homilia, falando sobre a importância da missão na Igreja na evangelização e, de forma especial, falou aos sacerdotes sobre a importância do ministério deles na missão da Igreja

     Para mim foi uma oportunidade de reencontrar vários Bispos amigos, alguns que fazia algum tempo que não via. Para citar alguns: D. Geraldo Magella, Cardeal Arcebispo de Salvador-BA; D. José Antônio, Arcebispo de Fortaleza-CE; D. Dominique You, Bispo de Conceição do Araguaia-PA; D. Guido Zendron, Bispo de Paulo Afonso-BA, entre outros.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

XVI Congresso Eucarístico Nacional (3ª parte)

     Nesta terceira postagem sobre o Congresso, continuamos a falar sobre nosso segundo dia no congresso (15 de maio). Como já dissemos, participarmos da Santa Missa Pontifical, na forma extraordinária do Rito Romano, na qual participaram 8 bispos, entre eles Dom Gregório Paixão que é bispo auxiliar na Arquidiocese de Salvador e grande amigo do Movimento da Transfiguração; na verdade foi com ele que fizemos o processo de discernimento sobre a fundação do Movimento.

     Foi uma grande alegria tê-lo encontrado, principalmente porque não tínhamos programado esse encontro. Tivemos, assim, a oportunidade de conversar e almoçar juntos; depois fomos com ele visitar o Mosteiro Beneditino de Brasília. Lá tivemos a grande alegria de encontrar Pe. Juan e Pe. Tarcísio, irmãos da Comunidade de São João de Salvador/BA e do Pará, respectivamente. Os Irmãos de São João também tiveram uma grande presença em nossas vidas e agradecemos a Providência de Deus por nos dar tal presente.

     Por fim, fomos levar D. Gregório no Seminário Redemptoris Mater‎, do caminho Neocatecumenato, onde ele estava hospedado juntamente com mais 14 Bispos. No Seminário, tivemos a oportunidade de fazer uma visita guiada por um dos seminaristas que foi nos explicando um pouco da realidade do Caminho Neocatecumenal.

     Este dia foi de grande enriquecimento para nosso conhecimento da Igreja, na sua diversidade e unidade.

     Veja as fotos:










terça-feira, 18 de maio de 2010

XVI Congresso Eucarístico Nacional (2ª parte)

Continuando nossas postagens sobre o XVI Congresso Eucarístico, no segundo dia (15 de maio) da nossa participação fomos a uma celebração no rito extraordinário latino, conhecido como Tridentino ou de São Pio V.

A Santa Missa foi celebrada na Paróquia do Santo Cura d’Ars, e contou com a presença de muito fiéis, religiosos, religiosas, sacerdotes, seminaristas e ainda com a presença de 8 Bispos.

A Missa foi cantada pelo Coral Maria Imaculada, da Igreja Principal da Ad. Apostólica em Campos e pela Schola Cantorum do Seminário da Imaculada Conceição, da mesma Ad. Apostólica. A Missa foi celebrada por Dom Fernando Arêas Rifan, a convite do Sr. Arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Avis, que celebrou a Santa Missa Pontifical na forma extraordinária do Rito Romano.

O que pude perceber ao participar desta celebração foi a beleza e a solenidade dos gestos, a postura humilde e sacra em todo o desenrolar da celebração. E, de uma forma especial, o momento da consagração que é “Versus Deum”, voltado para Deus: dessa forma a dimensão sacrifical de Cristo na missa fica bastante evidenciada.

Veja as fotos:








 

 


 


 

segunda-feira, 17 de maio de 2010

XVI Congresso Eucarístico Nacional (1ª parte)

       Nos dias 14 a 16 de maio tivemos a imensa graça de participarmos do XVI Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília.Chegamos na sexta a noite, a tempo de participarmos da missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Gama. A missa teve a participação de dois Bispos que participaram da Assembléia da CNBB e tinham ficado para o Congresso Eucarístico.
     O presidente da Celebração foi Dom Antônio Emídio Vilar, Bispo de Carceres-MT; e a homilia foi proferida por Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Bispo da Diocese de Santarém-BA. A missa foi concelebrada pelo Pároco Pe. Gregório, pelo Vigário Pe. Isaias e outros padres da Congregação dos Joseleitos.
     Esta primeira Celebração já foi uma maneira de nos sentirmos participantes deste grande evento, na alegria de nos sentirmos Igreja: na sua diversidade, grandeza, riqueza e diferenças; e, ao mesmo tempo, sua Unidade.
Queremos agradecer de forma especial a todos da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na pessoa de seu pároco, Pe. Gregório, e o nosso grande amigo Pe. Isaias pelo acolhimento, hospedagem na casa de pessoas da Paróquia (obrigado a Enoc e Susy que nos acolheram tão bem) e na indicação dos trajetos da Paróquia ao local do Congresso.

 Como Vejam fotos abaixo:






sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bento XVI em Fátima


Bento XVI presidiu, na esplanada do Santuário, em Fátima, uma Missa para cerca de 500 mil pessoas - a maior multidão já reunida no Santuário até hoje. A missa foi concelebrada por 4 cardeais, 77 bispos e 1442 sacerdotes. A cerimônia começou com uma procissão com a imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Na sua homilia o Papa falou da importância da Aparição de Fátima para toda a Igreja e do testemunho de Francisco, Jacinta e Lucia – os dois primeiros beatificados, há dez anos - e falando sobre experiência mística deles, ele disse:

“Irmãos, ao ouvir estes inocentes e profundos desabafos místicos dos Pastorinhos, poderia alguém olhar para eles com um pouco de inveja por terem visto ou com a desiludida resignação de quem não teve essa sorte mas insiste em ver. A tais pessoas, o Papa diz como Jesus: «Não andareis vós enganadas, ignorando as Escrituras e o poder de Deus?» (Mc 12, 24). As Escrituras convidam-nos a crer: «Felizes os que acreditam sem terem visto» (Jo 20, 29), mas Deus – mais íntimo a mim mesmo de quanto o seja eu próprio (cf. Santo Agostinho, Confissões, III, 6, 11) – tem o poder de chegar até nós nomeadamente através dos sentidos interiores, de modo que a alma recebe o toque suave de algo real que está para além do sensível, tornando-a capaz de alcançar o não-sensível, o não-visível aos sentidos. Para isso exige-se uma vigilância interior do coração que, na maior parte do tempo, não possuímos por causa da forte pressão das realidades externas e das imagens e preocupações que enchem a alma (cf. Card. Joseph Ratzinger, Comentário teológico da Mensagem de Fátima, ano 2000). Sim! Deus pode alcançar-nos, oferecendo-Se à nossa visão interior.”

Nesta visita, de uma forma toda especial, a Igreja demonstra sua união e confiança no pastoreio do nosso amado Papa Bento XVI que, com grande amor e com o sacrifício de sua vida, nos conduz no caminho para Deus.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Bento XVI em Lisboa


     Bento XVI presidiu uma Celebração Eucarística para cerca de 200 mil  pessoas em Lisboa, no primeiro dia de visita a Portugal. Seguiu um itinerário bastante exigente, especialmente para quem tem 83 anos. Percebemos, assim, no Papa um grande testemunho de anúncio do evangelho, como diz São Paulo: "ai de mim se eu não evangelizar”.

     Nesta celebração ele disse:

     “Para isso é preciso voltar a anunciar com vigor e alegria o acontecimento da morte e ressurreição de Cristo, coração do cristianismo, fulcro e sustentáculo da nossa fé, alavanca poderosa das nossas certezas, vento impetuoso que varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano. A ressurreição de Cristo assegura-nos que nenhuma força adversa poderá jamais destruir a Igreja. Portanto a nossa fé tem fundamento, mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós. Assim há um vasto esforço capilar a fazer para que cada cristão se transforme em testemunha capaz de dar conta a todos e sempre da esperança que o anima (cf. 1 Pd 3, 15): só Cristo pode satisfazer plenamente os anseios profundos de cada coração humano e responder às suas questões mais inquietantes acerca do sofrimento, da injustiça e do mal, sobre a morte e a vida do Além.”

     Rezemos, assim, para que essa viagem possa produzir bastantes frutos e que cada um de nós possamos, pela força do Espírito Santo, nos dedicar cada vez mais à evangelização.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Viagem de Bento XVI a Portugal


     A Visita de Bento XVI a Portugal terá inicio no dia 11 e vai ate o dia 14 de maio; o principal evento será a visita a Fátima. A visita ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima, no dia 13 de maio, será para celebrar os 93 anos do início da aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos (Lúcia, Jacinta e Francisco) e o 10º aniversário da beatificação dos pastorinhos Jacinta e Francisco, que viram a Mãe de Deus aparecer a eles em 1917. Será mais uma parada, na peregrinação mundial que o Papa Bento XVI faz ao redor do mundo, aos principais santuários marianos.
     Vejamos os Santuários mais importantes já visitados por ele: Aparecida – Brasil; Loreto – Itália; Autotting – Alemanha; Mariazell – Áustria; Lurdes – França, Mvolyé – Camarões; Pompéia – Itália; e Fátima – Portugal.
     Com essa peregrinação mundial aos Santuários Marianos, o Papa nos mostra que o amor e a devoção à Virgem Maria são essenciais para uma vivência profunda e autêntica da nossa caminhada cristã. Que o exemplo de Bento XVI nos ajude a fomentar uma profunda devoção à Virgem Maria.
     Rezemos para que esta viagem possa produzir bastantes frutos em Portugal .


quinta-feira, 6 de maio de 2010

CNBB

   
      A Conferencia nacional dos Bispos do Brasil iniciou, neste terça-feira, 04 de maio, sua reunião anual. Desta vez a realização da assembléia em Brasília é uma clara deferência da CNBB para honrar a nova capital do país, que acaba de completar 50 anos de sua inauguração. No mesmo sentido, o 16º Congresso Eucarístico Nacional, cuja data se emenda à da assembléia, reforça a homenagem que a Igreja quer prestar a Brasília.
     As assembléias normalmente são realizadas em Itaici (Indaiatuba-SP). O tema deste ano é “Discípulos e servidores da Palavra de Deus e a Missão da Igreja no mundo”. Este tema esta profundamente ligado a dois eventos: O Sínodo celebrado em Roma, sobre a palavra de Deus; e Conferência de Aparecida, que tem como tema: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo”.
     Rezemos, assim, por este importante evento que tem grande influência sobre a Igreja do Brasil, e termina tendo influência sobre toda a Igreja por causa do tamanho do episcopado brasileiro.  

terça-feira, 4 de maio de 2010

Bento XVI visita o Santo Sudário

      No dia 02 de Maio o Papa Bento  XVI visitou o Santo Sudário na cidade de Turim na Itália. A exposição do Sudário vai até o dia 23 de maio. A ultima vez que ele foi exposto foi no jubileu do ano 2000, por determinação do então Papa João Paulo II .
     O sudário de Turim é um lençol de linho retangular, de 436 cm de comprimento e 110 cm de largura. Sobre um mesmo lado da tela estão impressas as marcas frontais e dorsais de um homem morto depois de ter sido crucificado.
      Na sua meditação sobre o Sudário Bento XVI disse:   
    “Este rosto, estas mãos e estes pés, este lado aberto, todo este corpo fala, é ele mesmo uma palavra que podemos escutar no silêncio. Como fala o Sudário? Fala com o sangue, e o sangue é a vida! O Sudário é um ícone escrito com sangue; sangue de um homem flagelado, coroado de espinhos, crucificado e ferido no lado direito. A imagem impressa sobre o Sudário é aquela de um morto, mas o sangue fala de sua vida. Cada traço de sangue fala de amor e de vida. Especialmente aquela mancha abundante próxima ao lado aberto, feita de sangue e água que saíram copiosamente de uma grande ferida realizada por um golpe de lança romana, aquele sangue e aquela água falam de vida. É como uma fonte que murmura no silêncio, e nós possamos ouvi-la, possamos escutá-la, no silêncio do Sábado Santo.
Caros amigos, louvemos sempre o Senhor por seu amor fiel e misericordioso. Partindo deste lugar santo, levemos nos olhos a imagem do Sudário, levemos no coração esta palavra de amor, e louvemos a Deus com uma vida plena de fé, de esperança e de caridade. Obrigado.”

domingo, 2 de maio de 2010

Reunião em Guaiúba-CE


     Nesta sexta-feira, 30 de abril, tive a oportunidade de participar da reunião da catequese da Paróquia Jesus, Maria e José, da cidade Guaíúba (CE). Esta Paróquia tem como pároco o Padre Emilio Cesar, que é muito amigo nosso e que utiliza ,em muitas reuniões da Catequese para adultos, os textos do Movimento da Transfiguração.

Nesta Reunião falei sobre um ponto fundamental da identidade do Movimento: a Lectio Divina. A explanação foi a partir dos textos do evangelho de São João, especialmente do Prólogo do evangelho (Jo 1,1) e da atitude do discípulo amado de recostar a cabeça no peito de Jesus (Jo 13,25), indicando a atitude de atenção amorosa com que se deve fazer a leitura da Palavra de Deus.

Como consequência disto, falei da importância da fidelidade diária à Lectio Divina para nossa vivência cristã autêntica, transformando nossas vidas. Foi mais uma oportunidade de poder anunciar a Palavra de Deus e ter contato com as pessoas que, de alguma forma, têm relação com o Movimento.