Na caminhada que estamos fazendo comentando os principais eventos que estão programados na agenda de Bento XVI para 2010, falamos, na 1ª parte, sobre a visita do Papa à Sinagoga de Roma; e na 2ª parte, nas visitas à Ilha de Malta e ao Santuário de Fátima, em Portugal. Hoje, comentaremos sobre aquele que, com certeza, será o principal evento eclesial de 2010: o Sínodo da Igreja Católica do Oriente Médio.
O Papa Bento XVI, no final de 2009, ao fazer um balanço do ano, disse que durante este ano a Igreja esteve sobre o “sinal da África”. Ele disse isso porque em março do mesmo ano, a Igreja celebrou em Roma o Sínodo da África, revelando desta forma que o evento mais importante da Igreja no ano de 2009 foi o Sínodo da África.
Alguns devem se perguntar: o que é um Sínodo? A resposta mais simples para esta pergunta é que o Sínodo é uma reunião para rezar e refletir, à luz do Espírito Santo, a caminhada da Igreja ou algum tema específico. O Sínodo dos Bispos tem uma característica específica que é a convocação pelo Papa, que também pode ser sobre algum tema (Eucaristia, Palavra de Deus, Leigos, e outros) ou pode ser regional, como foi o da África em 2009 e também será o de 2010 sobre a Igreja no Oriente Médio.
O Sínodo sobre a Igreja do Oriente Médio está programado para começar no dia 10 de outubro e terminar dia 24. Será realizado em Roma para que o Papa possa participar o máximo possível. A Igreja do Oriente Médio sofre com a instabilidade própria da região, e de uma forma especial por ser uma minoria em um ambiente de muita insegurança. Por isso, rezemos para que o Espírito Santo ilumine os participantes do Sínodo para que este seja uma luz na caminhada da Igreja que está no Oriente Médio.
Esse Sínodo será marcado por um evento especial de preparação, nos dias 4 e 5 de junho, que será a entrega do documento de trabalho que será realizado pelos Patriarcas e Bispos da região do Oriente Médio. Esta entrega será num local profundamente simbólico: a Ilha de Chipre e será mais uma das viagens apostólicas internacionais do Papa programadas para este ano.
Esta viagem a Chipre é de fundamental importância, porque o Papa enfrentará as questões do diálogo da Igreja Católica com a Igreja Ortodoxa, que é maioria neste país e tem a frente o Arcebispo Crisóstomo II, que é profundamente aberto ao diálogo ecumênico com a Igreja Católica. Rezemos assim, de uma forma especial, pela unidade da Igreja com os Ortodoxos que têm uma profunda influência com a Identidade do Movimento da Transfiguração.
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