quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Festa litúrgica de Francisco e Jacinta Marto



Fátima, 20 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org).

A Igreja celebra a 20 de fevereiro a festa litúrgica dos beatos Francisco e Jacinta Marto, dois dos três pastorinhos videntes de Nossa Senhora, em 1917. A data coincide com a da morte da beata Jacinta Marto.
Para o reitor do Santuário de Fátima, em palavras proferidas na homilia da Eucaristia celebrada esta manhã na Basílica da Santíssima Trindade, o “grande engano” é pensar-se que os dois pequenos videntes foram beatificados por terem visto Nossa Senhora.
“Não foram beatificados por terem visto Nossa Senhora: a Igreja proclamou-os beatos porque, depois das aparições, transformaram as suas vidas, orientando-a totalmente para Deus. Não fizeram actos extraordinários: viveram radicalmente centrados em Deus na sua condição de crianças”, disse o padre Carlos Cabecinhas.
Em tempo de Quaresma, o reitor destacou o testemunho dos Beatos, que, disse, deve “desafiar vivamente” os cristãos a viverem este tempo de conversão que antecede a Páscoa.
“Nos Pastorinhos encontramos um modelo para a nossa vivência quaresmal. Peçamos a sua intercessão para que a nossa vivência da Quaresma, como tempo de mais intensa oração, escuta mais frequente da Palavra de Deus, Penitência e amor ao próximo, seja frutuosa e nos leve a celebrar e viver festivamente a Páscoa que se aproxima, para que, um dia, possamos viver com os Beatos Francisco e Jacinta a Páscoa eterna junto de Deus”, afirmou.
A eucaristia terminou com a bênção das crianças presentes na celebração.
O programa oficial que o Santuário de Fátima propôs para a celebração desta festa iniciou na noite de ontem na Capelinha das Aparições, com a recitação do Rosário, seguida, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, de uma Vigília de Oração.
Nesta Basílica, no local onde estão tumulados os três videntes de Fátima, a oração foi enriquecida com a evocação e contemplação de momentos e gestos das curtas vidas dos beatos Francisco e Jacinta, através da leitura de passagens das “Memórias da Irmã Lúcia”.
LeopolDina Simões

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