quarta-feira, 31 de março de 2010

Quinta-Feira Santa



      Com essa postagem damos o início a uma série de meditações sobre o tríduo pascal, para nos ajudar a mergulhar nos grandes mistérios que se revelam através dos ritos celebrados. Nos centralizaremos na celebração da quinta a noite, o lava pés, depois, na celebração da Paixão do Senhor, e por fim, na Vigília Pascal.
      Para nos ajudar a mergulhar, vejamos a importância dos símbolos na liturgia como um caminho privilegiado de experiência com Deus. Vejamos um dos textos do Movimento da Transfiguração: “a Liturgia é uma forma pedagógica de termos um encontro com Deus e crescermos na nossa fé. É por isso que a Liturgia é toda repleta de símbolos, desde a construção da Igreja (edifício) até a forma de vestimenta do Sacerdote, tudo é uma linguagem simbólica que nos remete a Cristo e ao seu mistério. O espaço sagrado, com suas formas próprias, como: o átrio (espaço de ligação entre o que está fora da Igreja e o que está dentro), a nave (espaço em que fica a assembléia) e o presbitério (espaço onde ficam o altar e tudo o que o cerca), a capela do Santíssimo, as pinturas, as imagens, nos fazem mergulhar num mundo de símbolos e, dentro deste sentido, está a forma como o Sacerdote se veste, as cores e toda a forma do rito de celebração de todos os sacramentos. Todos eles são marcados por gestos que são simbólicos, como: ficar de pé, ajoelhar, aspergir água, as procissões e tudo o mais são símbolos que nos remetem a Cristo.”
      Deteremos-nos agora de forma mais específica na Quinta-Feira Santa, acompanhando a meditação de Nicola Box, professor de Liturgia Oriental e consultor de diversos dicastérios da Santa Sé:
      “Com a Missa in Cena Domini, da Quinta-Feira Santa, o sacerdote entra nos principais mistérios – a instituição da Santíssima Eucaristia e do sacerdócio ministerial –, assim como do mandamento do amor fraterno, representado pelo lavatório dos pés, gesto que a liturgia copta realiza ordinariamente cada domingo. Nada melhor para expressá-lo que o canto do Ubi caritas. Após a comunhão, o sacerdote, usando o véu umeral, sobre o altar, faz a genuflexão e, ajudado pelo diácono, segura a píxide (ambula) com as mãos cobertas pelo véu umeral. É o símbolo da necessidade de mãos e corações puros para aproximar-se dos mistérios divinos e tocar o Senhor!”
      Desejo que esta meditação possa nos ajudar a vivenciar de forma mais intensa e piedosa o tríduo pascal, onde celebramos os mistérios centrais da nossa fé.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Os papas e Jesus na sua paixão e morte.


Neste domingo de ramos o Papa Bento XVI, falando especialmente para os Jovens que lotavam a Praça de São Pedro por causa da celebração dos vinte cinco anos das jornadas mundial da juventude, disse: “Jesus nos guia para o que é grande, puro, para a vida segundo a verdade; para a coragem que não se deixa intimidar pelo falatório das opiniões dominantes; para a paciência que suporta e sustenta o outro".
Estas palavras do Papa se enquadram de forma direta com a campanha mundial de difamações e calúnias, pois boa parte da Mídia mundial deseja ligar sua pessoa aos escândalos de acobertamento de pedofilia. Sabemos que Bento XVI, quando esteve à frente da Congregação para a Doutrina da Fé, que é o órgão do Vaticano responsável para julgar esses terríveis crimes de pedofilia de membros do clero, foi aquele que julgou com bastante rigor os casos que chegavam a ele; como também foi o responsável por endurecer as normas de julgamento como, por exemplo, a decisão de retirar a possibilidade de prescrição para este tipo de crime.
Esta decisão significa que mesmo que um padre seja denunciado  40 anos depois dos crimes cometidos, todas as denúncias serão investigadas e o padre pode ser punido. Essa postura nos mostra a atitude de quem quer realmente enfrentar os problemas de frente, sem querer esconder nada. Sabemos que os tribunais do mundo todo têm limites de prescrição dos crimes.

Nesta semana santa podemos ver como os dois últimos Papas sofreram, em uma profunda união com Jesus, ao relembramos o servo de Deus João Paulo II e o sofrimento físico que começou com o atentado na Praça de São Pedro e os longos anos de sofrimento ocasionados pelas enfermidades, ao ponto de ser impossível não relacionar o sofrimento de João Paulo II com os de Jesus na sua paixão e morte.
Agora, vemos o Papa Bento XVI sendo injustamente acusado de crimes que não fez, e que, justamente dedicou grande parte de sua vida a combatê-los. São apresentados testemunhos falsos, querendo retirar sua autoridade moral de ensinar, usando fatos que realmente aconteceram, mas manipulados, para tentar confundir os que escutam. É impossível também não relacionar ao julgamento de Jesus perante as autoridades judaicas e Pilatos, cheios de fatos manipulados, pessoas sendo insufladas para gritar um julgamento, mais interessado em influir na opinião pública, do que na busca pela  verdade dos fatos.
No caminho para o calvário Jesus tem a ajuda Simão, o sirineu, para ajudar a levar sua cruz. Que também nós possamos ajudar nosso Papa a levar essa dolorosa e pesada cruz da injustiça pela nossa oração e pela nossa corajosa defesa da verdade.  

sexta-feira, 26 de março de 2010

Calúnias a Bento XVI


Nos últimos dias tem aparecido na mídia mundial noticias Tentam que manchar a imagem do Papa Bento XVI, por ter acobertado casos de pedofilia de padres, primeiro na Alemanha, quando era Arcebispo de Munique, e agora, um caso com de 35 anos atrás, de um padre Americano.
A história que já foi manchete na década de 70 e, portanto, de conhecimento do grande público americano, no qual uma Igreja tomou todas as medidas de investigação e punição dentro do Direito Canônico. Para compreender melhor o fato, como aconteceu sem, como developtment de um jornal que é conhecido nos Estados Unidos por ser declaradamente Anticatolico (The New York Times), Acompanhemos os fatos pela conceituada agencia de noticia Zenit:
"Por volta de 1975, Murphy foi acusado de abusos particularmente Desagradaveis e sepulturas em um colégio para menores surdos. O caso foi Imediatamente DENUNCIADO às Autoridades civis, que não encontraram provas suficientes para proceder contra Murphy. A Igreja, nesta questão mais severa QUE O Estado, com Continuou indagando sobre persistência e Murphy, dado que suspeitava que ele fosse culpado, limitou de diversas formas seu Exercício do Ministério, apesar de que uma denúncia contra ele tinha Sido correspondente arquivada pela Magistratura.
Vinte anos depois dos fatos, em 1995 - em um clima de fortes polêmicas sobre os casos dos "padres pedófilos" -, a Arquidiocese de Milwaukee Considerou oportuno indicar o caso à Congregação Para a Doutrina da Fé. Uma era uma indicação relativa violações da disciplina da confissão, matéria de competência da Congregação, e não tinha nada a ver com uma investigação civil, que havia Sido levada a cabo e que havia Sido concluída 20 anos antes. Também é preciso observar que, nos 20 anos precedentes a 1995, não houve nenhum fato novo Acusações feitas novas nem um Murphy. Os Fatos Sobre Os Quais se discutia eram Aqueles ainda de 1975.
A Arquidiocese também indicou uma Roma que Murphy estava moribundo. A Congregação para Doutrina da Fé um certamente não publicou declarações e documentos 20 anos depois dos fatos, mas recomendou que se continuasse como Limitando atividades pastorais de Murphy e que lhe fosse pedido públicamente que admitisse sua responsabilidade. Quatro meses depois da intervenção romana, faleceu Murphy. "
Vivemos em um momento particularmente grave em que se Deseja desmoralizar a Igreja para poder desacreditar o ensinamento sobre a Defesa da Vida e da Família por isso devemos mais do que nunca rezar especialmente pela Igreja por Bento XVI, que sempre foi dentro dentro da Igreja lutou para Combater esse crime tão terrível da pedofilia especialmente quando esteve a frente da Congregação da Doutrina da Fé. Ele sempre foi conhecido pelo rigor não Cumprimento do Direito Canônico e por não ter medo de Enfrentar qualquer desafio nen por pressão nen muito menos medo das virem noticias a publico . Mais podemos ter uma certeza pelo próprio Jesus "Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim Alegrai-vos e Exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. (Mt 5,11-12)
Como estamos próximo da Semana Santa, onde faremos memória do julgamento mais injusto de todos os tempos, com forte e aprovação popular que foi o de Jesus, saibamos viver com coragem e fé esse momento de provação, sabendo que antes de nós Jesus passou por tudo Dignidade toda com isso.

terça-feira, 23 de março de 2010

Congresso Eucarístico Nacional

    
     O cardeal Dom Claudio Hummes é o enviado especial do Papa para o Congresso Eucarístico Nacional. Podemos dizer que ele será o representante do Papa no Congresso. O Congresso Nacional Eucarístico esta na sua 19ª edição, desta vez, ele acontecerá em Brasília nos dias 13 a 16 de maio, deste ano.

     O cardeal Dom Claudio Hummes é o prefeito da Congregarão para o clero, hoje, de forma especial, responsável pela organização do ano sacerdotal. Antes de ser nomeado para esta função que exerce no Vaticano, ele era Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo.

     O Congresso Eucarístico é sempre o momento de renovar na Igreja do Brasil a centralidade da sua vida no mistério Eucarístico. Rezemos para que este Congresso possa dar abundantes frutos de renovação na vida litúrgica da Igreja do Brasil.

domingo, 21 de março de 2010

Carta Pastoral do Santo Padre Bento XVI aos Católicos na Irlanda

 Segue abaixo a carta de Bento XVI à Igreja da Irlanda que, nesses últimos tempos, sofre com vários escândalos em relação a pedofilia no meio dos sacerdotes, e de alguns casos que os Bispos não tomaram as medidas cabíveis. Como vimos na entrevista com o promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, Monsenhor Charles J. Scicluna (postagem do dia 15-03-2010): "o bispo tem a obrigação de investigar tanto a credibilidade da denúncia como o objeto da mesma. E se o resultado da investigação prévia é atendível, já não tem a faculdade de dispor em matéria e deve referir o caso à nossa congregação, onde será tratado pelo escritório disciplinador".
      Podemos ver nessa carta Pastoral de Bento XVI a coragem e o coração de pastor do nosso Papa:



1. Amados Irmãos e Irmãs da Igreja na Irlanda, é com grande preocupação que vos escrevo como Pastor da Igreja universal. Como vós, fiquei profundamente perturbado com as notícias dadas sobre o abuso de crianças e jovens vulneráveis da parte de membros da Igreja na Irlanda, sobretudo de sacerdotes e religiosos. Não posso deixar de partilhar o pavor e a sensação de traição que muitos de vós experimentastes ao tomar conhecimento destes actos pecaminosos e criminais e do modo como as autoridades da Igreja na Irlanda os enfrentaram.

Como sabeis, convidei recentemente os bispos irlandeses para um encontro aqui em Roma a fim de referir sobre o modo como trataram estas questões no passado e indicar os passos que empreenderam para responder a esta grave situação. Juntamente com alguns altos Prelados da Cúria Romana ouvi quanto tinham para dizer, quer individualmente quer em grupo, enquanto propunham uma análise dos erros cometidos e das lições aprendidadas, e uma descrição dos programas e dos protocolos hoje existente. As nossas reflexões foram francas e construtivas. Alimento a confiança de que, como resultado, os bispos se encontrem agora numa posição mais forte para levar por diante a tarefa de reparar as injustiças do passado e para enfrentar as temáticas mais amplas relacionadas com o abuso dos menores segundo modalidades conformes com as exigências da justiça e com os ensinamentos do Evangelho...

sexta-feira, 19 de março de 2010

São José

     Igreja celebra no dia 19 de março a Solenidade de São José, o pai adotivo de Jesus. Dentre os muitos títulos e méritos deste grande santo, que é padroeiro de toda a Igreja, desejamos ressaltar uma virtude fundamental na sua vida, que podemos perceber com bastante facilidade no evangelho: No evangelho de Mateus por três vezes a Palavra de Deus é dirigida a São José em sonho (Mt 1,20-24; Mt 2, 13-14;Mt 2,19-21) e em todas as vezes ele a cumpre sem questionar e prontamente, mesmo sendo palavras difíceis para a compreensão humana e que sempre trazendo grandes desafios para serem obedecidas.
     Que nesta quaresma o exemplo de São José nos atraia para crescermos na escuta e na obediência à Palavra de Deus. Juntos com toda Igreja Rezemos: “Deus todo poderoso, pelas preces de São José, a quem confiaste as primícias da Igreja,concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por nosso Senhor Jesus cristo,vosso Filho,na unidade do Espírito santo”.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O retorno dos Anglicanos

     Os Anglicanos de vários paises estão fazendo pedidos a santa sé - mais precisamente a Congregação para a Doutrina da fé, que é tem como prefeito o cardeal americano William Levada - esta função era exercida por Bento XVI antes de sua eleição como bispo de Roma- que hoje é o responsável para acolher este tipo de pedido. 

     Como tínhamos publicado sobre o pedido da comunidade anglicana "Forward in faith", que tem sua sede na Austrália, está a caminho de ser o primeiro grupo a fazer adesão comunitária plena à Igreja Católica (postagem feita no dia 23 de fevereiro).
     Agora já formalizaram este mesmo tipo de pedido comunidades Anglicanas dos Estados Unidos, Inglaterra, América central e por último comunidades canadenses.
     Esse retorno de grandes grupos anglicanos à Igreja foi possibilitado pela publicação da constituição "Angliconorum coetibus", pelo Papa Bento XVI, no dia 4 de novembro de 2009.
     Através desta constituição, os Anglicanos podem retornar à Igreja em comunidades inteiras, podendo guardar suas tradições litúrgicas e espiritual, eles terão um ordinário (governo) próprio nomeado pela santa sé. Esta nova realidade é semelhante às dioceses militares, que não é territorial. Em contra partida, eles assumem o catecismo da Igreja católica e, consequentemente, a submissão ao Papa.
     Continuemos, nas nossas orações, suplicando a Deus para que esta obra de unidade possa cada vez mais dar frutos. Para que se cumpra a vontade de Jesus “de um só rebanho e um só pastor”.





segunda-feira, 15 de março de 2010

Autoridade vaticana explica processo canônico de casos de abuso sexual


.- O promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, Monsenhor Charles J. Scicluna, explicou em uma entrevista publicada hoje no jornal Avvenire da Conferência Episcopal Italiana dada a conhecer pela Santa Sé, a disciplina da Igreja, assim como o devido processo canônico que se segue nos casos de abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero.
A nota da Sala de Imprensa da Santa Sé explica que Dom Scicluna é "virtualmente o fiscal do tribunal do antigo Santo Ofício, cuja tarefa é investigar os chamados delicta gravoria, os delitos que a Igreja católica considera absolutamente os mais graves" entre os quais se encontram os abusos sexuais cometidos por membros do clero a menores.
O promotor explica na entrevista que "pode ser que no passado, possivelmente também por um mal-entendido sentido de defesa do bom nome da instituição, alguns bispo, na praxe, tenham sido muito indulgentes com este triste fenômeno. Na praxe, digo, porque no âmbito dos princípios a condenação por esta tipologia de delitos foi sempre firme e inequívoca".
Dom Scicluna assinala que uma má tradução ao inglês do texto que explica as normas a seguir ante os casos de abuso cuja primeira edição se realizou em 1922 e logo em 1992 deu margem a "que se pensasse que a Santa Sé impunha o segredo para ocultar os fatos. Mas não era assim. O segredo de instrução servia para proteger a boa fama de todas as pessoas envolvidas, em primeiro lugar as vítimas, e depois os clérigos acusados, que têm direito –como qualquer pessoa– à presunção de inocência até que se demonstre o contrário. A Igreja não gosta da justiça concebida como um espetáculo. A normativa sobre os abusos sexuais nunca se interpretou como proibição de denúncia às autoridades civis".
O promotor assegura logo que enquanto o então Cardeal Ratzinger, agora Papa Bento XVI, ante os casos de abuso sexual sempre "demonstrou sabedoria e firmeza na hora de tratar esses casos. Mais ainda, deu prova de grande valor enfrentando alguns casos muito difíceis e espinhosos (…). Portanto, acusar ao Pontífice de ocultação é, eu repito, falso e calunioso".
As investigações
Quando um sacerdote é acusado de abuso, explica Dom Scicluna, "o bispo tem a obrigação de investigar tanto a credibilidade da denúncia como o objeto da mesma. E se o resultado da investigação prévia é atendível, já não tem a faculdade de dispor em matéria e deve referir o caso à nossa congregação, onde será tratado pelo escritório disciplinador".
Depois de rechaçar as acusações de alguns que consideram que seu escritório trabalha lentamente, pois não é assim, o promotor precisa que entre 2001 e 2010 revisaram uns três mil casos de sacerdotes acusados de abusos, dos quais "os casos de sacerdotes acusados de pedofilia verdadeira e própria são, então, uns trezentos em nove anos. São sempre muitos, é indubitável, mas deve-se reconhecer que o fenômeno não está tão difundido como se pretende".
Dom Scicluna adverte logo que nos processos "tampouco faltaram outros em que o sacerdote foi declarado inocente ou em que as acusações não foram consideradas ou suficientemente provadas. De qualquer modo, em todos os casos, analisa-se sempre não só a culpabilidade ou não culpabilidade do clérigo acusado mas também o discernimento sobre sua idoneidade ao ministério público".
O promotor se refere logo à acusação de alguns que consideram que os bispos não denunciam ante as autoridades estes delicados casos: "em alguns países de cultura jurídica anglo-saxã, mas também na França, os bispos que sabem que seus sacerdotes cometeram delitos fora do segredo sacramental da confissão, estão obrigados a denunciá-los às autoridades judiciais. Trata-se de um dever pesado porque estes bispos estão obrigados a realizar um gesto como o de um pai que denuncia a seu filho. Apesar de tudo, nossa indicação nestes casos é a de respeitar a lei".
Seguidamente comenta o caso dos países onde os bispos não estão obrigados por lei a denunciar estes casos às autoridades civis: "nestes casos não impomos aos bispos que denunciem os próprios sacerdotes, mas sim lhes animamos a dirigir-se às vítimas para convidarem-nas a denunciar estes sacerdotes dos quais foram vítimas. Além disso, os convidamos a proporcionar toda a assistência espiritual, mas não só espiritual, a estas vítimas. Em um recente caso concernente a um sacerdote condenado por um tribunal civil italiano, esta Congregação sugeriu precisamente aos denunciantes, que se tinham dirigido a nós para um processo canônico, que o comunicassem também às autoridades civis em interesse das vítimas e para evitar outros crimes".

Transcrito do acidigital
http://www.acidigital.com












sábado, 13 de março de 2010

Quarto domingo da quaresma

     O evangelho que é proclamado no 4º domingo da quaresma é da famosa parábola conhecida pelo nome do filho prodigo (Lc 15,1-3,11-32). Um nome que não revela bem a mensagem da parábola, porque a mensagem central dela é a misericórdia e a bondade do Pai.
     Assim poderíamos chamá-la de: a parábola do Pai bondoso, que revela a infinita misericórdia de Deus para conosco. Acolhe o filho mais novo, que partiu, abandonando o Pai, gastando a sua herança com uma vida dissoluta e, depois de gastar tudo, deseja retorna à casa do Pai. Vejamos a reação do pai, com os seus gestos carregados de simbolismo, através de um texto da reunião do Movimento da Transfiguração:
     "Os atos que se seguem são marcados por gestos cheios de símbolos, que manifestam o coração misericordioso do Pai. Ele não deixa que o filho conclua o seu discurso de pedido de perdão, e com o seu “beijo” simboliza o seu perdão (cf. Sam 14,33). O Pai manda “trazer a melhor túnica”, que significa, no oriente, uma alta dignidade, só pessoas muito importantes usam; manda “colocar anel no seu dedo”: um anel sinete (anel que serve como carimbo), que é o mesmo tipo de anel que os Papas usam (sinal de sua autoridade), e que são destruídos logo após a sua morte (o sucessor recebe um novo); o Pai também manda colocar “sandálias nos pés”: só os homens livres andavam calçados. "
     Que esta quaresma seja um meio eficaz para o arrependimento e retorno, e assim possamos receber o abraço de Deus que é nosso Pai. Rezemos juntos com toda Igreja:
     “Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheios de fervor e exultando de fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Bento XVI e a Igreja da Sagrada Família


     O Papa Bento fará mais uma viagem pastoral internacional em setembro deste ano. Será para a Espanha, a duas cidades de forma específica: Barcelona e Santiago de Compostela. Esta viagem se soma às quatro que estão programadas para este ano, conforme já publicamos em janeiro sobre as principais atividades do Papa para o ano de 2010 (postagens nos dias 05,07,09 e 11 de janeiro).
     A visita a Barcelona terá um motivo especial: presidir a consagração ou a dedicação do templo da Sagrada Família, aceitando o convite do cardeal arcebispo de Barcelona Sistach. A Igreja da Sagrada Família é uma construção  singular que o próprio cardeal define como: “um templo de significado artístico, bíblico, teológico, espiritual e catequético, único no mundo. Esta síntese tão original de arte e fé nascida do gênio de Gaudí dará ao Papa uma oportunidade de retomar a discussão sobre o diálogo com a arte, proposto por ele com entusiasmo em seu encontro com artistas na Capela Sistina”.
     O próprio arquiteto Gaudi tem um o seu processo de canonização em curso.A construção do templo foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida, os últimos quinze de forma exclusiva.
     A construção começou em estilo neogótico, mas o projeto foi reformulado completamente por Gaudí ao assumí-lo. O templo foi projetado para ter três grandes fachadas: a Fachada da Natividade, quase terminada com Gaudí ainda em vida, a Fachada da Paixão, iniciada em 1952, e a Fachada da Glória, ainda por completar. Segundo o seu proceder habitual, a partir de esboços gerais do edifício, Gaudí improvisou a construção à medida que esta avançava.
     Ao aceitar esse convite de última hora, para os padrões do Vaticano (o pedido foi feito em fevereiro deste ano), principamente para uma viagem iternacional, demonstra o grande valor que a Igreja e especilmente Bento XVI tem pela arte sacra como um meio de levar o ser humano para ter um encotro com Deus.

terça-feira, 9 de março de 2010

Um novo dogma mariano?


     Existe, nestes últimos cem anos, um movimento dentro da Igreja para que os Papas possam proclamar mais um dogma mariano. Este movimento sempre foi encabeçado por Cardeais e Bispos. Começou com o Cardeal Belga: Désiré-joseph, em 1920 e desde lá, é sempre apresentado ao Papa.
Os dogmas existentes sobre a Virgem Maria são quatro: 1º,  Maria mãe de Deus, proclamado no Concilio de Éfeso, em 431; 2º, a Virgindade Perpétua de Maria, no primeiro Concilio de Latrão, em 659; 3º, a Imaculada Conceição de Maria, pelo Papa Pio IX, em 1854; e o 4º, a Assunção de Maria ao Céu, pelo Papa Pio XII .
O quinto dogma mariano, que é apresentado aos Papas, é sobre Maria como «Mãe espiritual de toda a humanidade, co-redentora com Jesus Cristo Redentor, mediadora de todas as graças com Jesus, único mediador, advogada com Jesus Cristo em favor do gênero humano». Há uma resistência de alguns bispos, principalmente do ocidente, por causa  da realidade ecumênica, que poderia sofrer um duro revés com a proclamação deste dogma.
O pedido que foi apresentado a Bento XVI  foi assinado por cinco Cardeais e por vários Arcebispos e Bispos. Rezemos então pelo Papa, para que a luz do Espírito Santo, das Sagradas Escritura e da Tradição da Igreja, possa tomar a melhor decisão. A nossa segurança e alegria é saber que o Papa, como sucessor de Pedro, tem a graça da infalibilidade em matéria de fé e moral dado pelo próprio Jesus, que disse: “O que ligares na terra será ligado no céu e o que desligares na terra será desligado no céu”  

domingo, 7 de março de 2010

Terceiro Domingo da Quaresma

     No terceiro domingo da Quaresma, o evangelho proclamado é o de Lucas 13, 1-9. Tem como tema principal: a conversão. A conversão cristã não é uma simples mudança de comportamento motivada por um agir moral mais correto, apesar disto também fazer parte, sendo, na verdade, uma consequência.
     A conversão cristã tem seu início no reconhecimento humilde de nossas faltas, sabendo que estas são, antes de tudo, uma ofensa a uma pessoa: Deus. É através do relacionamento pessoal com este mesmo Deus que é gerada a experiência do arrependimento.
     Que nesta Quaresma, possamos cultivar um relacionamento intimo e intenso com Deus através da oração, da Leitura Orante da Palavra de Deus – Lectio Divina – e da participação atenta e amorosa das Celebrações Litúrgicas. Porque, são nesses ambientes propícios ao encontro com Deus, que o arrependimento, base da conversão cristã, acontece.
     Juntos com toda a Igreja, rezemos:
     “Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.




sexta-feira, 5 de março de 2010

Humilde súplica ao Senhor da Igreja

     Ao navegar pelos blogs católicos encontrei essa pérola. Uma oração belíssima, mas, ao mesmo tempo corajosa, do Bispo auxiliar de Aracaju: D. Henrique Soares da Costa. Que esta oração nos ajude a fazer uma autêntica revisão de vida nesta quaresma.                       
                                       
Humilde súplica ao Senhor da Igreja
Jesus!
Não permitas que tua Igreja desvie o olhar de ti!
Não permitas que, em teu nome, nos descuidemos de te amar, de preocupar-se contigo, de te proclamar, amorosa e convictamente, como o único Deus verdadeiro, o único caminho, o Bem supremo e definitivo de toda a humanidade!
São tantas as desculpas para nos distrairmos de ti:
À esquerda, as preocupações pelas causas sociais. Então, os olhos de muitos brilham quando fazem intermináveis e irreais análises de conjuntura, quando falam de questões como a fome, a pobreza, a ecologia, a falta de políticas públicas sérias, os vários sistemas econômicos… O discurso ideológico – e alienado, porque fora da realidade e dentro de uma gaiola ideológica que torna bobas as pessoas que, ainda assim, se pensam espertas, cheias de senso crítico – o discurso ideológico ocupa a vida desses que, pensam fazer isto por ti, mas de ti pouco se lembram… Tudo é instrumentalizado e sacrificado por esses no altar maldito e estéril da ideologia; tudo é manipulado em prol da doutrinação ideológica, como os intelectuais orgânicos do marxista ateu Antônio Gramsci: a liturgia é desfigurada, o dogma é manipulado, a santidade é esquecida, as virtudes cristãs deixadas em segundo plano… Assim, por ti – e não é por ti! – se esquecem de ti! Tem-se, então, Senhor meu, uma Igreja sem graça, masculina, do fazer, da luta, do combate, dos slogans tolos e cansativos, da patrulha ideológica! Uma Igreja que não atrai, não encanta e que se mostra cada vez mais estéril! Esta pseudo-igreja dos que de ti se afastam pela esquerda já não te considera mais como o único Salvador: colocam-te abaixo do diálogo interreligioso, consideram todas as religiões iguais e tu, Salvador nosso, tornas-te somente mais uma ilusão que só serve enquanto inspira suas lutas de ilusória e chata e mentirosa libertação…
Não, definitivamente, esta não é a Igreja que tu sonhaste, Senhor! É uma deturpação pobre da tua Pessoa, do teu Evangelho e do que tu pensaste… Tudo no molho do marxismo requentado e de um sociologismo tolo, que só agrada e convence aos incultos ou aos que disso se aproveitam, usando a Igreja para obter benefícios políticos ou econômicos…
À direita, a situação não é muito melhor. Confundem evangelizar com fazer show, falar na linguagem de hoje com ser vulgar e secularizado. Transformam o sacerdócio em meio para se promover artisticamente, usam o teu Evangelho para aparecerem, deixando-te na penumbra. À direita, quantos astros, ó Cristo, que se esquecem que somente tu és o Sol que não tem ocaso! Tu e o Reino que vieste anunciar tornam-se, então, somente um sentimento, um adocicado xarope de um Evangelho falsificado que cabe em qualquer programa de televisão e que pode ser proclamado numa passarela de samba, numa pista de dança ou até mesmo numa festinha pouco honesta. Esvaziaram tua mensagem, tornaram apenas um fantasma a tua Pessoa, amoleceram e imbecilizaram tua palavra santa! Para esses, a missa é show, a pregação é conferência afetada e sem conteúdo sólido, a liturgia é colocada a serviço da emotividade, do intimismo e do individualismo. No fundo, tu, o Jesus real, o Jesus da Igreja, o Jesus que nos foi transmitido por gerações de cristãos, é falseado e desaparece na penumbra desse cristianismo barato e invertebrado…
E há também aqueles que se esquecem de ti no ativismo da prática pastoral, pensando que a pastoralite é prova de amor a ti e de construção do Reino que trouxeste. Há ainda os que se perdem numa visão burocrática e fria de Igreja, pensando que cuidar de Cristo é ser administrador de uma instituição, de obras ou de projetos… Há, finalmente, os que confundem Tradição com tradicionalismo e pastoreio com jogos de poder…
Jesus! Jesus, Senhor nosso!
Ser cristão é te amar, é te escutar, é olhar-te nos olhos, é encantar-se contigo!
Tua Igreja é a comunidade dos que te amam, dos que já não saberiam viver sem ti! Por ti largam-se a si mesmos, por teu amor rezam e fazem penitência, procurando tua santa vontade crescem humildemente na virtude e na caridade… Tua Igreja celebra com zelo e respeito profunda a santa Liturgia, jamais instrumentaliza a tua Palavra ou falsifica a reta doutrina católica…
Tua Igreja – nossa Mãe católica – é a assembleia dos que proclamam que somente tu és Senhor, somente tu és Salvador, somente tu és a Verdade. Os da tua Igreja respeitam a todos, respeitam a todas as religiões, mas sabem, sem medo nem complexos, que somente no cristianismo encontra-se a verdade que o próprio Deus-Pai, por ti, nos revelou nas Escrituras e na Tradição apostólica e nos deu como graça e vida nos sacramentos. Teus discípulos, filhos da Mãe católica têm certeza plena que somente aquela Igreja unida a Pedro é a tua Igreja, a única e una Igreja que fundaste e à qual prometeste que as portas do Inferno não prevaleceriam sobre ela…
Senhor, que tua Igreja seja feminina:
Esposa tua, Mãe nossa,
acolhedora da Palavra,
virgem pela fé guardada fielmente,
fecunda pela abertura serena e profunda ao Espírito,
terna pela beleza de sua liturgia celebrada com decoro e piedade,
cuidadosa pela capacidade de ser atenta aos detalhes, coisa de quem ama,
apaixonada pela esperança coloca em ti, Esposo, de modo inabalável…
Senhor, cuida e orienta a tua Igreja, nossa Mãe católica!
Não nos deixes desviar do reto caminho nas estradas tão tortuosas da história humana, peregrinação no tempo rumo à eternidade.
Senhor fiel e bom, faze que o teu Espírito impila tua Igreja a dizer-te, cada dia, em cada ação, em cada respiro: “Vem!”
E tu, Esposo fidelíssimo, fá-la ouvir a cada momento tua resposta certa e consoladora: “Eis que venho em breve!”
Amém!
Fonte:vs blog
http://blog.veritatis.com.br/

quarta-feira, 3 de março de 2010

O arquivo secreto do Vaticano

O diretor do arquivo secreto do Vaticano, Dom Sergio Pagano, afirmou nessa segunda-feira 02 de Março, que no período de 05 anos será aberta toda a documentação do período do pontificado  do Papa Pio XII. O arquivo do vaticano é diferente de outros arquivos que têm o seu período determinado para ser aberto, como por exemplo 30 anos ou 40 anos.
O arquivo do Vaticano é aberto por pontificados. A última abertura se deu em 2006, por ordem do Papa BentoXVI, referente ao pontificado de Pio XI, que cobre o período de 1922 a 1939.
   Com a abertura do arquivo do pontificado de Pio XII, que compõe o período de 1939 a 1958, todos os documentos estarão disponíveis aos pesquisadores, sem restrição. O período de 05 anos é o necessário para  que as equipes de trabalho possam terminar os serviços de protocolar, numerar, registrar e por em ordem todos os documentos.
   Essa maneira de trabalhar da Igreja desmente a muitos boatos criados em vários ambientes. Nesses boatos afirmam-se que existem segredos escondidos no Vaticano. Mas o que existe, na verdade, é uma forma profissional e técnica de lidar com os documentos e, principalmente, um desejo explicito de não esconder nada.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Bento XVI e a Transfiguração

CIDADE DO VATICANO, domingo, 28 de fevereiro de 2010 .- Publicamos a intervenção de Bento XVI durante a oração mariana do Ângelus no 2º domingo da Quaresma, falando da janela dos seus aposentos, no Palácio Apostólico Vaticano, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
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Concluíram ontem, aqui no Palácio Apostólico, os exercícios espirituais que, como de costume, acontecem no começo da Quaresma no Vaticano. Junto aos meus colaboradores da Cúria Romana, passei dias de recolhimento e de intensa oração, refletindo sobre a vocação sacerdotal, em sintonia com o Ano que a Igreja está celebrando. Agradeço a todos os que estiveram perto de nós espiritualmente.
No 2º domingo da Quaresma, a liturgia está dominada pelo episódio da Transfiguração, que, no Evangelho de São Lucas, aparece imediatamente depois do convite do Mestre: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me” (Lc 9, 23). Este evento extraordinário é um impulso no seguimento de Jesus.
Lucas não fala de transfiguração, mas descreve tudo o que aconteceu através de dois elementos: o rosto de Jesus que se transforma e sua vestimenta, que se torna branca e deslumbrante, na presença de Moisés e Elias, símbolos da Lei e dos Profetas.
Os três discípulos que assistem à cena têm sono: é a atitude daquele que, ainda sendo espectador dos prodígios divinos, não compreende. Somente a luta contra o sopor que os assalta permite que Pedro, João e Tiago “vejam” a glória de Jesus. Então o ritmo se acelera: enquanto Moisés e Elias se separam do Mestre, Pedro fala e, enquanto está falando, uma nuvem cobre os discípulos com sua sombra; é uma nuvem que, enquanto os cobre, revela a glória de Deus, como aconteceu com o povo que peregrinava no deserto. Os olhos não podem mais ver, mas os ouvidos podem ouvir a voz que sai da nuvem: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!” (v. 35).
Os discípulos já não estão frente a um rosto transfigurado, nem frente a uma vestimenta branca, nem frente a uma nuvem que revela a presença divina. Diante dos seus olhos, “Jesus encontrou-se sozinho”. (v. 36). Jesus está sozinho diante do Pai, enquanto reza, mas, ao mesmo tempo, “Jesus sozinho” é tudo o que é dado aos discípulos e à Igreja de todos os tempos: isso deve bastar no caminho. Ele é a única voz a ser escutada, o único a ser seguido, Ele que, saindo rumo a Jerusalém, dará a vida e um dia “Ele transformará o nosso pobre corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso” (Flp 3,21).
“Mestre, é bom estarmos aqui” (Lc 9,33): esta é a expressão de êxtase de Pedro, que se parece frequentemente com o nosso desejo frente às consolações do Senhor. Mas a Transfiguração nos recorda que as alegrias semeadas por Deus na vida não são pontos de chegada, mas sim luzes que Ele nos dá na peregrinação terrena, para que somente Jesus seja a nossa Lei e sua Palavra seja o critério que guie a nossa existência.
Neste período quaresmal, convido todos a meditarem sobre o Evangelho de maneira assídua. Desejo, além disso, que neste Ano Sacerdotal, os pastores estejam realmente repletos da Palavra de Deus, que a conheçam de verdade, que a amem até o ponto de que ela realmente dê sua vida e sua forma ao seu pensamento (Homilia da Missa crismal, 9 de abril de 2009). Que Nossa Senhora nos ajude a viver intensamente nossos momentos de encontro com o Senhor, para que possamos segui-lo cada dia com alegria. A Ela dirigimos nosso olhar, invocando-a com a oração do Ângelus.
Fonte. Zenit