Neste último dia que antecede o início do tríduo Pascal – que tem início amanhã, quinta-feira santa – o evangelho narra a traição de Judas, conforme o evangelista Mateus. Na terça-feira santa já tinha sido narrado esse mesmo fato pelo evangelista João.
Isso demonstra como, para a Igreja, a traição de um dos doze tem um significado muito importante. Judas, que foi escolhido por Jesus, conviveu com ele durante três anos, vendo seus milagres, escutando suas palavras, observando seu testemunho, mesmo assim o traiu.
A consequência deste fato é que ninguém pode sentir-se plenamente “seguro” no seu seguimento a Jesus. Isto deve nos fazer reconhecer que a força do mal e do pecado está no nosso coração e que carregaremos esta tendência até o momento da nossa morte. Por isso, neste dia, de forma especial, escutemos as palavras de Jesus, que diz: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”.
Concluímos nossa meditação, com a oração do dia: “Ó Deus, que fizestes vosso filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém”.
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