terça-feira, 28 de junho de 2011

Celebração dos 60 anos de ordenação de Bento XVI (3ª parte)




Nesta terceira postagem sobre os  60 anos da ordenação sacerdotal de Bento XVI, nos ocuparemos de sua eleição ao Papado até os dias de hoje. 
Ainda antes da eleição, na abertura do conclave – reunião dos cardeais para eleger o Papa – ele pronuncia o seu famoso discurso sobre o “relativismo”, dizendo que este era o principal problema que o futuro Papa enfrentaria.
No dia 19 de abril de 2005, em um dos conclaves mais rápidos da história, Joseph Ratzinger é eleito 264º sucessor de Pedro e assume o nome de Bento XVI. O Espírito Santo é aquele que conduz a Igreja no meio da história humana e opera através das características próprias de cada pessoa.
A eleição de Bento XVI ocorre após um longo pontificado de 27 anos do beato João Paulo II, que teve como marca forte um Papa peregrino, voltado para o anúncio de Jesus ao mundo e pela comunicação direta com os fiéis onde quer que eles estivessem.  Como consequência direta, ele passava boa parte do ano longe de Roma.
A Igreja precisava agora – como um movimento natural para consolidar as várias frentes abertas por João Paulo II – de um Papa que desse maior atenção aos problemas internos, como: o combate a pedofilia por parte dos membros do clero.
Os primeiros meses do pontificado de Bento XVI foi dedicado a resolver os problemas e tomar decisões que, com  o agravamento da saúde de João Paulo II, tinham ficado pendentes.
Outro ponto importante do seu pontificado é o seu diálogo corajoso, claro e inteligente com o mundo contemporâneo. Desta forma podemos perceber de maneira bem nítida que a fé não é uma ideia obscura e irracional, com base unicamente no sentimento e, consequente, contrário à razão. Com Bento XVI aprendemos que a fé não é contrária a razão, mas eleva a razão.
Outra porta aberta no seu pontificado foi a questão do ecumenismo, especialmente, com a Igreja Ortodoxa . Juntamente com isso, a publicação da “Anglicorum Coetibus”, que cria Ordinariatos: estruturas para acolher os membros da Igreja Anglicana para que possam retornar em grupos para Igreja Católica. Até o presente momento, duas destas estruturas já funcionam: uma na Inglaterra e outra está iniciando nos Estados Unidos.
Em meio de tudo isso, ainda fez várias viagens pastorais pela Itália e uma numero cada vez maior de viagens internacionais,  com um cronograma de atividade extremamente exigente, até mesmo para um jovem, quanto mais para um homem de 84 anos. São vários discursos  no mesmo dia, sem contar os encontros com os chefes de estados e com os bispos das igrejas locais.
Com tudo isso, podemos ter a certeza de que temos um grande Papa para as grandes necessidades da Igreja e do mundo de hoje. Por isso, mais uma vez peço para que todos rezem nesses três dias de celebração: de 29 de junho a 1 de julho, dia da Sagrado Coração.

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