A Igreja Católica está á frente do processo de negociação dos prisioneiros políticos na Ilha Cuba, que, apesar de alguns ainda insistirem em não querer ver, este país vive uma ditadura onde as liberdades mínimas são cerceadas, inclusive a religiosa, que sofre várias restrições.
Neste contexto, a Igreja tem se apresentado como um canal de mediação para a libertação dos presos políticos. Eles estão presos desde de 2003. Numa onda de protestos contra a ditadura, nestes últimos tempos, essa situação ficou mais conhecida após a morte de Guillermo Fariñas, que fez greve de fome por 135 dias.
O número de presos políticos que se enquadram hoje nesta realidade é de 75. O acordo que a Igreja conseguiu com o governo, neste primeiro momento, é que sejam libertos 52, dos quais os primeiros 20 já chegaram a Espanha para viver como exilados.
Como podemos ver pelos números e pela situação de exilados, a situação melhorou, mas está muito longe de ser resolvida. Devemos, assim, continuar a rezar pela Igreja que está em Cuba, para que possa cada vez mais cumprir sua missão de reconciliação.
Outro ponto que este fato nos ajuda a ver com clareza é o mal que o regime cubano – instaurado por Fidel Castro – tem feito, retirando do ser humano sua dignidade fundamental que é a liberdade. Que estes acontecimentos ajudem os membros do governo brasileiro e alguns membros da Igreja no Brasil a ver a realidade vivida em Cuba.
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