O Papa ajuda o Haiti

      O Papa Bento XVI enviou o cardeal Robert Sarah ao Haiti, país que, em 12 de janeiro de 2010, sofreu um terremoto que deixou 250 mil mortos e um milhão de desabrigados.

      O cardeal chegou à ilha caribenha ontem e permanecerá até a quinta-feira, 13 de janeiro, fazendo várias visitas, presidindo as celebrações e renovando o compromisso da Igreja na reconstrução do país.

     Em nome do Papa, o cardeal Sarah leva ajuda concreta procedente das oferendas recebidas para o terremoto: 800 mil dólares para a reconstrução de escolas e 400 mil dólares para a reconstrução das igrejas.

      Hoje no Haiti, um milhão de pessoas, incluindo 500 mil crianças, ainda vive em 1.200 abrigos temporários, em condições atrozes.

   Além disso, nos últimos meses, uma epidemia de cólera espalhou-se rapidamente em todas as regiões do país, causando 3.500 vítimas até agora.

      Nesta data (12 de Janeiro) completa-se um ano da morte de Zilda Arns neste terremoto. Zilda Arns fundou a Pastoral da criança em 1983, hoje presente em vinte países; só no Brasil, acompanha 1,8 milhões de crianças. Ela morreu quando proferia uma palestra em uma Igreja em Porto Príncipe. 

A AJUDA AO HAITI

Nesta semana chegará ao Haiti o primeiro dos seis navios fretados pela Caritas internacional. Estes navios estão vindo do México com um total de 15 mil toneladas (15 milhões de quilos) de ajuda humanitária - alimentos, água potável, produtos de saúde e sanitários. Essa operação humanitária terá um custo total de 31 milhões de euros (aproximadamente 78 milhões de reais). Este valor foi arrecadado pela Caritas internacional em todo mundo. A Caritas é um organismo da Igreja católica responsável por organizar a ajuda humanitária.

Esta operação de ajuda dará cobertura a 200 mil pessoas, por um período de dois meses. Essa é só uma das linhas de ajuda no Haiti realizadas pela Igreja. Podemos perceber através dessa ação a grande obra de amor que a Igreja realiza no mundo, seguindo o exemplo de Jesus de estar próximo dos mais necessitados e sofredores.

A Igreja no Haiti

Todos nós temos acompanhado pela mídia a catástrofe que se abateu sobre o Haiti, de forma especial, à sua capital Porto Príncipe. Com tudo isso a  Arquidiocese de Porto Príncipe teve uma realidade particularmente sofrida.
A Arquidiocese perdeu, no terremoto, o Arcebispo Dom Joseph Serge-Miot, que morreu com a queda da sua residência; também o Vigário Geral da Arquidiocese - Dom Beriot Charles - que no momento em que seu corpo foi encontrado pelas equipes de resgate, estava segurando o Hostensório com Jesus Eucarístico. Já em relação aos padres, não se sabe ao certo quantos faleceram, no seminário moravam duzentos e cinquenta seminaristas e até o momento se tem a confirmação de trinta mortos, e o restante se encontra em casas de pessoas amigas ou pelas ruas.
Quanto às perdas materiais, a Catedral está com uma parte destruída, e das oitenta paróquias existentes na cidade, suas igrejas estão totalmente ou parcialmente em ruínas; desta forma, nenhuma igreja está em condição de uso em toda cidade.
Vamos assim continuar nossa oração pelo povo do Haiti, e em especial pela Igreja que está em Porto Príncipe, para que Deus dê consolo e esperança para enfrentar esse momento doloroso e força para a reconstrução necessária da cidade e das Igrejas.

O Haiti

A Igreja do Brasil se une a Igreja do mundo inteiro para responder ao chamado de Bento XVI de solidariedade ao povo haitiano. Esta deve se manifestar de duas formas: a primeira, através da oração; e a segunda, através de doações. Esta campanha está sendo coordenada pela Cáritas Internacional.

A CNBB pretende fazer coletas em favor do povo do Haiti nas missas dominicais dos dias 23 e 24 de janeiro. Estes dois dias serão dedicados a oração e reflexão acerca da situação deste país. A coleta será destinada a ajudar os que sofreram os efeitos destruidores do terremoto que praticamente devastou a capital do país, Porto Príncipe.

Não se sabe ainda o número de mortos, estima-se que chega a duzentos mil, entre eles morreu o Arcebispo de Porto Príncipe: Joseph Serge Miot; e a fundadora da Pastoral da Criança: Zilda Arns. Esta fez, a partir de sua fé, uma grande obra de amor especialmente para as crianças que são acompanhadas pelos participantes da Pastoral da Criança no combate a desnutrição. Estes colaboradores chegam a 260 mil só no Brasil. A Pastoral da Criança é uma das principais responsáveis pela diminuição da mortalidade infantil no nosso país.

Neste momento de tragédia, nos unamos pela oração e doação a este povo tão sofrido, pedindo de forma especial a intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que é a padroeira do Haiti.

Zilda Arns

Zilda Arns fundou a Pastoral da criança em 1983, hoje presente em vinte países; só no Brasil, acompanha 1,8 milhões de crianças. Ela morreu quando proferia uma palestra em uma Igreja em Porto Príncipe e está programada para  hoje, 15 de janeiro, a chegada do seu corpo ao  Brasil.

Nesse mesmo terrremoto morreu o Arcebispo da cidade de Porto Prícipe, capital do Haiti, Dom Sérgio Miot, de 63 anos. Que possamos, neste momento, nos unir através da oração e da ajuda financeira do que nos for possível, a esse país muito sofrido, o país mais pobre das Américas, e que agora sofre as consequências desse terrível terremoto.