quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013 - 2ª parte

Venha participar conosco de mais uma peregrinação organizada pelo Movimento da Transfiguração!
Desta vez, iremos para o Egito, Monte Sinai e Terra Santa.
Peregrinar é sempre uma experiência de renovação da nossa fé, juntamente com isso, uma oportunidade de conhecer locais que também o enriquecerão culturalmente.
Sairemos do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 4 de novembro de 2013 e desembarcaremos no Brasil no dia 19 de novembro.
Importante: teremos missa todos dos dias!
Nesta segunda parte, colocaremos do 5º ao 8º dia da nossa programação:

5º DIA. 08/Nov (Sex) - CAIRO / SAÍDA EM DIREÇÃO AO MONTE SINAI / INICIAREMOS A ROTA DA PEREGRINAÇÃO DO ÊXODO / MARA / REFIDIM / MONTE SINAI E HOREBE
Após o café da manhã, embarque em ônibus de luxo com ar condicionado exclusivo para o grupo, rumo ao deserto na PENÍNSULA DO SINAI, onde iniciaremos a viagem épica pelo caminho do ÊXODO DE MOISÉS com o povo Hebreu em direção ao MONTE SINAI. Passaremos pelo famoso CANAL DE SUEZ, que liga o Mar Vermelho ao Mediterrâneo. Viajaremos pelo bíblico DESERTO DE SIM (Ex 16.1). Visitaremos as conhecidas FONTES DAS ÁGUAS AMARGAS (MARA), local que chegaram logo que atravessaram o Mar Vermelho e onde Moisés realizou um milagre, transformando água amarga em água doce (Ex 15.23). Hoje é um pequeno Oásis chamado ÁGUAS DE MOISÉS. Continuaremos pelo deserto em direção a REFIDIM, local onde Moisés bateu com o cajado na rocha e dela saiu água (Êx 17) e região onde aconteceu a batalha contra os AMALEQUITAS (Ex 17.8). É um oásis verdejante em meio a um deserto de sol escaldante e lindas montanhas. Prosseguiremos viagem pelo conhecido vale da peregrinação até alcançarmos o tão esperado MONTE SINAI e MONTE HOREBE. Chegada ao hotel bem à tarde e breve reunião com o guia do grupo para ver quem tem condições físicas para a escalada na madrugada ao topo da MONTANHA SAGRADA. Em seguida teremos o jantar. Breve descanso para os que irão subir o monte (01h30 da manhã) caso as condições climáticas permitam.
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.


6º DIA. 09/Nov (sab) - CAMINHADA AO TOPO DO MONTE SINAI / *MOSTEIRO DE SANTA CATARINA / PARTIDA DO MONTE SINAI EM DIREÇÃO À TERRA PROMETIDA / MAR MORTO – ISRAEL.
Para os mais dispostos fisicamente (às 01h30min da manhã), iniciaremos a tão esperada subida ao cume do MONTE SINAI, local onde Deus falou com Moisés e lhe entregou as Tábuas de pedra com os 10 MANDAMENTOS. A subida se inicia na madrugada e não é fácil, mas vale o esforço para conhecer e estar no mesmo lugar onde DEUS apareceu a Moisés. No alto do Monte Sinai, na frente de todo o povo e de Moisés o monte tremeu e fumegou (Êx 19.18) e as marcas deste acontecimento ainda hoje são visíveis no alto do SINAI. Durante a descida teremos uma privilegiada vista panorâmica do MONTE HOREBE, o MONTE DE DEUS (Êx 3.1) onde DEUS falou com Moisés em uma chama na SARÇA ARDENTE ordenando que ele voltasse para o Egito (Êx 3) para libertar o Povo Hebreu da escravidão. *A entrada ao Mosteiro de SANTA CATARINA só estará inclusa se o horário de abertura do mesmo for favorável e não prejudique a saída do grupo do Sinai previsto para as 9h30/10h30, em direção à fronteira do Egito com Israel (nos domingos, quintas e feriados do calendário grego cristão, o mosteiro não abre para visitas). Quem não for fazer a subida, ficará no hotel e de manhã terá oportunidade de conhecer a entrada do Monte Sinai fazendo uma caminhada de 30 minutos até próximo ao Monte Horebe, passando pelo MOSTEIRO DE SANTA CATARINA que guarda a entrada do Sinai, neste lugar os que não fizerem a subida na madrugada, terão uma privilegiada vista do Monte Horebe e Sinai. No Monte Horebe Deus disse a Moisés: “Tire os teus sapatos de teus pés, porque o lugar que tu estás é Terra Santa.” (Êx 3.5). Por volta das 8h00 da manhã já estaremos de volta no hotel para o café da manhã, e por volta das 10h00 o grupo partirá em direção à terra prometida, iniciando a subida pelo deserto de EDOM, terra dos EDOMITAS, margeando o Mar Vermelho em direção à Terra Prometida (ISRAEL). Chegada à fronteira do Egito com Israel na cidade de TABERÁ. MOMENTO DE ENTRADA EM ISRAEL. Terra da fé, das promessas e dos milagres. Neste momento deixaremos o Egito e entraremos na “TERRA SANTA” DE ISRAEL. Após passarmos pelos procedimentos da fronteira em Taba estaremos em Israel na cidade de EILAT, no deserto de NEGEV, no GOLFO DE ÁQABA. Prosseguiremos pelo deserto do NEGEV até o MAR MORTO. Chegada ao belíssimo HOTEL SPA para acomodação.
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.

INFORMAÇÕES PARA A SUBIDA AO MONTE SINAI:

Por questões físicas, nem todos terão condições para a longa caminhada no Monte Sinai, serão quatro horas e meia subindo por trilhas até o topo e duas horas para a descida. O guia egípcio e o guia da Caprice saberão precisar quem pode ou não subir, e terão a prerrogativa de vetar quem não tiver condições.
A subida ao Monte SINAI será feita ao comando de um beduíno (guia da montanha), com as orientações que antecedem a subida, fornecida pelo guia brasileiro e egípcio. Dependendo das condições climáticas não é permitido à subida: com chuva, chuvisco ou se tiver chovido nas últimas 8 horas, ocorrência de neve, frio abaixo de 10 graus no inicio da subida, significa que no meio do monte estará 3 graus com vento e no topo poderá estar 3 graus negativo, sendo impossível e perigoso a subida. Por questões de segurança, o guia brasileiro e o egípcio determinarão a possibilidade ou não da subida ao monte, de acordo com as condições climáticas. Para os autorizados a subirem, será obrigatório assinar o termo de responsabilidade para a subida no Monte Sinai (entregue pelo Guia).
Palavras do nosso Diretor Carlos:
“Ao longo de 16 anos indo ao Monte Sinai já presenciei muitos acontecimentos. Pessoas sendo carregadas monte abaixo por beduínos (Guia da Montanha) por não terem nenhuma condição física para tal subida. Tanto para a subida, como na descida, tem riscos de acidentes.
Em nosso site temos publicado, informações para a subida ao MONTE SINAI. POR FAVOR, LEIAM!

7º DIA. 10/Nov (Dom) - MAR MORTO / DIA LIVRE PARA DESCANSO NAS ÁGUAS MEDICINAIS DO MAR MORTO EM UM SPA
Café da manhã e dia todo livre no Hotel-SPA às margens do Mar Morto. O Hotel-SPA tem o Mar Morto ao fundo. Você poderá ir à praia ou aproveitar as piscinas cobertas e aquecidas, com água bombeada do Mar Morto. Aproveitem este lugar admirável para relaxar um pouco, para que a viagem não se torne muito cansativa. Esta parada no Mar Morto é estratégica para descansar, você não afunda nas águas, mas simplesmente flutua devido alta densidade de suas águas. Lugar maravilhoso! Aproveite! O Mar Morto é conhecido na bíblia como: Mar de sal, Mar de Aravá e Mar de Betume. Está situado aproximadamente 400 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo, sendo o ponto mais baixo que temos na terra. Tem 76 quilômetros de comprimento e 17 de largura. O ponto mais profundo tem 914 m, sendo que na outra margem se encontram as Campinas de Moabe, que é a região de Zoar e da bíblica Sodoma e Gomorra (Gn 19:24). Descanso no hotel.
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.


8º DIA. 11/nov (Seg) - MAR MORTO / MASSADA / QUMRAN / TIBERÍADES
Café da manhã e saída em direção à montanha de MASSADA para conhecer a famosa FORTALEZA DE MASSADA, uma impressionante elevação rochosa bem próxima do MAR MORTO. Por ser uma montanha praticamente inacessível no escaldante deserto da Judéia, serviu de último refúgio para os JUDEUS ZELOTES, que fugiram da ocupação e destruição de JERUSALÉM pelas legiões ROMANAS em 70 d.C pelo general TITO. MASSADA era o próximo alvo, a Décima Legião Romana comandada pelo general Romano FLAVIUS SILVA efetuou um formidável cerco à montanha que durou 3 anos, terminando em 73 d.C. com o suicídio coletivo de todos os ocupantes, cerca de 960 homens, mulheres e crianças. Eles se suicidaram para não serem escravizados nas mãos dos conquistadores romanos e ainda hoje se pode ver os ruínas dos acampamentos do exército Romano, construído em pedras. É visível também a enorme rampa construída para se chegar ao topo da montanha para desalojar os revoltosos. O filme “MASSADA NUNCA MAIS” conta esta triste história, filmada inteiramente neste lugar. Subiremos a montanha de bondinho. Seguiremos paraas Cavernas de QUMRAN à beira do Mar Morto, onde em 1947 foram descobertos os famosos Pergaminhos do Mar Morto. Viagem até o norte na GALILÉIA, chegada em TIBERÍADES às margens do MAR DA GALILÉIA. Hospedagem e descanso. A noite é livre e o nosso hotel fica próximo do calçadão da cidade que abre a noite até as 22h00 (menos aos sábados e feriados religiosos). Ali tem várias lojinhas, bares, restaurantes a beira do Lago da GALILÉIA onde Pedro pescava e JESUS caminhou por cima de suas águas.
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.


1ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013


2ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013

3ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013

4ª parte - Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Peregrinação ao Egito, Monte Sinai e Terra Santa 2013 - 1ª parte

Venha participar conosco de mais uma peregrinação organizada pelo Movimento da Transfiguração!
 
Desta vez, iremos para o Egito, Monte Sinai e Terra Santa.
 
Peregrinar é sempre uma experiência de renovação da nossa fé, juntamente com isso, uma oportunidade de conhecer locais que também o enriquecerão culturalmente.
 
Sairemos do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 4 de novembro de 2013 e desembarcaremos no Brasil no dia 19 de novembro.
 
Importante: teremos missa todos dos dias!
 
Nesta primeira parte, colocaremos os quatro primeiros dias da nossa programação:

1º DIA. 04/Nov (Seg) - EMBARQUE EM GUARULHOS/SP COM DESTINO AO CAIRO (EGITO)
Em horário previamente determinado, encontro do grupo com a equipe CAPRICE em frente ao balcão da CIA aérea no Aeroporto Internacional de Guarulhos-SP. Procedimentos de embarque e voo com destino ao Cairo / Egito (com conexão na Europa). Assistência TOTAL da equipe CAPRICE OPERADORA.
2º DIA. 05/Nov (Ter) - CONEXÃO NA EUROPA / DESEMBARQUE PARA O CAIRO – EGITO
Desembarque na Europa para conexão. Embarque em voo com destino ao Cairo - EGITO. Desembarque no Egito e ASSISTÊNCIA DE NOSSA EQUIPE LOCAL no aeroporto. Procedimento de visto e transporte em ônibus exclusivo ao grupo para o hotel. Descanso.
INCLUSO: JANTAR.
3º DIA. 06/Nov (Qua) - CAIRO / SAKARA / PIRÂMIDES / ESFINGE /PAPIROS / CELEBRAÇÃO DE MISSA
Após café da manhã, saída do hotel em ônibus de luxo exclusivo para o grupo e guia local falando em “português”. Iremos até SAKARA, um dos maiores sítios arqueológicos do mundo onde se encontra a famosa pirâmide escalonada do Faraó ZOSER. O sítio arqueológico de Sakara, com sua enorme área de superfície é um dos mais extensos de todo o Egito e o mais importante do ponto de vista histórico e se estende até as pirâmides em GIZÉ. Ali estão representadas todas as principais dinastias desde a primeira com o Faraó Menés, até a época Ptolomaica. Visitaremos as três grandes pirâmides mais famosas do mundo no deserto do SAARA em GISÉ: KÉOPS, KÉFREN e MIKERINOS, com entrada inclusa em uma delas “para os mais corajosos” e quem não tiver claustrofobia. Visitaremos também a colossal ESFINGE e o Templo da Mumificação do Faraó Kéfren ao lado da Esfinge. Havendo tempo, teremos oportunidade para compras de papiros. Regresso ao hotel. OBS.: Nesta noite teremos um opcional para um lindo passeio de 2 horas no RIO NILO em um navio, com jantar a bordo, músicas árabes e danças típicas da região. Vale à pena conhecer este famoso passeio pelo RIO NILO. Porém, os que não quiserem ir a este passeio poderão ficar no hotel com o jantar incluso. Este opcional terá saída do hotel em ônibus às 21h30 e retorno às 00h30. (O CUSTO deste passeio opcional deverá ser pago ao guia na parte da manhã neste dia, para as reservas de mesas no navio).
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.


4º DIA. 07/Nov(Qui) - CAIRO / MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO / MERCADO ÁRABE DO CAIRO KHAN EL KHALILI
Após café da manhã, visitaremos o impressionante MUSEU DO CAIRO onde se encontram alguns dos mais valiosos tesouros arqueológicos do Egito antigo, bem como objetos da época FARAÔNICA como: bigas de guerra, material bélico da época dos faraós. Todos os objetos achados na tumba do FARAÓ TUTANKAMON, descoberto pelo arqueólogo CARTER em escavações no Vale dos Reis em 1922. Os objetos pessoais deste soberano foram achados intactos e se encontram neste museu, preciosidades como a máscara mortuária de TUTANKAMON em ouro puro, seu magnífico sarcófago em ouro encrustado com pedras preciosas, pesando 200 quilos, bem como seu trono e escudos reais faraônicos. Visitar esse museu é mergulhar na história do Egito faraônico.No final da tarde (havendo tempo) o grupo terá a oportunidade de conhecer e fazer compras de lembrancinhas no famoso Mercado Árabe do Cairo KHAN EL KHALILI. Este mercado tem mais de 400 anos de história. Regresso ao hotel e descanso.
INCLUSO: CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO E JANTAR.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Santo Agostinho


Dos Livros das Confissões, de Santo Agostinho, bispo

(Lib. 7,10.18;10,27: CSEL 33,157-163.255)

(Séc.V)

Ó eterna verdade e verdadeira caridade e cara eternidade!
Instigado a voltar a mim mesmo, entrei em meu íntimo, sob tua guia e o consegui, porque tu te fizeste meu auxílio (cf. Sl 29,11). Entrei e com certo olhar da alma, acima do olhar comum da alma, acima de minha mente, vi a luz imutável. Não era como a luz terena e evidente para todo ser humano. Diria muito pouco se afirmasse que era apenas uma luz muito, muito mais brilhante do que a comum, ou tão intensa que penetrava todas as coisas. Não era assim, mas outra coisa, inteiramente diferente de tudo isto. Também não estava acima de minha mente como óleo sobre a água nem como o céu sobre a terra, mas mais alta, porque ela me fez, e eu, mais baixo, porque feito por ela. Quem conhece a verdade, conhece esta luz.
Ó eterna verdade e verdadeira caridade e cara eternidade! Tu és o meu Deus, por ti suspiro dia e noite. Desde que te conheci, tu me elevaste para ver que quem eu via, era, e eu, que via, ainda não era. E reverberaste sobre a mesquinhez de minha pessoa, irradiando sobre mim com toda a força. E eu tremia de amor e de horror. Vi-me longe de ti, no país da dessemelhança, como que ouvindo tua voz lá do alto: “Eu sou o alimento dos grandes. Cresce e me comerás. Não me mudarás em ti como o alimento de teu corpo, mas tu te mudarás em mim”.
E eu procurava o meio de obter forças, para tornar-me idôneo a te degustar e não o encontrava até que abracei o mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus (1Tm 2,5), que é Deus acima de tudo, bendito pelos séculos (Rm 9,5). Ele me chamava e dizia: Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). E o alimento que eu não era capaz de tomar se uniu à minha carne, pois o Verbo se fez carne (Jo 1,14), para dar à nossa infância o leite de tua sabedoria, pela qual tudo criaste.
Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu, fora. E aí te procurava e lançava-me nada belo ante a beleza que tu criaste. Estavas comigo e eu não contigo. Seguravam-me longe de ti as coisas que não existiriam, se não existissem em ti. Chamaste, clamaste e rompeste minha surdez, brilhaste, resplandeceste e afugentaste minha cegueira. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Peregrinação a Guaratinguetá / SP - Frei Galvão

No sábado (25) fomos em peregrinação a Guaratinguetá, após ter visitado a Basílica de Aparecida. Fomos para conhecer e rezar nos locais ligados a vida do primeiro santo brasileiro, Frei Galvão.
Primeiro fomos (eu, Marjorie, Pe. Alexandre e Luiz Henrique) à Catedral, igreja onde ele foi batizado e celebrou sua primeira missa.  Depois fomos na casa onde ele nasceu, onde hoje tem um museu com vários utensílios que pertenceram a ele e a sua família. Vimos também quadros que foram pintados a partir dos acontecimentos marcantes de sua vida.
Para mim foi muito importante, porque, confesso, até aquele dia tinha pouquíssimas informações sobre esse santo. O que mais me marcou foi o quanto ele era conhecido - já em vida - como um homem que tinha uma grande intimidade com Deus.
Depois fomos ao Santuário dedicado a Frei Galvão, onde tivemos a oportunidade ter um momento de oração pessoal e de rezarmos juntos a Liturgia das Horas - Vésperas. Foi um dia profundamente enriquecedor, que renovou a nossa fé e nossa adesão à vontade de Deus.
Veja abaixo algumas fotos:



 
 

 

domingo, 26 de agosto de 2012

Peregrinação a Aparecida do Norte/SP

Neste sábado (25) fizemos uma peregrinação familiar até a Basílica de Nossa Senhora Aparecida e também à cidade de Guaratinguetá, nos locais ligados ao primeiro santo brasileiro nato, Frei Galvão. Esta primeira postagem será sobre nossa visita à Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
Nossa Peregrinação teve início de manhã bem cedo, quando – eu e Marjorie – atravessamos a cidade de São Paulo para participarmos da missa às 7:45h, presidida pelo meu irmão Pe. Alexandre, LC no Seminário Mater Eclesiae, que fica na cidade de Itapecerica da Serra/SP. Esse seminário é dos Legionários de Cristo e forma seminaristas de várias Dioceses brasileiras (140 seminaristas). Após a missa, tomamos café da manhã junto com os padres e seminaristas e depois conversamos com o Pe. Antônio, LC, sobre uma palestra que ele quer que eu dê para os seminaristas sobre o tema da Lectio Divina.
Veja as fotos:





Depois, partimos em direção à cidade de Arujá, que fica do outro lado da cidade de São Paulo, para pegarmos meu sobrinho, Luiz Henrique, LC que é religioso em preparação para o sacerdócio. Juntos (eu, Marjorie, Pe. Alexandre e o Ir. Luiz Henrique), partirmos em direção à cidade de Aparecida, onde chegamos por volta das 12:30h. Lá almoçamos e depois fomos para a Basílica, onde pudemos visitar e rezar junto à imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Veja algumas fotos:
 
 
 
 
 

 

Visitar lugares marianos sempre é algo marcante em minha vida e uma oportunidade de renovar a entrega do Movimento da Transfiguração nas mãos da Virgem Maria. Chamou nossa atenção as obras de acabamento da Basílica, que estão ficando muito bonitas. Percebemos o quanto a Basílica está se tornando realmente uma expressão da fé do povo brasileiro.





 

 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pesquisador perde emprego por negar-se a investigar células de bebês assassinados em abortos




Roma, 21 Ago. 12 / 09:56 am (ACI).- O Dr. Thomas Sardella, especialista em Ciências Biológicas, licenciado na Universidade de Roma - Tor Vergata, perdeu seu emprego na Universidade de Glasgow (Reino Unido) como assistente de pesquisa, depois de negar-se a participar de um estudo que usava células de uma criança abortada.
Em uma entrevista realizada pelo John Smeaton a Sociedade para a Proteção dos Nascituros (SPUC, por suas siglas em inglês), publicada em 17 de agosto, o Dr. Sardella assinalou que ante o requisito de utilizar o tecido de crianças abortadas na oitava semana para um estudo científico, "decidi perder meu emprego".
"Como podia me convencer que estes seres humanos de oito semanas não tinham o direito de viver, e que minha carreira, meu salário e minha família eram mais importantes que suas vidas?" questionou-se.
Depois de um corte no pressuposto, o grupo do Dr. Sardella se uniu a outra equipe de pesquisa de San Diego (Estados Unidos). O estudo conjunto daria ao cientista mais seis meses de estabilidade trabalhista.
"Ainda me lembro de quando li o e-mail enviado de San Diego sobre o requisito do aborto humano nesta colaboração. Sentei-me na cadeira com um sentimento de repulsa e me disse a mim mesmo que não podia fazer isto nem o faria", disse o cientista a John Smeaton.
O Dr. Sardella assinalou que ele "não ia estar diretamente envolvido no aborto, mas como ia poder olhar pelo microscópio esquecendo que essas células foram tiradas de uma criança junto com a vida dele ou dela?".
O médico recordou que na tarde do dia em que recebeu a informação sobre o que seria a pesquisa conjunta com o grupo americano, consultou a sua esposa, que estudou Bioética e textos a respeito e confirmou que sua posição estava certa.
"Consultamos livros italianos de bioética que asseguravam que se ajudasse na pesquisa seria colaborador passivo e remoto do procedimento abortivo; por isso não conseguia deixar de me sentir tão mal", assinalou.
"Se estamos de acordo que está mal matar a um ser humano, um membro da espécie homo sapiens, então temos que nos perguntar quando é que nos fazemos homo sapiens. Para cada organismo do reino animal é a mesma resposta: quando uma célula de esperma fertiliza ao óvulo da mesma espécie, qualquer zoólogo ou embriologista afirmará que um novo organismo é concebido", disse.
O cientista explicou que "quando um óvulo humano é fertilizado por uma célula de esperma humana não podemos fazer mais nada para parar ao novo embrião de ser parte de nossa espécie. O novo indivíduo deve ser considerado um ser humano".
Depois de perder seu emprego, o Dr. Sardella se dedicou a dar palestras em distintos âmbitos sobre a realidade do aborto, e se surpreendeu que muitos jovens "verdadeiramente não tinham nem ideia do que é um aborto e de como se faz".
"Alguns alunos também vieram me falar que a sua opinião sobre o aborto mudou totalmente, assim que, me disse a mim mesmo que ‘se perdi o emprego para salvar uma vida, então valeu a pena’", assinalou.
O cientista lamentou que muitas pessoas, incluindo colegas deles, "consideram à ciência como uma entidade superior e motor immobilis que guia as decisões do gênero humano".
"Ciência é somente uma palavra, do latim scientia que significa conhecimento. O conhecimento não possui uma consciência. É o cientista o que tem uma consciência e uma ética que guia seus pensamentos e decisões", sublinhou.
O Dr. Sardella sublinhou que "primeiro vem a vida, e depois em segundo lugar vem as melhorias à mesma. É inadmissível considerar uma vida humana como um produto e utilizá-la em programas de investigação para o hipotético melhoramento das vidas de outros".
O cientista, emocionado, assegurou que apesar das dificuldades econômicas que enfrentaram, "uma simples eleição foi uma revisão da minha vida e das minhas crenças, um momento de verdadeira unidade com minha esposa e família".
"Se a gente escolhe branco, embora pareça irracional nesse momento, embora a montanha que a gente tenha que escalar pareça tão alta, a gente está abrindo os braços a uma felicidade muitíssimo maior do que a que poderia planejar".



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

São Bernardo, abade e doutor da Igreja.


Dos Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, de São Bernardo, abade

(Sermo 83,4-6: Opera omnia, Edit. Cisterc. 2[1958], 300-302)

Séc.XII

Amo porque amo, amo para amar
O amor basta-se a si mesmo, em si e por sua causa encontra satisfação. É seu mérito, seu próprio prêmio. Além de si mesmo, o amor não exige motivo nem fruto. Seu fruto é o próprio ato de amar. Amo porque amo, amo para amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá a seu princípio, volte à sua origem, mergulhe em sua fonte, sempre beba donde corre sem cessar. De todos os movimentos da alma, sentidos e afeições, o amor é o único com que pode a criatura, embora não condignamente, responder ao Criador e, por sua vez, dar-lhe outro tanto. Pois quando Deus ama não quer outra coisa senão ser amado, já que ama para ser amado; porque bem sabe que serão felizes pelo amor aqueles que o amarem.
O amor do Esposo, ou melhor, o Esposo-Amor somente procura a resposta do amor e a fidelidade. Seja permitido à amada corresponder ao amor! Por que a esposa e esposa do Amor não deveria amar? Por que não seria amado o Amor?
 É justo que, renunciando a todos os outros sentimentos, única e totalmente se entregue ao amor,aquela que há de corresponder a ele, pagando amor com amor. Pois mesmo que se esgote toda no amor, que é isto diante da perene corrente do amor do outro? Certamente não corre com igual abundância o caudal do amante e do Amor, da alma e do Verbo, da esposa e do Esposo, do Criador e da criatura; há entre eles a mesma diferença que entre o sedento e a fonte.
 E então? Desaparecerá por isto e se esvaziará de todo a promessa da desposada, o desejo que suspira, o ardor da que a ama, a confiança da que ousa, já que não pode de igual para igual correr com o gigante, rivalizar a doçura com o mel, a brandura com o cordeiro, a alvura com o lírio, a claridade com o sol, a caridade com aquele que é a caridade?Não. Mesmo amando menos, por ser menor, se a criatura amar com tudo o que é, haverá de dar tudo. Por esta razão, amar assim é unir-se em matrimônio, porque não pode amar deste modo e ser menos amada, de sorte que no consenso dos dois haja íntegro e perfeito casamento. A não ser que alguém duvide ser amado primeiro e muito mais pelo Verbo.

domingo, 19 de agosto de 2012

Assunção da Virgem Maria


Da Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus, do papa Pio XII

(AAS42 [1950], 760-762. 767-769)

(Séc.XX) 

Teu corpo é santo e cheio de glória
 Nas homilias e orações para o povo na festa da Assunção da Mãe de Deus, santos padres e  grandes doutores dela falaram como de uma festa já conhecida e aceita. Com a maior clareza a  expuseram; apresentaram seu sentido e conteúdo com profundas razões, colocando  especialmente em plena luz o que esta festa temem vista: não apenas que o corpo morto da  Santa Virgem Maria não sofrera corrupção, mas ainda o triunfo que ela alcançou sobre a morte  e a sua celeste glorificação, a exemplo de seu Unigênito, Jesus Cristo.
São João Damasceno, entre todos o mais notável pregoeiro desta verdade da tradição,  comparando a Assunção em corpo e alma da Mãe de Deus com seus outros dons e privilégios,  declarou com vigorosa eloqüência: “Convinha que aquela que guardara ilesa a virgindade no  parto, conservasse seu corpo, mesmo depois da morte, imune de toda corrupção. Convinha que  aquela que trouxera no seio o Criador como criancinha fosse morar nos tabernáculos divinos.
Convinha que a esposa, desposada pelo Pai, habitasse na câmara nupcial dos céus. Convinha  que, tendo demorado o olhar em seu Filho na cruz e recebido no peito a espada da dor, ausente  no parto, o contemplasse assentado junto do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse tudo o  que pertence ao Filho e fosse venerada por toda criatura como mãe e serva de Deus”.
São Germano de Constantinopla julgava que o fato de o corpo da Virgem Mãe de Deus estar incorrupto e ser levado ao céu não apenas concordava com sua maternidade divina, mas ainda
conforme a peculiar santidade deste corpo virginal: “Tu, está escrito, surges com beleza (cf. Sl 44,14); e teu corpo virginal é todo santo, todo casto, todo morada de Deus; de tal forma que ele está para sempre bem longe de desfazer-se em pó; imutado, sim, por ser humano, para a excelsa ida da incorruptibilidade. Está vivo e cheio de glória, incólume e participante da vida perfeita”.
Outro antiqüíssimo escritor assevera: “Portanto, como gloriosa mãe de Cristo, nosso Deus salvador, doador da vida e da imortalidade, foi por ele vivificada para sempre em seu corpo na incorruptibilidade; ele a ergueu do sepulcro e tomou para si, como só ele sabe”. Todos estes argumentos e reflexões dos santos padres apóiam-se como em seu maior fundamento nas Sagradas Escrituras. Estas como que põem diante dos olhos a santa Mãe de Deus profundamente unida a seu divino Filho, participando constantemente de seu destino.
De modo especial é de lembrar que, desde o segundo século, os santos padres apresentam a Virgem Maria qual nova Eva para o novo Adão: intimamente unida a ele – embora com submissão – na mesma luta contra o inimigo infernal (como tinha sido previamente anunciado no proto-evangelho [cf. Gn 3,15]), luta que iria terminar com a completa vitória sobre o pecado e a morte, coisas que sempre estão juntas nos escritos do Apóstolo das gentes (cf. Rm 5 e 6; 1Cor 15,21-26.54-57). Por este motivo, assim como a gloriosa ressurreição de Cristo era parte esencial e o último sinal desta vitória, assim também devia ser incluída a luta da santa Virgem, a mesma que a de seu Filho, pela glorificação do corpo virginal. O mesmo Apóstolo dissera: Quando o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá o que foi escrito: A morte foi tragada pela vitória (1Cor 15,54; cf. Os 13,14).
Por conseguinte, desde toda a eternidade unida misteriosamente a Jesus Cristo, pelo mesmo desígnio de predestinação, a augusta Mãe de Deus, imaculada na concepção, virgem inteiramente intacta na divina maternidade, generosa companheira do divino Redentor, que obteve pleno triunfo sobre o pecado e suas conseqüências, ela alcançou ser guardada imune da corrupção do sepulcro, como suprema coroa dos seus privilégios. Semelhantemente a seu Filho, uma vez vencida a morte, foi levada em corpo e alma à glória celeste, onde, rainha, refulge à direita do seu Filho, o imortal rei dos séculos.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mais de um milhão e meio de fiéis se reúnem em Fortaleza para a décima Caminhada com Maria


FORTALEZA, 15 Ago. 12 / 08:06 pm (ACI).- Os fiéis da capital do Ceará compareceram em massa à décima edição da Caminhada com Maria, um evento que já entrou no calendário oficial de feriados religiosos de Fortaleza, cuja padroeira é Nossa Senhora da Assunção. Segundo informou a Polícia Militar, no ato final do evento havia 1.7 milhões reunidas. A mídia local, porém, divulgou que este ano o evento reuniu 2 milhões de fiéis ao longo dos mais de 10 km de trajeto e que teve por tema: Com Maria no Caminho da fé.
O evento, que até o final desta edição ainda não havia chegado ao seu término, foi inaugurado com uma multitudinária Missa, celebrada no Santuário de Nossa Senhora da Assunção, no bairro Vila Velha, e foi presidida pelo pároco, o Padre Sales. Este é um local histórico para a capital cearense pois foi a primeira capela da cidade dedicada à Virgem. 
Após a missa, o arcebispo de Fortaleza Dom José Antonio Tosi abriu oficialmente a edição deste ano do encontro que percorreu 12.5 km até chegar à Catedral Metropolitana, onde em breves instantes terá lugar o último ato de devoção do evento: a coroação da imagem de Nossa Senhora que liderou a gigantesca procissão de fiéis do Ceará e alguns vindos de outros estados, especialmente do Pará.
Este ano uma novidade foi a cobertura feita pelas Rádios FM Dom Bosco 96.1 e Shalom 690 AM, o que fez que os fiéis saíssem com terço e radinhos de pilha em mãos para acompanhar pelas ondas do rádio a transmissão e os comentários do evento.
O tema da Caminhada deste ano (Com Maria no Caminho da fé) recorda o Ano da Fé que será inaugurado pelo Papa Bento XVI em outubro, em homenagem a 50º aniversário da convocação do Concílio Vaticano II. Durante o trajeto da procissão os fiéis meditam nos vinte mistérios que compõem o Santo Rosário. A Procissão se enquadra também no triênio de preparação dos fiéis de Fortaleza para o centenário da Arquidiocese em 2015.
Em mais de um momento da procissão os fiéis pediram especialmente pela próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho de 2013. A capital é uma das dioceses escolhidas para acolher peregrinos do mundo inteiro na Semana Missionária, evento que antecede a JMJ.
A 10ª edição da Caminhada contou com uma grande estrutura logística contando com o poio de 2000 voluntários, especialmente jovens aos quais foram encarregadas várias tarefas do planejamento, organização e condução do evento.
Durante o percurso, houve um momento especial com show pirotécnico em frente da Capela de Santa Edwigens para comemorar os dez anos da Caminhada. A Queima de fogos terá duração de aproximadamente 10 minutos.
A partir das 19:30 os fiéis começaram a chegar à Catedral de São José (patrono do Estado do Ceará) onde foi montada uma grande estrutura para a Coroação da Padroeira

terça-feira, 14 de agosto de 2012

14 de Agosto - S. Maximiliano Maria Kolbe. Homilia do Papa João Paulo II na canonização.


1. "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15, 13).
A partir de hoje a Igreja deseja chamar "Santo" um homem a quem foi concedido realizar de maneira absolutamente literal as referidas palavras do Redentor.
De facto, no final de Julho de 1941, quando por ordem do chefe do campo foram colocados em fila os prisioneiros destinados a morrer de fome, este homem, Maximiliano Maria Kolbe, apresentou-se espontaneamente, declarando-se pronto a morrer em substituição a um deles. Esta disponibilidade foi acolhida, e ao Padre Maximiliano, após mais de duas semanas de tormentos por causa da fome, foi enfim tirada a vida com uma injecção mortal, a 14 de Agosto de 1941.
Tudo isto ocorreu no campo de concentração de Auschwitz, onde foram levadas à morte durante a última guerra cerca de quatro milhões de pessoas, entre as quais também a Serva de Deus Edite Stein (a carmelitana Irmã Teresa Benedita da Cruz), cuja causa de Beatificação está em andamento junto da competente Congregação. A desobediência a Deus, Criador da vida, que disse "não matarás", causou nesse lugar o imenso morticínio de tantos inocentes Contemporaneamente, então, a nossa época permaneceu assinalada de maneira tão horrível pelo extermínio do homem inocente.
2. Padre Maximiliano Kolbe, sendo também ele um prisioneiro do campo de concentração, reivindicou, em lugar da morte, o direito à vida de um homem inocente, um dos quatro milhões. Este homem (Franciszek Gajowniczek) vive ainda e está presente entre nós. Padre Kolbe reivindicou em favor dele o direito à vida, ao declarar a disponibilidade de morrer em lugar dele, porque era um pai de família e a sua vida era necessária aos seus entes queridos. Padre Maximiliano Maria Kolbe reafirmou assim o direito exclusivo do Criador à vida do homem inocente e deu testemunho a Cristo e ao amor. Escreve de facto o apóstolo João: "Nisto conhecemos a caridade: Ele (Jesus) deu a Sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos" (1 Jo 3, 16).
Dando a sua vida por um irmão, Padre Maximiliano, que a Igreja já desde 1971 venera como "beato", de modo particular tornou-se semelhante a Cristo.
3. Nós, portanto, que hoje, domingo 10 de Outubro, nos reunimos diante da basílica de São Pedro em Roma, desejamos exprimir o especial valor que aos olhos de Deus tem a morte por martírio do Padre Maximiliano Kolbe:
"É preciosa aos olhos do Senhor a morte dos Seus fiéis" (Sl 115/116 15), assim repetimos no salmo responsorial. Verdadeiramente é preciosa e inestimável! Mediante a morte que Cristo sofreu na Cruz completou-se a redenção do mundo pois esta morte tem o valor do amor supremo. Mediante a morte, sofrida pelo Padre Maximiliano Kolbe, um límpido sinal deste amor foi renovado no nosso século, que em grau tão elevado e de múltiplos modos é ameaçado pelo pecado e pela morte.
Eis que, nesta solene liturgia da canonização, parece apresentar-se entre nós aquele "mártir do amor" de Oswiecim (como o chamou Paulo VI) e dizer:
"eu sou Vosso servo, Senhor, sou Vosso servo nascido da Vossa serva, a quem quebrastes as cadeiras" (Sl 115/116, 16).
E, quase recolhendo num só o sacrifício de toda a sua vida, ele, sacerdote e filho espiritual de São Francisco, parece dizer:
"Que darei eu ao Senhor por todos os Seus benefícios?
Elevarei o cálice da salvação invocando o nome do Senhor" (Sl 115/116, 12 s.).
São, estas, palavras de gratidão. A morte sofrida por amor, em lugar do irmão, é um acto heróico do homem mediante o qual, juntamente com o novo Santo, glorificamos a Deus. D'Ele de facto provém a Graça de tal heroísmo, deste martírio.
4. Glorificamos portanto, hoje, a grande obra de Deus no homem. Diante de todos nós, aqui reunidos, Padre Maximiliano Kolbe eleva o seu "cálice da salvação", no qual está contido o sacrifício de toda a sua vida, ratificada com a morte de mártir "por um irmão".
Para este definitivo sacrifício, Maximiliano preparou-se seguindo a Cristo desde os primeiros anos da sua vida na Polónia. Daqueles anos provém o misterioso sonho de duas cordas: uma branca e outra vermelha, entre as quais o nosso santo não escolhe, mas aceita as duas. Desde os anos da juventude, de facto, permeava-o um grande amor por Cristo e o desejo do martírio.
Este amor e este martírio acompanharam-no na vocação franciscana e sacerdotal, para a qual se preparava tanto na Polónia como em Roma. Este amor e este desejo seguiram-no através de todos os lugares do serviço sacerdotal e franciscano na Polónia, e também do serviço missionário no Japão.
5. A inspiração de toda a sua vida foi a Imaculada, à qual confiava o seu amor por Cristo e o seu desejo de martírio. No mistério da Imaculada Conceição manifestava-se diante dos olhos da sua alma aquele mundo maravilhoso e sobrenatural da Graça de Deus oferecida ao homem. A fé e as obras de toda a vida do Padre Maximiliano indicam que ele entendia a sua colaboração com a Graça divina como uma milícia sob o sinal da Imaculada Conceição. A característica mariana é particularmente expressiva na vida e na santidade do Padre Kolbe. Com esta característica foi marcado também todo o seu apostolado, tanto na Pátria como nas missões. Na Polónia e no Japão foram centro deste apostolado as especiais cidades da Imaculada ("Niepokalanow" polaco, "Mugenzai no Sono" japonês).
6. Que aconteceu no Bunker da fome no campo de concentração em Oswiecim (Auschwitz), a 14 de Agosto de 1941?
A isto responde a presente liturgia: "Deus provou" Maximiliano Maria "e achou-o digno de Si" (cf. Sab 3, 5). Provou-o "como ouro na fornalha e aceitou-o como holocausto" (cf. Sab 3, 6).
Embora "aos olhos dos homens tenha sido atormentado", todavia "a sua esperança está cheia de imortalidade", pois "as almas dos justos estão na mão de Deus e nenhum tormento as tocará". E quando, humanamente falando, lhes chegam o tormento e a morte, quando "aparentemente estão mortos aos olhos dos insensatos...", quando "a sua saída deste mundo é considerada uma desgraça...", "eles estão em paz": eles experimentam a vida e a glória "na mão de Deus" (cf. Sab 3, 1-4).
Tal vida é fruto da morte à semelhança da morte de Cristo. A glória é a participação na Sua ressurreição.
Que aconteceu, então, no Bunker da fome, no dia 14 de Agosto de 1941?
Cumpriram-se as palavras dirigidas por Cristo aos Apóstolos para que "fossem e dessem fruto e o seu fruto permanecesse" (cf. Jo 15, 16).
De modo admirável perdura na Igreja e no mundo o fruto da morte heróica de Maximiliano Kolbe!
7. Para quanto ocorreu no campo de "Auschwitz" olhavam os homens. E embora aos olhos deles devesse parecer que "tivesse morrido" um companheiro de tormento, e de maneira humana pudessem considerar "a sua saída" como "uma desgraça", todavia na consciência deles esta não era simplesmente "a morte".
Maximiliano não morreu, mas "deu a vida... pelo irmão".
Manifestava-se nesta morte, terrível sob o ponto de vista humano, toda a definitiva grandeza do acto humano e da escolha humana: ele, por amor, ofereceu-se espontaneamente à morte.
E nesta sua morte humana manifestava-se o transparente testemunho dado a Cristo:
o testemunho dado em Cristo à dignidade do homem, à santidade da sua vida e à força salvífica da morte, na qual se manifesta o poder do amor.
Precisamente por isto a morte de Maximiliano Kolbe se tornou um sinal de vitória. Foi esta a vitória alcançada sobre o inteiro sistema do desprezo e do ódio para com o homem e o que é divino no homem, vitória semelhante àquela obtida por Nosso Senhor Jesus Cristo no Calvário.
"Vós sereis Meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando" (Jo 15,14).
8. A Igreja aceita este sinal de vitória, obtida mediante a força da Redenção de Cristo, com veneração e gratidão. Procura decifrar a sua eloquência com toda a humildade e amor.
Como sempre, quando proclama a santidade dos seus filhos e das suas filhas, assim também neste caso, ela procura agir com toda a precisão e a responsabilidade devidas, penetrando em todos os aspectos da vida e da morte do Servo de Deus.
Todavia a Igreja deve, ao mesmo tempo, estar atenta, entendendo o sinal da santidade dado por Deus no seu Servo terreno, para não deixar perderem-se a sua plena eloquência e o seu significado definitivo.
E por isso, ao julgar a causa do Beato Maximiliano Kolbe tiveram de ser tomadas em consideração — já depois da beatificação — as inúmeras vozes do Povo de Deus, e sobretudo dos nossos Irmãos no episcopado, tanto da Polónia como também da Alemanha, que pediam fosse Maximiliano Kolbe proclamado santo como mártir.
Diante da eloquência da vida e da morte do Beato Maximiliano, não se pode não reconhecer o que parece constituir o principal e essencial conteúdo do sinal dado por Deus à Igreja e ao mundo na sua morte.
Não constitui esta morte enfrentada espontaneamente, por amor ao homem, um particular cumprimento das palavras de Cristo?
Não torna ela Maximiliano particularmente semelhante a Cristo, Modelo de todos os Mártires, que na Cruz dá a própria vida pelos irmãos?
Não possui precisamente tal morte uma especial e penetrante eloquência para a nossa época?
Não constitui ela um testemunho particularmente autêntico da Igreja no mundo contemporâneo?
9. E por isso, em virtude da minha autoridade apostólica decretei que Maximiliano Maria Kolbe, venerado que era como Confessor a partir da Beatificação, fosse de agora em diante venerado também como Mártir!
"É preciosa aos olhos do Senhor a morte dos Seus fiéis!".
Amém.


SOLENE RITO DE CANONIZAÇÃO DE SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE
HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO II
Praça de São Pedro
Domingo, 10 de Outubro de 1982

domingo, 12 de agosto de 2012

Virgem Maria "cruzou a linha de chegada" com a atleta que ganhou ouro em Londres 2012


Foto: Streeter Lecka/Getty Images Sport/Getty Images

LONDRES, 11 Ago. 12 / 03:28 pm (ACI/EWTN Noticias).- A atleta etíope Meseret Defar protagonizou um dos momentos mais emotivos das Olimpíadas de Londres 2012 quando ao cruzar a linha de chegada na final feminina dos 5000 metros planos e ganhar a medalha de ouro, tirou de seu peito uma imagem da Virgem Maria, mostrou-a às câmaras e a pôs no rosto em um momento de intensa oração.
Defar, cristã ortodoxa, encomendou sua carreira a Deus com um sinal da cruz  e completou a distância em 15:04:25, vencendo sua compatriota e tradicional rival Tirunesh Dibaba, quem chegou como favorita da prova.
Com lágrimas de emoção, Defar mostrou ao mundo a imagem da Virgem com o Menino Jesus nos braços que a acompanhou em todo o percurso.
Durante toda a corrida, três corredoras etíopes e três do Quênia disputavam os primeiros lugares, Defar acelerou no último trecho e conseguiu separar-se do grupo.
A medalha de prata foi para Vivian Cheruiyot do Quênia e a de bronze para Dibaba.
Meseret Defar nasceu em 19 de novembro de 1983 no Addis Abeba, Etiópia. Foi vice-campeã no Mundial de atletismo do Helsinki 2005, onde foi vencida por Dibaba.
A corredora cristã nas Olimpíadas de Atenas 2004 ganhou a medalha de ouro na prova dos 5000 metros e em Beijing 2008 obteve a medalha de bronze na mesma prova.
No dia 3 de junho de 2006 bateu  o recorde mundial dos 5.000 metros com o tempo de 14:24,53 em Nova Iorque, superando em 15 centésimos o anterior recorde da atleta turca Elvan Abeylegesse.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

São Domingos


SÃO DOMINGOS, PRESBÍTERO

Memória

Nasceu em Caleruega (Espanha)cerca do ano 1170. Estudou Teologia em Palência e foi nomeado cônego da Igreja de Osma. Por meio da sua pregação e do exemplo da sua vida,combateu com grande êxito a heresia dos Albigenses. Para continuidade desta obra, reuniu companheiros e fundou a Ordem dos  Pregadores. Morreu em Bolonha no dia 6 de agosto de 1221.
De escritos diversos da História da Ordem dos Pregadores

(Libelus de principis O.P.: Acta canonizationis sancti Dominici: Monumenta O. P. Mist. 16, Romae 1935, pp.
30s.,146-147)

(Séc.XIII)

Falava com Deus ou de Deus
Domingos possuía tão grande nobreza de comportamento, e o ímpeto do divino fervor tanto o arrebatava que, sem dificuldade, era reconhecido como vaso de honra e de graça. Possuía serenidade de espírito extremamente constante,a não ser que a compaixão e a misericórdia a turbassem; e visto que o coração jubiloso alegra o semblante, revelava exteriormente a placidez do homem interior pela benignidade visível e alegria do rosto.
 Em toda parte, mostrava-se homem evangélico por palavras e atos. Durante o dia, com os irmãos e companheiros, ninguém mais simples, ninguém mais agradável. À noite, ninguém mais vigilante, nem mais insistente de todos os modos na oração. Falava raramente; vivia com Deus na oração, e sobre isto exortava seus irmãos.
 Havia um pedido a Deus que lhe era freqüente e especial: que lhe concedesse a verdadeira caridade, eficaz em atender e em favorecer a salvação dos homens. Assim fazia porque julgava que só seria verdadeiramente um bom membro de Cristo, quando se entregasse totalmente à salvação dos homens, como o Salvador de todos, o Senhor Jesus, que se ofereceu todo para nossa salvação. Para este fim, após madura e demorada deliberação, fundou a Ordem dos Frades Pregadores.
 Exortava constantemente por palavras e por escrito os irmãos desta Ordem a que sempre se aplicassem ao Novo e ao Antigo Testamento. Trazia sempre consigo o evangelho de Mateus e as epístolas de São Paulo; lia-os tanto, a ponto de sabê-los quase de cor.
 Por duas ou três vezes, eleito bispo, recusou sempre, preferindo viver na pobreza com os irmãos a possuir um episcopado. Guardou ilibada até o fim a limpidez de sua virgindade. Desejava ser flagelado, ser cortado em pedaços e morrer pela fé cristã. Dele afirmou Gregório IX: “Conheci um homem, que seguiu em tudo o modo de vida dos apóstolos; não há dúvida de que esteja unido nos céus à glória dos mesmos apóstolos”.

Oração

Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de São Domingos venham em socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora nosso fiel intercessor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Missa da Transfiguração do Senhor 2012

A missa da Festa da Transfiguração do Senhor em Salvador aconteceu na Catedral Basílica, que é dedicada à Transfiguração. Esta foi presidida pelo Cardeal D. Geraldo Majella, que estava comemorando 34 anos de sua ordenação episcopal – ele foi ordenado exatamente na Festa da Transfiguração do Senhor. Devido a todos estes motivos, foi uma festa muito marcante para todos os presentes.
A Festa teve início com a celebração das Laudes, organizada pelo Movimento da Transfiguração e presidida pelo Pe. Lázaro, pároco da Catedral e diretor espiritual do Movimento n a Arquidiocese de Salvador. Depois, tive a oportunidade de apresentar o ícone da Transfiguração para os presentes. Em seguida fizemos um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. O dia foi concluído com a missa solene presidida pelo Cardeal.
Durante todo o dia, o ícone original da Transfiguração do Senhor, que foi pintado por um iconógrafo russo, ficou exposto na Catedral para que as pessoas pudessem conhecer melhor e fazer a experiência de rezar diante dele.
Na homilia da missa, D. Geraldo falou sobre o significado da Transfiguração, fazendo também referência ao fato de a Transfiguração de Jesus no Monte Tabor ser o fundamento da identidade do Movimento da Transfiguração. Para nós que somos do Movimento, foi um dia muito especial onde tivemos a oportunidade de celebrar de forma profundamente digna esse grande mistério da vida de Jesus que é sua transfiguração.

Veja as fotos abaixo:











Tivemos também a oportunidade de almoçar com o Pe. Lázaro e os responsáveis pelo Movimento em Salvador.



Nestes dias em Salvador conversamos também com D. Gregório Paixão, bispo auxiliar da Arquidiocese e diretor espiritual do Movimento, onde partilhamos a caminhada do Movimento. Ele mais uma vez nos animou a seguirmos adiante no caminho que o Senhor nos indicou.