quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mais de 22 mil batismos no Domingo de Páscoa na China



05:28 pm | VATICANO, 2012-04-25 (ACI) .- Mais de 22 mil batismos foram celebrados no Domingo de Páscoa na República Popular da China. 75 por cento dos batizados eram adultos e pertencem a 101 dioceses católicas.
Estatísticas elaboradas pelo "Study Center of Faith" da província a China de Hei Bei indicaram que houve um total de 22.104 os batizados: 4.410 de Hei Bei, 615 mais que o ano passado; e 3.500 de Hong Kong, que conta com 360 mil fiéis, informou a agência vaticana Fides.
Estes dados elaborados sem ter em conta que algumas diocese não celebram todos os batismos durante a Páscoa. Assim por exemplo, em Xangai houve 379 batismos o dia de Páscoa, mas no fim de ano se prevê que a cifra total supere os 1.500.


terça-feira, 24 de abril de 2012

Retiro em Quirinópolis/GO

No dia 22 de abril realizamos um retiro na cidade de Quirinópolis para as lideranças da Paróquia Nossa Senhora da Abadia. Este retiro teve início com o café da manhã comunitário, tendo como pontos fortes a celebração das Laudes e Vésperas solenes, um momento de adoração e benção do Santíssimo e o encerramento com a missa. O retiro teve como tema o Jubileu de 50 anos da Paróquia. A primeira meditação foi sobre o que é um Jubileu, a partir das Sagradas Escrituras. Depois, tivemos um aprofundamento do lema do Jubileu: "Quem tem sede, venha a mim e beba",
Veja abaixo as fotos:









segunda-feira, 23 de abril de 2012

Formação sobre Lectio Divina na cidade de Cachoeira Alta/GO

No dia 21 de abril, no período da manhã, dei duas palestras sobre a Lectio Divina para o Distrito sul da Diocese de Jataí/GO. O encontro foi realizado na cidade de Cachoeira Alta, com a presença dos padres desta região, religiosas e lideranças leigas.
Veja as fotos abaixo:

Foto com os padres presentes no encontro









quinta-feira, 19 de abril de 2012

7º ano do Pontificado de Bento XVI


No dia 19 de abril de 2005 foi eleito o Cardeal Josepf Ratzinger para bispo de Roma, sendo mais conhecido como: o Papa. Para mim foi uma grande emoção, porque sou de uma geração que nunca tinha acompanhado uma eleição papal. Na eleição de João Paulo II eu era muito criança, e por isso não teve um grande significado para mim.
Lembro com muita clareza da fumaça branca saindo da chaminé da capela Sistina. E da grande expectativa diante da TV para ver qual o cardeal apareceria no balcão da Basílica de São Pedro como novo papa. Foi uma imensa alegria quando vi sendo anunciado o cardeal Josepf Ratzinger como novo Sumo-Pontífice.
O momento que eu vivia no período da eleição papal era muito significativo, porque eu acabava de sair da Comunidade Shalom, para fundar o Movimento da Transfiguração. A fundação do Movimento foi gestada no último ano do pontificado de João Paulo II, que foi marcado por muitos sofrimentos devido sua saúde debilitadíssima. O Movimento nasceu e teve seus primeiros passos nesses sete primeiros anos do pontificado de Bento XVI.
Como o Papa Bento XVI completou 85 anos no dia 16 de abril, e ele próprio na homilia de sua missa de aniversário disse “estar na última etapa de sua vida”, desejo dizer algo do fundo do meu coração, antes que este grande homem de Deus seja chamado à casa do Pai (embora permaneça rezando para que Deus o conceda ainda alguns anos à frente da Igreja, dando a ele luz e saúde).
Neste dia, de forma especial, que celebramos o sétimo ano de sua eleição, desejo declarar o meu amor, gratidão e submissão ao Papa Bento XVI. Gostaria de fazer esta declaração explicando porque amo Bento XVI.
O primeiro motivo é por ele ser o sucessor de Pedro, sendo assim o Vigário de Cristo, aquele que Jesus deixou para pastorear sua Igreja. Portando, amá-lo é uma das formas concretas de amar a Cristo. Por isso, amo todos os Papas.
O segundo motivo já é ligado diretamente à sua pessoa de forma especial. No ano de 1992 li pela primeira vez um livro dele que chamava-se “O sal da terra”. Confesso que entendi muito pouco do que lia, era um livro de entrevistas sobre a realidade da Igreja. Porém, sua inteligência e a forma como explicava as questões referentes à fé e à Igreja me fascinaram. Os anos se passaram e, aos poucos, fui tendo contato através de notícias, especialmente em relação às suas atitudes à frente da Congregação da Doutrina da Fé e também através de alguns outros escritos dele.
É impressionante a forma como uma pessoa que eu não tinha contato direto teve tanta capacidade de influenciar minha vida e minha maneira de vivenciar a fé e a pertença à Igreja. Nestes anos fui lendo tudo que encontrava escrito por ele ou sobre ele, em português. Por isso, vê-lo no balcão da Basílica de São Pedro no dia 19 de abril de 2005 foi como rever um grande amigo, numa amizade construída na busca comum da face de Deus e do amor a Igreja.
O terceiro motivo é que, com sua eleição, minha ligação com ele cresceu muito mais. Agora, podia todas as quartas-feiras ler suas catequeses e, muitas vezes, acompanhar até as imagens. Por causa dos meios de comunicação tive oportunidade de acompanhar suas viagens: a mais próxima, que foi a do Brasil; as mais festivas, como Portugal e México; a mais simbólica, para a  Terra Santa; as mais difíceis, como a da Turquia e da Inglaterra; e a mais impactante, a Jornada Mundial da Juventude, em Madrid. Ele, de certa forma, tornou-se um companheiro de cada dia.
Estes sete anos foram tempos também de fazer crescer o amor através de uma das formas mais poderosas: sofrendo junto nos constantes ataques que a mídia gosta de disferir contra ele , o que me faz lembrar as palavras de Jesus no evangelho de João, “o mundo não vos ama”(Jo 15, 18-19); e também acompanhando-o no momento que ele teve que enfrentar de forma corajosa e humilde a crise dos padres pedófilos. Isto só para citar momentos fortes de desafio que ele teve que enfrentar ao longo desses anos. Posso confessar que sempre me senti unido a ele de forma muito intensa, sofrendo junto e oferecendo minhas orações e meus sacrifícios e também muitas vezes minhas defesas através de palavras, textos e postagens. Tudo isso fez com que minha união e meu amor por Bento XVI pudessem crescer mais ainda.
O quarto motivo é uma forma de filiação espiritual e intelectual que seus escritos, exemplos e sua forma de celebrar a liturgia geram no meu coração, e que marcam profundamente minha vivência da fé, a forma da minha oração, a maneira de ler a bíblia e o mundo que me cerca. Posso dizer que ele é a pessoa viva que mais influenciou minha caminhada de fé, principalmente na inteligência da fé. Considero-me como um discípulo e filho.
Este quarto e último motivo citado acima com certeza tem uma grande influência naquilo que escrevo, prego e posto na internet e, consequentemente, no Movimento da Transfiguração, que nunca poderá ser compreendido sem a vida e a obra deste grande Papa. Encerro dizendo mais uma vez do meu amor, admiração e submissão ao Papa Bento XVI.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

50ª Assembleia Geral da CNBB


APARECIDA, 17 Abr. 12 / 10:16 am (ACI)
A partir desta quarta-feira, 18, até a quinta-feira, 26 de abril, os bispos brasileiros se reunirão no recém construído Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, no Santuário Nacional, em Aparecida, para a 50ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que este ano refletirá sobre a Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja.
Segundo informou o Portal A12 do Santuário Nacional de Aparecida, cerca de 350 bispos devem participar do encontro desse ano.
Por sua parte, o Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis, afirmou que o tema trata da renovação do convite para retomar as meditações da assembléia de 2010.
“O aprofundamento desse tema nos conduzirá naturalmente a uma volta as grandes orientações recebidas no Sínodo dos Bispos de 2008 e da exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini – A Palavra de Deus – que nos foi dirigida pelo Papa Bento XVI em 30 de dezembro de 2010. No documento, o Santo Padre nos lembra que nos vemos colocados diante do mistério de Deus, que comunica a Si Mesmo por meio do dom da Sua Palavra. Esta Palavra que permanece eternamente”, explicou.
Dom Damasceno explicou que a reflexão do tema central resultará em um documento final, oficial da CNBB, com o propósito de ajudar as comunidades a conhecer melhor a Palavra de Deus.
“É preciso fazer da Palavra de Deus a rocha sobre a qual deve se fundamentar todo o nosso trabalho pastoral e evangelizador”, afirmou o Arcebispo
A assembléia se desenvolverá em duas sessões solenes. A primeira para comemorar o Jubileu de Ouro (50 anos) das assembleias da CNBB e os 60 anos da criação da Conferência dos Bispos do Brasil. A data de criação da CNBB é 14 de outubro, mas a celebração será antecipada.
A segunda sessão solene vai relembrar os 50 anos do início do Concílio Vaticano II, cuja inauguração deu-se em 11 de outubro de 1962. “As celebrações oficiais serão realizadas em Roma, no mês de outubro, com a realização do Sínodo dos Bispos”, explicou o presidente da CNBB nas declarações reunidas pelo portal A12.
Durante a assembléia serão eleitos quarto representantes e dois suplentes brasileiros para o Sínodo dos Bispos, que terá como tema ‘A nova Evangelização para a transmissão da Fé Cristã’.
Dom Damasceno também informou que durante a assembleia deverão ser feitos pronunciamentos sobre as Eleições Municipais e outros assuntos de interesse da Igreja no Brasil.
Durante os dias da Assembleia Geral da CNBB os bispos e sacerdotes participantes terão Missa diária no Santuário Nacional às 7h30h, aberta também aos fiéis leigos que queiram acompanhá-los na celebração.
Fonte: ACI Digital

sábado, 14 de abril de 2012

Resposta a comentário sobre o aborto de anencéfalos


Esta postagem é uma responta ao comentário abaixo sobre sobre o aborto em fetos anencéfalos:

"Sou a favor mesmo, po vamos parar de hipocrisia, querer dar uma de santinho e bla bla bla, estou farto de vcs semi deuses, todos sabem q um feto anacéfalo não sobrevive muito tempo fora da barriga da mãe praticamente ele não terá vida nenhuma, só trará mais sofrimento a familia se durar alguns meses, sou a favor sim do aborto na gestação assim trará uma melhor oportunidade para o casal planejar melhor seus filhos."

A questão de uma mulher que carrega no seu útero um filho que sofre de anencefalia é uma realidade terrível, dolorosa e complexa. Situação esta que, com certeza, não pode ser resolvida por nenhuma solução simplista, entre elas o aborto. Porque a situação dolorosa que ela vive continuará, seja qual for a decisão que ela tome. Se ela decidir levar adiante sua gravidez, sofrerá bastante com esta situação; caso decida abortar, também sofrerá bastante por ter que tomar esta decisão e carregá-la pelo resto de sua vida.
Já tive a oportunidade de conversar com algumas mulheres que fizeram abortos voluntários por diversos motivos. O que vi em comum entre elas foi que, com os anos, aquela decisão não se apaga de sua memória, ao contrário, ganha mais força ao longo do tempo. E isto é um sofrimento dolorosíssimo. É um profundo trauma, que traz problemas conscientes e inconscientes, que irão influenciá-la pelo resto da vida.
Já que não sou um “semi-deus”, e sim um ser humano limitado perante o mistério do sofrimento humano, que ultrapassa minha compreensão, procuro viver esta realidade no silêncio, na oração, dialogando com o único que pode ter uma resposta para esta situação delicadíssima. E quando a providência de Deus me permite entrar em contato direto com uma pessoa que vive em alguma destas situações limites do sofrimento humano, ofereço minha companhia, minha oração e apoio. E se porventura esta pessoa pedir minha opinião, darei a partir da minha compreensão de fé.
Agora, referente ao fato em si, em meio a toda esta questão delicada, uma coisa não deve ser esquecida: é uma vida humana, profundamente limitada, mas continua sendo uma vida humana. E ainda mais: uma vida humana inocente. Mesmo que o sacrifício de uma vida humana inocente resolvesse os problemas de milhões de pessoas que morrem de fome na África, ou desse fim às guerras no mundo todo – com todos os dramas humanos envolvidos –  não poderíamos consentir nesta realidade, porque é o dom de uma vida e os fins não justificam os meios.
No Brasil existe uma pessoa que é conhecida pelo grande público por seu apelido: Fernandinho Beira-mar. Ele não foi uma pessoa que infligiu sofrimento a um casal ou a uma família apenas. Ele é acusado de tirar a vida de várias pessoas, entre elas vários pais e mães de família, deixando filhos órfãos. E também de muitos filhos que os pais até hoje choram. Sem contar na destruição de centenas – ou talvez milhares – de pessoas que usavam as drogas que ele traficava.  Quem conhece a vida de um dependente químico e a de seus familiares, sabe o que estou dizendo.
Por causa dele, o estado brasileiro já gastou milhões para o transporte dele em jatinhos e na escolta da polícia federal, que é maior do que a usada pela presidência da república. Tudo isso para que ele se apresente aos muitos julgamentos que está envolvido. Mas, a Constituição brasileira proíbe a pena de morte, e por isso, todos os brasileiros pagam com seus impostos para que ele tenha toda a estrutura para viver sua pena – numa prisão de segurança máxima de um custo altíssimo –, que no máximo pode atingir trinta anos. Depois deste período ele sairá com plenos direitos de qualquer cidadão brasileiro.
Com tudo isso, penso que o aborto – pena de morte – para uma criança anencéfala, mesmo com todos os sofrimentos que sua presença causa, sem ela ter culpa, é profundamente desproporcional a tudo que nós vemos nas leis brasileiras e na nossa justiça em relação aos assassinos, ladrões e políticos corruptos.
Aos responder seu comentário, a você que é meu irmão e amigo, me questionei profundamente. Creio que neste momento não estou sendo hipócrita, ao contrário, estou usando da mais profunda sinceridade do meu coração e expressando publicamente minha opinião naquilo que entendo e acredito. Não desejo, com esta resposta, começar um debate, porque isso não está a altura do sofrimento real de todas as pessoas envolvidas diretamente com esta situação dolorosíssima e complexa.
Sei que você é um homem de fé, e que seu comentário sincero é fruto de sua sensibilidade humana perante o sofrimento do outro. Mas me permita também dizer algo: desconfie sempre de respostas simples para problemas profundamente complexos. Por fim, peço a você e a todos que lerem este texto, que orem por todos os pais e familiares envolvidos neste doloroso sofrimento de ter um diagnóstico de gravidez de uma criança anencéfala.
Termino professando minha fé no Deus da vida e que a vida é um dom de Deus que devemos proteger desde sua concepção até seu final.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aborto - Anencéfalos

FORTALEZA, 12 Abr. 12 / 06:53 pm (ACI)
Apesar da aprovação do aborto de crianças anencéfalas sancionada hoje pelo Supremo Tribunal Federal, a Consagrada na Comunidade de Aliança Shalom, Ana Cecília Araújo, que em 2000 deu à luz a uma criança com esta enfermidade, ofereceu nesta quinta-feira, 11, um testemunho no qual afirma que a vida sempre vale a pena. A sua filha Maria Tereza foi diagnosticada com a doença ainda no inicio da gestação e viveu 103 dias. Segundo Ana Cecilia, o aborto nunca foi uma opção e afirmou sobre a pequena: “apesar de sua limitação, sua vida anunciava e denunciava que a vida vale a pena ser vivida em sua plenitude”.
“Amei-a com todas as minhas forças, tão profundamente que não tenho palavras para expressar. Amei-a como ela era, não querendo que fosse outra pessoa, mas ela, o ser dela, a alma dela, o corpo dela”, conta a mãe em seu testemunho enviado à redação de ACI Digital.
O caso de Maria Tereza foi considerado altamente grave pelos médicos e, por isso, a criança recebeu o sacramento do batismo imediatamente após o nascimento. Mas, para a surpresa da equipe médica, o bebê reagiu bem aos primeiros dias de internação e com apenas 20 dias recebeu alta do hospital. Ao contrário do argumento de grupos abortistas, Ana Cecília diz que teve uma gravidez tranquila.
“Enquanto muitos médicos recomendam o aborto para esse caso, minha médica, Dra. Francy Emília Moura, honrou sua profissão, zelando pela vida. Acolheu-nos, fazendo tudo para que a gravidez fosse a mais tranqüila possível. E assim aconteceu!”, recorda Ana Cecília, que já era mãe de outros 3 filhos quando nasceu Maria Tereza: Ana Karine, Felipe José e Maria Clara.
Nos dias em que o Supremo Tribunal Federal votava o recurso de lei que legalizou o aborto dos bebês diagnosticados com anencefalia, Ana Cecília afirmou que era capaz de sentir a luta da filha pela vida: “Esta criança quer viver, ela vai viver”. Maria Tereza não desistiu de sua existência (...). Deus realizou algo tão profundo dentro dela que, apesar de sua limitação, sua vida anunciava e denunciava que a vida vale a pena ser vivida em sua plenitude, mesmo que as maiores e mais sinceras justificativas digam que não”.
“Quem somos nós para arbitrar no sagrado dom da existência?”, questionou a mãe que viveu os treze meses de vida da sua pequena como um dom de Deus pelo qual ela agradece.
“Obrigada, Senhor, por a haveres criado! Só alegria brotava dentro do meu coração! Um mistério de amor!”, expressou.
Ana Cecília e seu esposo são do Ceará, no nordeste do Brasil. No seu testemunho ela também afirma no que lembra que encontrou em Deus o sentido para lutar pela vida de sua filha: “Minha dor lentamente se convertia em oferta de amor por todos os homens, pela minha família, pela minha comunidade, por todos que, doando suas vidas, me formaram na vocação Shalom, sendo exemplo de fé e esperança no Deus Vivo.”
“Um dia me perguntava por que Jesus passou ainda quarenta dias com os seus, após sua ressurreição. E, olhando para minha filha, pude compreender que aqueles a quem Jesus amava precisavam experimentar concretamente o poder da ressurreição, a graça do amor gratuito, assim como eu experimentei nos dias em que Maria Tereza passou entre nós”, conta.
“Sinceramente, agradeço a todos que rezaram por nós e foram presença da misericórdia do Deus Justo. Avancemos livremente no amor, pois só ele permanece! (...) Tereza foi concebida na Quaresma, nasceu no Advento e foi para o Pai na Quaresma do ano seguinte. Um ano de bênçãos vivemos ao seu lado. Hoje somos uma família mais feliz, fomos tocamos pela dor e pelo amor”, resume Ana Cecília Araújo.
Fonte: ACI Digital

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Aborto - Madre Tereza de Calcutá


Nestes dias em que se discute o aborto de anencéfalos no Brasil, uma frase da Beata Madre Tereza de Calcutá nos ajuda a compreender o risco cultural que a sociedade ocidental corre ao tomar esta atitude profundamente desumana.

"Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança - um assassinato direto da criança inocente - assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros?..."

terça-feira, 10 de abril de 2012

Aborto de Anencéfalos - STF


Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, fez um enérgico apelo aos ministros do Supremo para que não aprovem a ADPF 54 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54), que viria a legalizar o aborto dos bebês diagnosticados com anencefalia durante a gestação. Em entrevista exclusiva a ACI Digital, o arcebispo afirmou aos ministros do STF: “Não cabe aos senhores dar qualquer sentença de morte para um inocente que é doente”.
“Eu quero fazer um apelo veemente aos senhores ministros do STF para que tenham consciência nesse momento para não marcar a História do Brasil com essa mancha da aprovação do aborto dos anencéfalos. Isso é um crime contra os deficientes”, disse Dom Gil à nossa agência este fim de semana.
“As pessoas doentes ou portadoras de deficiência não merecem a pena de morte. Merecem ser tratadas como o que são: seres humanos. A natureza resolva o problema e nós, ajudemos a natureza com nosso espírito de humanidade e com nossa caridade, se temos fé”, afirmou.
“Não façam isso, senhores Ministros! Não cabe aos senhores dar qualquer sentença de morte para um inocente que é doente. Isso não cabe aos senhores. Tenham consciência!”
O prelado também lançou um pedido aos brasileiros em seu diálogo com ACI Digital: “Eu apelo ao povo brasileiro que se una, nesse momento, em favor de todas as pessoas que tenham qualquer deficiência física, qualquer doença. Essas pessoas devem merecer, de nossa parte, a fraternidade e o apoio, não a agressão”.
“Vamos escrever para os senhores Ministros. Vamos fazer o nosso protesto. É hora do protesto, povo brasileiro! Nós não somos um povo assassino! Nós somos um povo que quer criar uma nação onde reine a vida, a fraternidade, o amor, o respeito. Não podemos autorizar aquelas pessoas que estão em altos cargos, agindo em nosso nome, a fazer coisas que não cabem em nossa consciência!”, asseverou.
“Enquanto brasileiros temos todo o direito de defender o ser humano, a dignidade da pessoa humana.
Escreva, meu irmão; escreva, minha irmã. Envie e-mails, faça protestos!”   
“Envie as mensagens para os senhores Ministros do STF para que não extrapolem seu poder nesse momento, mas que defendam desta vez os nossos brasileirinhos que por acaso nasçam com alguma deficiência, seja a anencefalia ou qualquer outra”, animou Dom Gil.   
“Eu digo isso porque hoje aprovam a lei do assassinato de anencéfalos. Isso abre um precedente para amanhã aprovar o aborto em outros casos. Isto não cabe em nossa consciência! Defendamos a vida e não colaboremos com a cultura da morte”, concluiu o arcebispo.
Para aqueles leitores que queiram escrever aos ministros do Supremo Tribunal Federal os endereços eletrônicos são os seguintes;
Ellen Gracie – ellengracie@stf.gov.br
Gilmar Mendes – mgilmar@stf.gov.br
Celso de Mello – mcelso@stf.gov.br
Marco Aurélio de Mello – marcoaurelio@stf.gov.br
Cezar Peluso – carlak@stf.gov.br
Carlos Britto – gcarlosbritto@stf.gov.br
Joaquim Barbosa – gabminjoaquim@stf.gov.br
Eros Grau – gaberosgrau@stf.gov.br
Ricardo Lewandowski – gabinete-lewandowski@stf.gov.br
Carmen Lúcia – anavt@stf.gov.br
Menezes Direito – alexandrew@stf.gov.br

Fonte: ACI Digital

domingo, 8 de abril de 2012

Mensagem de Páscoa 2012


Cristo ressuscitou, foi o amor que triunfou!
Sim, Ele agora vivo está e para sempre reinará.
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Alegres hinos hoje erguei,
a Jesus o grande rei, aleluia!
Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Cantemos hoje o louvor à Trindade do Amor, Aleluia!
(Canto Pascal)

Hoje uma grande alegria toma conta do céu e da terra: Jesus venceu a morte, o pecado e o demônio. Venceu a grande batalha da cruz. Seu sacrifício de amor ao Pai, e por nós, foi coroado com sua ressurreição. Aleluia!
Cristo ressuscitou! E sua vitória é a nossa vitória, porque ele quis partilhar conosco o fruto de sua grande batalha. Este é o grande motivo de júbilo e alegria: nós ressuscitamos junto com Ele. É por isso que a Igreja na terra – na sua Liturgia – celebra a Ressurreição.
Unamo-nos também a toda a liturgia celeste para louvar a Jesus, o Cordeiro imolado, que agora está de pé ressuscitado, "proclamando, em alta voz: 'Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor'. E ouvi toda criatura no céu, na terra, sob a terra, no mar, e todos os seres que neles vivem, proclamarem: : 'Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro pertencem o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos!'"
(Ap 5,12-13) 
Que a alegria da vitória de Jesus ressuscitado gere em nossos corações um desejo maior de amá-Lo, segui-Lo e obedecê-Lo. É o que desejamos a todos os participantes do Movimento da Transfiguração, familiares e amigos: que esta Páscoa seja uma autêntica passagem para uma vida nova em Cristo.
Cristo ressuscitou, Aleluia!
Sim, verdadeiramente ressuscitou, Aleluia!

sábado, 7 de abril de 2012

Vigília Pascal

Concluindo nossa série de meditações sobre o Tríduo Pascal, meditaremos hoje sobre a Vigília Pascal que é celebrada na noite do sábado para o domingo de Páscoa. Na sua liturgia da Palavra tem uma sequência de leituras que percorre toda a história da salvação, começando pela criação do mundo, no livro do Gêneses; e concluindo a Ressurreição de Jesus, no livro de Lucas.

Mais uma vez com a ajuda de Nicola Box, mergulhemos em toda riqueza simbólica que é própria dessa Vigília:

“A Páscoa do Reino de Deus se realizou em Jesus: oferecida e consumida a Ceia, “na noite em que ia ser entregue”; imolada sobre o Calvário na Sexta-Feira Santa, quando “houve escuridão sobre toda a terra”, mais uma vez à noite recebe a consagração da aprovação divina, na ressurreição de Cristo Senhor: por João, sabemos que Maria Madalena se aproximou do sepulcro “bem de madrugada”; portanto, aconteceu nas últimas horas da noite após o sábado pascal.
No Novus Ordo, o sacerdote, desde o início da Vigília, está vestido de branco, como para a Missa. Ele abençoa o fogo e acende o círio pascal com o novo fogo, se procede, após ter aplicado, como na liturgia antiga, uma cruz. Depois grava sobre o lado vertical da cruz a letra grega alfa e, abaixo, a letra omega; entre os braços da cruz, faz a incisão de quatro algarismos para indicar o ano em curso, dizendo: Cristo ontem e hoje. Depois, feita a incisão da cruz e dos demais sinais, pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, dizendo: Por suas santas chagas. Depois, cantando o Lumen Christi, guia a procissão rumo à igreja. O sacerdote está à cabeça do povo dos fiéis aqui na terra, para poder guiá-lo ao céu.
É o sacerdote que entoa solenemente Eis a luz de Cristo!. Ele o canta três vezes, elevando gradualmente o tom da voz: o povo, depois de cada vez, repete-o no mesmo tom. Na liturgia batismal, o sacerdote, estando de pé diante da fonte, abençoa a água, cantando a oração: Ó Deus, por meio dos sinais sacramentais; enquanto invoca: Desça, Pai, sobre esta água, pode introduzir nela o círio pascal, uma ou três vezes.
O significado é profundo: o sacerdote é o órgão fecundador do seio eclesial, simbolizado pela fonte batismal. Verdadeiramente, na pessoa de Cristo Cabeça, ele gera filhos que, como pai, fortifica com o crisma e nutre com a Eucaristia. Também em razão destas funções maritais com relação à Igreja esposa, o sacerdote não pode senão ser homem. Todo o sentido místico da Páscoa se manifesta na identidade sacerdotal, chegando à plenitude, o plếroma, como diz o Oriente. Com ele, a iniciação sacramental chega ao cume e a vida cristã se torna o centro.
Portanto, o sacerdote, que subiu com Jesus à cruz na Sexta-Feira Santa e desceu ao sepulcro no Sábado Santo, no Domingo de Páscoa pode afirmar realmente com a sequência: “Sabemos que Cristo verdadeiramente ressuscitou dentre os mortos”.
Desejamos que estas meditações ajude a todos a viver, de forma mais intensa e profunda, o mistério pascal de Cristo. Desde já, desejamos a todos que acompanham este blog: uma FELIZ PÁSCOA!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Terça-feira santa - Jo 13,21-33,36-38

O nosso texto de hoje nos introduz com mais força no clima da paixão de Cristo, com Jesus, “comovido interiormente”, declarando que um dos seus discípulos irá traí-lo; isso depois de Jesus já ter anunciado esta mesma traição em Jo 10,18. Agora é o momento decisivo, onde Judas toma a iniciativa da traição.
Na traição de Judas, percebemos algo que fica muito evidente: a paixão e morte de Jesus é a batalha final entre Jesus e satanás, porque Judas fica possuído por satanás: “satanás entrou nele”. Assim podemos perceber que tudo que se desenrolará nos momentos que acontecerão, como: a traição de Judas, o julgamento das autoridades judaicas e o processo diante de Pilatos, são apenas coisas que podemos ver superficialmente; eles são os meios que o inimigo de Deus usa para atacar Jesus. Jesus tem consciência que, na verdade, ele enfrenta o príncipe deste mundo.
Esta grande batalha é entre Jesus e o príncipe deste mundo. Mas o evangelho de João também nos faz ver aonde é travada esta batalha: o campo de batalha é o coração humano. Assim, o objetivo de cada lado é conquistar o coração humano, e duas pessoas vão sinalizar esta realidade: o discípulo amado e Judas
No nosso texto de hoje, o discípulo amado está com a cabeça recostada no lado de Jesus. Podemos dizer: escutando o coração de Jesus. Está completamente voltado, direcionado para Jesus; e sua intimidade com o mestre é tal que Jesus o responde de forma direta. Jesus revela seus mistérios ao discípulo amado. Nele percebemos a vitória da batalha da luz contra as trevas. A luz foi acolhida no seu coração, como o próprio Jesus proclamou: “eu sou a luz do mundo, quem me segue não caminhará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). Assim, o discípulo amado é um filho da luz.
Na pessoa de Judas vemos o outro lado da batalha: aquele que sucumbiu às tentações do príncipe deste mundo; ele tomou o lado das trevas, assumiu para si o lado de satanás. Por isso, é profundamente simbólico que, quando Judas sai para executar a traição de Jesus – pois já tinha decidido isso no seu coração –, o evangelista diga: “era noite”.
A noite é mais do que uma referência cronológica: é um símbolo do que tinha acontecido no coração de Judas. As trevas tinham tomado conta do coração dele e ele, apesar de estar tão próximo de Jesus, não o segue. Assim, naquele momento, Judas é um filho das trevas.
Que possamos nesta terça-feira santa escolher o lugar do discípulo amado – nestes dias tão especiais que nos aproximam da paixão de Jesus – e assim nos tornar filhos da luz

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Governo Cubano declara feriado a próxima Sexta-feira Santa

HAVANA, 31 Mar. 12 / 07:41 pm (ACI/EWTN Noticias)

Em resposta ao pedido realizado pelo Papa Bento XVI ao Presidente Raúl Castro, o governo cubano anunciou em uma breve mensagem publicada este sábado no diário oficial "Granma" que a próxima Sexta-feira Santa será declarada como feriado, porém assinalou que sua permanência no calendário oficial cubano ainda não é definitiva.

A nota oficial recorda que "durante o encontro sustentado no Palácio da Revolução, no último 27/03, com o Presidente do Conselho de Estado e do Governo, General de Exército Raúl Castro Ruz, o Supremo Pontífice da Igreja Católica expressou-lhe seu desejo de interromper atividades trabalhistas não indispensáveis nas sextas-feiras de Semana Santa, por motivo das comemorações religiosas que ocorrem pela paixão e morte de Jesus de Nazaré".