A sua caminhada sacerdotal teve início como pároco auxiliar, mas, depois de seu doutorado, em 1953, seu ministério fica cada vez mais ligado aos estudos e ao ensino. Passou pelas principais faculdades de teologia da Alemanha e, apesar de tão jovem, já é reconhecido como um dos grandes teólogos de sua época, a ponto de torna-se perito teológico do Concílio Vaticano II (1962-1965).
Depois do Concílio, ele se torna referência de grande teólogo, especialmente por aliar conhecimento, espiritualidade e fidelidade à Igreja, principalmente porque os anos pós Vaticano II foram tempos de incertezas e crises.
Nesses tempos difíceis, sua teologia foi cada vez mais influenciando vários setores da Igreja, encontrando nele: fidelidade à Tradição, sem um apego saudosista ao passado. Assim vai sendo moldado por Deus aquele que será conhecido como o guardião da fé.
Existe uma piada em Roma – como toda piada, deve ser acolhida com seu limite próprio – que diz que todo Papa quando Morre tem uma entrevista com São Pedro. E todos, de uma forma ou de outra, saem chorando por ter percebido que não tinham compreendido bem algo da fé. Mas, na entrevista de Bento XVI, foi São Pedro que saiu chorando.
Com Bento XVI temos a imensa graça de conhecer o maior teólogo dos nossos tempos, e um dos maiores de todos os tempos da Igreja. Ao ler seus livros, textos e homilias, tenho a mesma sensação de ler santo Agostinho e outros padres da Igreja, pois possui uma forma de conhecimento profunda e amorosa de quem tem uma inteligência purificada e iluminada pelo Espirito Santo.
Que nestes dias que antecedem a grande celebração dos 60 anos de sua ordenação, possamos nos unir a toda igreja que reza pelo Papa e pelas vocações sacerdotais.
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