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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Papa vira nova página para a Igreja Católica no Reino Unido

Segue abaixo um excelente comentário da visita do Papa pela agência de noticias zenit:

"A visita papal alcança um inédito reconhecimento para os católicos por parte de instituições e da sociedade
Por Edward Pentin
LONDRES, domingo, 19 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Após os dois primeiros dias da visita papal, concentrados sobretudo em assuntos de Igreja-Estado, os dois últimos dias se tornaram muito mais pessoais e pastorais.
A dimensão institucional da viagem teve etapas pouco comentadas na manhã deste sábado, quando, na casa do arcebispo de Westminster, recebeu em audiência privada o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, e o líder da oposição, Harriet Harman.
O Santo Padre deu seus pêsames a Cameron pelo recente falecimento do seu pai, falou com cada um dos políticos durante cerca de 20 minutos e lhes entregou como lembrança uma medalha do seu pontificado.
Cameron, anglicano, presenteou o Papa com uma cópia da primeira edição do livro do novo beato, John Henry Newman, "Apologia pro vita sua", impressa em 1864, junto a um recorte de jornal que descreve um serviço religioso presidido pelo cardeal de Edgbaston, Birmingham.
Um momento significativo das relações institucionais que esta visita abriu aconteceu na sexta-feira à noite, quando se realizou um jantar de trabalho entre o governo do Reino Unido e a delegação papal, na Lancaster House de Londres. O tema foi a luta comum contra a fome e o subdesenvolvimento.
As demais atividades do sábado, a partir das 10h, deram o tiro de largada para uma maratona de celebrações litúrgicas e encontros pastorais, que começou com a Missa na catedral do Preciosíssimo Sangue do Nosso Senhor Jesus Cristo, em Westminster. A liturgia desta catedral de estilo bizantino, consagrada em 1910, foi tão impressionante que alguns fiéis se comoveram até as lágrimas.
O Santo Padre expressou seu "profundo pesar" por abusos sexuais cometidos por sacerdotes e definiu tais abusos como "crimes atrozes", que provocaram "a vergonha e a humilhação" da Igreja.
Ele enquadrou estes delitos no contexto do sofrimento de Cristo: "Na vida da Igreja, em suas provas e tribulações, Cristo continua, segundo a expressão genial de Pascal, estando em agonia até o fim do mundo".
O Pe. Jonathan How, porta-voz da Conferência Episcopal da Inglaterra e do País de Gales, explicou a ZENIT que o Papa deu um sentido transcendente, à luz do sofrimento de Cristo, ao escândalo dos abusos cometidos por clérigos.
"Se nos sentimos envergonhados e humilhados pelos abusos, não fazemos mais que compartilhar o que as vítimas e Cristo experimentaram", esclareceu.
Confirmação na fé
Os peregrinos que participaram da Missa do sábado e da vigília no Hyde Park procediam de todos os lugares da Grã-Bretanha. Dan Williams de Cardiff confessou a ZENIT que um evento como este "só acontece uma vez na vida" e que espera que sirva para "reforçar a fé" no país.
Billy Macauley, que havia acompanhado o Santo Padre desde Glasgow, reconheceu que a visita papal foi "uma grande bênção", e que a Missa no Bellahouston Park foi "muito potente".
"É difícil imaginar que as palavras possam ter tanto significado para as pessoas; por isso rezamos para que o Santo Padre, guiado pelo Espírito Santo, continue confirmando na fé", afirmou.
Depois da Missa, cerca de 2.500 jovens das dioceses de Inglaterra, País de Gales e Escócia se reuniram na praça em frente à catedral, para cumprimentar o Bispo de Roma.
"Peço a cada um, em primeiro lugar - disse o Papa aos jovens - que olhe para o interior do próprio coração. Que pense em todo o amor que seu coração é capaz de receber e em todo o amor que é capaz de oferecer."
Como se esperava, o Santo Padre se reuniu mais tarde com 5 pessoas que sofreram abusos por parte de clérigos: 3 das vítimas eram de Yorkshire, 1 era de Londres e 1 da Escócia.
Uma fonte próxima das vítimas revelou à BBC que passaram cerca de 40 minutos com o Papa, "um bom período de tempo, (...) mais longo que o concedido ao primeiro-ministro".
O centro de Londres transformado
Às 18h do sábado, houve um momento que muitos britânicos e o Papa recordarão para sempre: a viagem, no papamóvel, percorrendo o coração de Londres. Mall, a grande avenida que conduz ao palácio de Buckingham, sinônimo de império, esplendor e momentos cruciais para a história do país, ficou decorada com enormes bandeiras do Vaticano e da União.
Todos aplaudiram - ainda que com o típico ar britânico reservado - durante a passagem do papamóvel, cercado por uma equipe de guarda-costas que caminhavam rapidamente. Entre a multidão, muitos começaram a correr para acompanhar seu ritmo, até que chegou ao último quilômetro de distância do Hyde Park, onde presidiu uma vigília na véspera da beatificação do cardeal John Henry Newman.
O Papa guiou milhares de fiéis em uma belíssima cerimônia de vigília de oração e adoração. Infelizmente, devido às inquietudes surgidas pela segurança, só puderam entrar as pessoas que tinham ingressos, deixando milhares no exterior, orbigadas a acompanhar a cerimônia através dos telões colocados no outro lado da parede que foi construída para esta ocasião.
Em seu discurso, o Papa ilustrou tudo o que os jovens católicos podem aprender com o cardeal Newman. Também se referiu ao exemplo dos mártires católicos e acrescentou que, ainda que os católicos de hoje não sejam esquartejados por sua fé, frequentemente são ridicularizados. Afirmou que temos de suportar isso, na certeza de que a "bondosa luz" da fé "nos mostrará o caminho".
Mais uma vez, estavam presentes pessoas de todas as idades e culturas, inclusive as mais jovens, com seus moletons de capuz, sinal comum de rebelião frente à autoridade, e todos se recolheram em profunda oração.
Para mim, pessoalmente, como católico britânico, ver o Vigário de Cristo atravessando lugares tão familiares como o Palácio de Buckingham, dando a bênção no Hyde Park, foi uma experiência quase surreal, algo que nunca imaginei que veria.
Talvez mais que o discurso no Westminster Hall na sexta-feira, nesses momentos tive a impressão de que a Igreja Católica conseguiu verdadeiramente ser aceita na Grã-Bretanha. Agora começa um novo capítulo para os católicos britânicos, que deixam para trás os problemas passados da Igreja Católica, a quem este país deve suas mais profundas raízes culturais.

domingo, 19 de setembro de 2010

Último dia da visita de Bento XVI ao Reino Unido


     Hoje, dia 19 de setembro de 2010, é o último dia da visita do Papa a Inglaterra. Esta visita foi considerada por muitos como a mais difícil do seu pontificado, muito embora, ele já tenha enfrentado grandes desafios na visita a Terra Santa e a Turquia, país de maioria mulçumana.
     Mais uma vez Bento XVI demonstrou serenidade e força ao enfrentar, com tranquilidade e sem medo, o anúncio corajoso do evangelho. O que mais surpreendeu foi a calorosa acolhida que o povo fez ao Papa, superando os mais otimistas. A visita foi coroada de êxito e sucesso, apesar dos protestos contra a visita ter sido tão alardeados pela imprensa, o que, na verdade, foi feito por pequenos grupos; o que não pode ser comparado às milhares de pessoas que participaram das celebrações e das festas de boas vindas.
    Neste momento que escrevo o Papa realiza a beatificação do cardeal Newman, que se converteu do anglicanismo para a Igreja Católica e se tornou um dos grandes teólogos do seu tempo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

PAPA NO REINO UNIDO: O CORAÇÃO DA INGLATERRA É CRISTÃO


Discurso no palácio real de Holyroodhouse

Segue abaixo o discurso na íntegra do Santo Padre diante da rainha da Inglaterra. Nele, podemos perceber de maneira clara que as críticas às suas palavras são fruto de preconceitos de pequenos grupos, que a mídia gosta de publicar.  


Majestade:
Obrigado pelo seu gentil convite a visitar oficialmente o Reino Unido e por suas atentas palavras de saudação em nome do povo britânico. Ao agradecer Vossa Majestade, que me seja permitido estender minha saudação a todos os povos do Reino Unido e oferecer minha amizade a todos e a cada um.
É um prazer começar minha viagem cumprimentando os membros da Família Real, agradecendo particularmente Sua Alteza Real, o Duque de Edimburgo, pelo cordial acolhimento que me foi oferecido no aeroporto de Edimburgo. Expresso meu agradecimento igualmente aos atuais governos da Vossa Majestade e também aos anteriores, e a todos aqueles que trabalharam com eles para tornar possível esta ocasião, incluindo Lord Patten e o ex-secretário de Estado Murphy. Também agradeço vivamente o trabalho do "All-Parliamentary Group on the Holy See", que contribuiu enormemente para o fortalecimento das relações amistosas entre a Santa Sé e o Reino Unido.
Ao começar minha visita ao Reino Unido na capital histórica da Escócia, saúdo em particular o primeiro-ministro Salmond e os representantes do Parlamento escocês. Como as Assembleias galesa e norte-irlandesa, que o Parlamento escocês cresça para ser uma expressão das boas tradições e da cultura própria dos escoceses, e se esforce em servir aos seus melhores interesses com um espírito de solidariedade e preocupação pelo bem comum.
O nome da Holyroodhouse, a residência da Vossa Majestade na Escócia, recorda a "Santa Cruz" e evoca as profundas raízes cristãs que ainda estão presentes em todos os âmbitos da vida britânica. Os reis da Inglaterra e da Escócia foram cristãos desde tempos muito antigos e contam com destacados santos, como Eduardo o Confessor e Margarida da Escócia. Como é de seu conhecimento, muitos deles exerceram conscientemente suas tarefas de governo à luz do Evangelho e, dessa forma, modelaram profundamente a nação em torno do bem. Foi assim que a mensagem cristã se tornou parte integral da língua, do pensamento e da cultura dos povos destas ilhas durante mais de mil anos. O respeito dos seus antepassados pela verdade e pela justiça, pela misericórdia e pela caridade, chegam até vós por meio de uma fé que continua sendo uma força poderosa para o bem do vosso reino e pelo maior benefício de cristãos e não-cristãos por igual.
Encontramos muitos exemplos dessa força do bem na longa história da Grã-Bretanha. Inclusive em tempos relativamente recentes, devido a figuras como William Wilberforce e David Livingstone, a Grã-Bretanha interveio diretamente para deter o tráfico internacional de escravos. Inspiradas pela fé, mulheres como Florence Nightingale serviram os pobres e doentes e estabeleceram novos métodos na assistência de saúde que posteriormente se difundiram em toda parte. John Henry Newman, cuja beatificação celebrarei proximamente, foi um dos muitos cristãos britânicos da sua época, cuja bondade, eloquência e trabalho honraram seus conterrâneos. Todos eles - e como estes muito outros - se inspiraram em uma fé robusta, que germinou e se alimentou nestas ilhas.
Também agora, podemos recordar como a Grã-Bretanha e seus dirigentes enfrentaram a tirania nazista, que desejava erradicar Deus da sociedade e negava nossa comum humanidade a muitos, especialmente aos judeus, a quem não consideravam dignos de viver. Recordo também a atitude do regime com relação aos pastores cristãos ou religiosos que proclamaram a verdade no amor, se opuseram aos nazistas e pagaram por isso com suas vidas. Ao refletir sobre os grandes ensinamentos do extremismo ateu do século XX, jamais podemos esquecer como a exclusão de Deus, da religião e da virtude na vida pública conduz finalmente a uma visão fragmentada do homem e da sociedade e, por conseguinte, a uma visão "redutiva da pessoa e do seu destino" (Cáritas in veritate, 29).
Há 65 anos, a Grã-Bretanha teve um papel essencial na construção do consenso internacional de pós-guerra, que favoreceu a criação das Nações Unidas e marcou o começo de um período de paz e prosperidade na Europa, até então desconhecido. Nos últimos anos, a comunidade internacional acompanhou de perto os acontecimentos na Irlanda do Norte, que conduziram à assinatura do Acordo da Sexta-feira Santa e à restituição de responsabilidades à Assembleia da Irlanda do Norte. O governo da Vossa Majestade e o governo da Irlanda, junto aos dirigentes políticos, religiosos e civis da Irlanda do Norte, ajudaram a chegar a uma solução pacífica do conflito. Incentivo todos a continuarem percorrendo juntos, com valentia, o caminho traçado rumo a uma paz justa e duradoura.
Ao ver o exterior, o Reino Unido continua sendo, política e economicamente, uma figura chave no âmbito internacional. Vosso governo e vosso povo são os construtores de ideias que influenciam muito além das ilhas britânicas. Isso lhes impõe uma especial obrigação de agir com sabedoria em prol do bem comum. Da mesma forma, dado que suas opiniões têm uma audiência tão ampla, os meios de comunicação britânicos têm uma responsabilidade mais grave que a maioria e uma maior oportunidade para promover a paz das nações, o desenvolvimento integral dos povos e a difusão dos autênticos direitos humanos. Que todos os britânicos continuem vivendo em coerência com os valores da honestidade, do respeito e da imparcialidade que os tornaram merecedores da estima e da admiração de muitos.
Na atualidade, o Reino Unido se esforça por ser uma sociedade moderna e multicultural. Que nesta exigente empresa, mantenha sempre seu respeito por esses valores tradicionais e expressões culturais que as formas mais agressivas do secularismo já não valorizam ou nem sequer toleram. Que isso não enfraqueça a raiz cristã que sustenta suas liberdades; e que este patrimônio, que sempre buscou o bem da nação, sirva constantemente de exemplo para o vosso governo e vosso povo, frente aos dois bilhões de membros da Commonwealth e da grande família de nações de fala inglesa no mundo inteiro.
Que Deus abençoe Vossa Majestade e todos os habitantes do vosso Reino. Obrigado.”
Tradução da agencia de noticia zenit

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O programa oficial da visita de Bento XVI ao Reino Unido


    Foi divulgado pelo vaticano o programa oficial da visita de Bento XVI  ao Reino Unido.
Uma coisa que me chama muita atenção, nestes programas de visita do Papa a  outros países, é como uma pessoa de mais de 80 anos segue uma agenda tão exigente e apertada.
      Esta visita ainda será uma das mais difíceis que ele irá fazer por causa do histórico anti católico  da Inglaterra: lá os católicos são uma minoria e nos últimos anos o país tem desenvolvido uma política de “laicismo” onde qualquer manifestação religiosa na sociedade é combatida.
      Por isso, há uma forte reação em uma parte da sociedade inglesa a esta visita; de forma especial por causa dos ensinamentos da Igreja em relação ao aborto e o homossexualismo.
      Desta forma, é fundamental a nossa oração pelo Papa, para que esta visita seja coroada de êxito e que o Espírito Santo dê força e sabedoria para que ele anuncie, com destemor,  a Palavra de Deus.
Segue abaixo o programa oficial:
A viagem começará às 8h10 do dia 16 de setembro, com a saída do Papa do aeroporto Ciampino (Roma), rumo ao Reino Unido.
Às 10h30, está prevista a chegada ao aeroporto Internacional de Edimburgo, onde acontecerá a recepção oficial de Bento XVI.
      O programa inclui uma cerimônia de boas-vindas às 11h, no Palácio Real de Holyroodhouse, na capital da Escócia, onde o Pontífice realizará uma visita de cortesia à rainha da Inglaterra, Isabel II.
    No parque do palácio, Bento XVI se encontrará com as autoridades às 11h40 e pronunciará um discurso.
Às 13h, o séquito papal almoçará na residência arcebispal de Edimburgo. À tarde, o Pontífice se dirigirá a Glasgow, onde, às 17h15, está prevista uma Missa no Parque Bellahouston, na qual Bento XVI pronunciará a homilia.
      O Papa sairá do Aeroporto Internacional de Glasgow, às 20h, rumo a Londres, chegando ao Aeroporto Internacional de Heathrow, no distrito de Hillingdon.
No dia seguinte, 17 de setembro, celebrará a Missa em privado, às 8h, na capela da nunciatura apostólica em Wimbledon, no distrito de Merton.
      O programa prevê para as 10h um encontro do Bispo de Roma com o mundo da educação católica, na capela do campo esportivo da Universidade de St Mary, em Twickenham, no distrito de Richmond, onde cumprimentará os presentes e dará um discurso.
      Às 11h30, está previsto um encontro com líderes de diversas religiões na Waldegrave Drawing Room da Universidade de St Mary, durante o qual o Papa pronunciará um discurso.
Segundo o programa oficial, a viagem continuará com uma visita de cortesia ao arcebispo da Cantuária, às 16h, no Palácio de Lambeth, durante a qual o Papa dará um discurso.
    Às 17h10, está previsto um encontro de Bento XVI com expoentes da sociedade civil, do mundo acadêmico, cultural e editorial, com o corpo diplomático e com líderes religiosos no Westminster Hall (na cidade de Westminster), no qual o Papa também pronunciará um discurso.
      Às 18h15, a Abadia de Westminster acolherá uma celebração ecumênica que incluirá outro discurso do Pontífice.
O programa do sábado, 18 de setembro, começa às 9h, com um encontro com o primeiro-ministro, seguido de um encontro com o vice-primeiro-ministro às 9h20, e com os líderes da oposição dez minutos depois, no palácio arcebispal de Westminster.
      Às 10h, o Papa presidirá a Missa na catedral do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, em Westminster, na qual saudará os fiéis e pronunciará a homilia.
O programa oficial continua às 17h, com uma visita papal ao Asilo de São Pedro, no distrito de Lambeth, durante a qual o Pontífice dará umas palavras.
      Às 18h15, está prevista uma vigília de oração pela beatificação do cardeal John Henry Newman, no Hyde Park, em Westminster, que incluirá um discurso do Pontífice.
      No domingo, 19 de setembro, será realizada uma despedida do Papa às 8h, na nunciatura apostólica de Wimbledon, e às 8h45, Bento XVI sairá de helicóptero do Wimbledon Park rumo a Birmingham.
      Às 9h30, está prevista a chegada do Papa ao Cofton Park de Rednal, em Birmingham, onde, às 10h, começará a Missa, com a beatificação do cardeal Newman.
      O Papa pronunciará a homilia e depois rezará o Ângelus, que acompanhará com algumas palavras e saudações, como é tradição.
Às 13h10, Bento XVI realizará uma visita privada ao Oratório de São Felipe Néri, de Edgbaston, em Birmingham.
E às 13h45, almoçará com os bispos da Inglaterra, Gales e Escócia, e com os membros do seu séquito no refeitório da Francis Martin House do Oscott College, em Birmingham.
      Na capela do mesmo centro, o Pontífice terá, às 16h45, um encontro com os bispos da Inglaterra, Gales e Escócia, a quem dirigirá um discurso.
      Às 18h15, haverá uma cerimônia de despedida, no Aeroporto Internacional de Birmingham, que incluirá um discurso do Papa. 
Meia hora depois, está prevista a saída do avião papal rumo a Roma, aonde chegará às 22h30.
      Bento XVI permanecerá 4 dias em um país que conta com 5.264.000 católicos, de uma população de 59.381.000 pessoas, segundo as Estatísticas da Igreja Católica na Grã-Bretanha de 31 de dezembro de 2009.
      A Igreja na Inglaterra, Gales e Escócia conta com 5.225 sacerdotes, 245 seminaristas maiores, 6.155 religiosas professas e 34.669 catequistas, assim como mais de 2.800 escolas de diversos níveis, onde estudam cerca de 800 mil alunos.
       Também tem 8 hospitais, 1 ambulatório, 171 centros para idosos, portadores de deficiências e menores, 79 orfanatos e creches, 94 consultórios familiares e centros para a proteção da vida e 147 centros especiais de educação social.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Programação de Bento XVI em 2010 – 4ª Parte


Nesta quarta e última postagem sobre os comentários dos principais eventos agendados por Bento XVI para 2010, falaremos sobre algumas viagens e o encerramento do ano sacerdotal. A quarta viagem apostólica internacional está programada para os dias 17 a 19 de outubro e será para o Reino Unido. Esta será a primeira visita oficial de um Papa à Inglaterra, já que a visita de João Paulo II foi apostólica, mas ele não foi recebido como chefe de estado. Desta vez, Bento XVI foi convidado como chefe de estado e terá um encontro com a rainha da Inglaterra no palácio de Buckingham. Porém, como é próprio da sobriedade papal, ele não se hospedará no palácio, e sim na Nunciatura Apostólica. Também não participará do tradicional jantar oferecido aos chefes de estado visitantes.

Essa visita será de suma importância depois do documento papal “Motu Propriu” sobre o retorno dos Anglicanos à Igreja Católica, já que a rainha da Inglaterra é, de certa forma, a maior representante dos Anglicanos. Este documento, que possibilitou o retorno de grandes grupos de Anglicanos, causou uma forte repercussão mundial, de forma especial na Inglaterra, nos Estados Unidos e em outros países que têm maior presença dos Anglicanos.
O Papa ainda fará quatro viagens pastorais na Itália: Turim, em 2 de maio, para a exposição extraordinária do Santo Sudário; Sulmanar, em 4 de julho , região que sofreu com o terremoto em abril de 2009; Carpineto Romano, em 5 de setembro, para celebrar o oitavo centenário de nascimento do Papa Leão XIII; e por último irá a Palermo, na Cecília, em 3 de outubro para um encontro com as famílias e os jovens .
Ainda nesse ano haverá o grande encerramento do Ano Sacerdotal nos dias 9 a 11 de junho, e celebra o 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney; para este evento o Papa está convidando os sacerdotes do mundo inteiro. Para nossa grande alegria é possível que neste ano seja celebrada a beatificação de João Paulo II.
Que estes comentários dos principais eventos que Bento XVI participará em 2010, nos ajude a termos uma maior comunhão de fé e de amor com aquele que é o Vigário de Cristo na terra, como dizia Santa Catarina de Sena: “o Papa é o doce Cristo na terra”.