domingo, 20 de junho de 2010

José Saramago


     Existe um ditado popular que diz que toda pessoa que morreu é santa ou, no mínimo, muito boa; e existe um certo consenso social de não falar mal de quem já morreu. Mas tudo isso não pode ser maior do que a verdade.
     Sobre o escritor português Jose Saramago, que faleceu nestes dias, uma verdade não pode deixar de ser dita: ele foi um homem que usou o dom de escrever dado por Deus para atacar a Igreja e a Bíblia, a ponto de dizer que "o Deus da Bíblia era invejoso e mau". Tinha um gosto especial em denegrir de forma agressiva a pessoa de Jesus a ponto de, no seu livro: "O evangelho segundo Jesus Cristo" (1992), dizer que Jesus era filho de José e não de Deus, e que Jesus perdeu a virgindade com Maria Madalena .
     José Saramago não era simplesmente um ateu, ou uma pessoa que tinha compreensões erradas da fé, era alguém que gostava de publicamente se opor a tudo que era da fé, de forma direta e sem o mínimo respeito. Fazia com que sua opinião influenciasse de forma negativa toda uma geração, especialmente nos últimos anos de sua vida, nos quais ele havia se consagrado a lutar contra Deus e contra a Igreja.
     O jornal oficial do Vaticano, o "L'Osservatore Romano", disse de uma forma muito dura: “o escritor colocou-se com lucidez ao lado das ervas daninhas no trigal do Evangelho".
     Diante desses fatos, o que podemos fazer nesse momento como cristãos, é rezar para que a infinita misericórdia de Deus tenha compaixão dele por todos os males que ele fez a humanidade. Porque cremos firmemente que, ao morrer e nos apresentarmos diante de Deus, seremos julgados especialmente pela forma com que usamos os dons que recebemos dele.

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