Cidade do Vaticano, 29 abr 2011 (Ecclesia) – O caixão de João Paulo II foi hoje retirado do seu túmulo e colocado junto ao de São Pedro, primeiro Papa da Igreja Católica, onde vai ficar até à manhã de domingo, anunciou o porta- voz do Vaticano.
Em conferência de imprensa, o padre Federico Lombardi referiu que os trabalhos “começaram esta manhã, por parte do pessoal da fábrica de São Pedro”, com a retirada da lápide de mármore, conservada intacta, a qual seguirá para Cracóvia, na Polónia, para ser colocada numa nova igreja, dedicada ao futuro beato.
Segundo o Vaticano, o caixão de Karol Wojtyla (1920-2005) permanecerá no piso inferior da basílica de São Pedro até ao final do rito de beatificação, sendo depois colocada à “veneração dos fiéis” em frente ao altar principal deste espaço.
Lombardi estimou que a trasladação definitiva para a capela de São Sebastião, onde o túmulo do beato João Paulo II irá ficar, tenha lugar no final da tarde da próxima segunda-feira, de forma privada, com a basílica fechada.
Marie Simon-Pierre, que sofria da doença de Parkinson.
Esta capela fica localizada na nave da basílica do Vaticano, junto da famosa 'Pietà' de Miguel Ângelo.
Na breve cerimónia desta manhã participaram, entre outros, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e o secretário particular de João Paulo II, cardeal Stanislaw Dziwisz.
No caixão, além da cruz e das armas do pontificado, está uma inscrição em latim identificando João Paulo II, com uma breve síntese da sua vida, incluindo datas de nascimento e de morte, para além da duração do seu pontificado.
O programa completo das celebrações ligadas à beatificação inicia-se a 30 de abril com uma vigília ao ar livre, no Circo Máximo de Roma, momento em que haverá uma ligação em direto a cinco locais de culto dedicados à Virgem Maria, em todo o mundo, incluindo o santuário de Fátima.
A missa da beatificação decorre na praça de São Pedro, a partir das 10:00 podendo os fiéis entrar, livremente, a partir das 05:00.
A beatificação foi anunciada a 14 de janeiro, depois da publicação do decreto que comprovava um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II, Karol Wojtyla (1920-2005), relativo à cura da religiosa francesa
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