“É na Esperança que fomos Salvos.” (Rm 8,24)
O Natal é a festa da esperança, porque Deus se fez homem para nos salvar. É esse nascimento o fundamento da nossa esperança. A esperança cristã não é um otimismo ingênuo diante dos desafios da vida. Jesus, ao assumir nossa condição humana, redimiu a nossa natureza como um todo: corpo, sentimentos, afetos, paixões, imaginação e pensamentos.
O Menino Jesus é o fundamento da nossa esperança. Porque ele nasceu em meio a nós, podemos ter a confiança de que o mal não tem a última palavra, que nenhum sofrimento nessa vida é eterno e que o fim da vida humana não é algo obscuro, que gera em nós medo. Jesus é a Palavra eterna do Pai que entrou no tempo. Jesus, ao entrar no tempo, na história humana, abriu-nos a possibilidade de entrarmos na eternidade. Ele entrou no tempo limitado humano, para que nós pudéssemos entrar na eternidade Divina.
O Natal é, portanto, a festa da esperança e, por isso, muito alegre. Mas sabemos que, até o dia de entrarmos na feliz vida eterna, caminharemos dentro dos limites do tempo humano, e a esperança é a força que nos impulsiona a nunca desistirmos. Precisamos, como os magos, aprender a sermos guiados por “estrelas”, para encontrarmos Jesus na história da nossa vida. Vejamos o que o nosso Papa Emérito, Bento VXI, nos diz na Encíclica sobre a esperança:
“Com um hino do século XIII/IX, portanto com mais de mil anos, a Igreja saúda Maria, a mãe de Deus, como “estrela do mar”: Ave maris stella. A vida humana é um caminho. Rumo a qual meta? Como achamos o itinerário a seguir? A vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança. Certamente, Jesus é a luz por antonomásia, o sol erguido sobre todas as trevas da história. Mas, para chegarmos até ele precisamos também de luzes vizinhas, de pessoas que dão luz recebida da luz dele e oferecem, assim, orientação para nossa travessia. E quem mais do que Maria poderia ser para nós estrela de esperança? Ela que, pelo seu “sim”, abriu ao próprio Deus a porta do nosso mundo; ela que se tornou a Arca da Aliança viva, onde Deus se fez carne, tornou-se um de nós e estabeleceu a sua tenda no meio de nós (cf. Jo 1,14).”
Desejamos a todos os membros do Movimento da Transfiguração e a todos os nossos familiares e amigos, um Natal que renove no coração de cada um a autêntica e verdadeira Esperança.
UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DA PRESENÇA DE DEUS!!!
Cesar e Marjorie
Movimento da Transfiguração
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