segunda-feira, 29 de março de 2010

Os papas e Jesus na sua paixão e morte.


Neste domingo de ramos o Papa Bento XVI, falando especialmente para os Jovens que lotavam a Praça de São Pedro por causa da celebração dos vinte cinco anos das jornadas mundial da juventude, disse: “Jesus nos guia para o que é grande, puro, para a vida segundo a verdade; para a coragem que não se deixa intimidar pelo falatório das opiniões dominantes; para a paciência que suporta e sustenta o outro".
Estas palavras do Papa se enquadram de forma direta com a campanha mundial de difamações e calúnias, pois boa parte da Mídia mundial deseja ligar sua pessoa aos escândalos de acobertamento de pedofilia. Sabemos que Bento XVI, quando esteve à frente da Congregação para a Doutrina da Fé, que é o órgão do Vaticano responsável para julgar esses terríveis crimes de pedofilia de membros do clero, foi aquele que julgou com bastante rigor os casos que chegavam a ele; como também foi o responsável por endurecer as normas de julgamento como, por exemplo, a decisão de retirar a possibilidade de prescrição para este tipo de crime.
Esta decisão significa que mesmo que um padre seja denunciado  40 anos depois dos crimes cometidos, todas as denúncias serão investigadas e o padre pode ser punido. Essa postura nos mostra a atitude de quem quer realmente enfrentar os problemas de frente, sem querer esconder nada. Sabemos que os tribunais do mundo todo têm limites de prescrição dos crimes.

Nesta semana santa podemos ver como os dois últimos Papas sofreram, em uma profunda união com Jesus, ao relembramos o servo de Deus João Paulo II e o sofrimento físico que começou com o atentado na Praça de São Pedro e os longos anos de sofrimento ocasionados pelas enfermidades, ao ponto de ser impossível não relacionar o sofrimento de João Paulo II com os de Jesus na sua paixão e morte.
Agora, vemos o Papa Bento XVI sendo injustamente acusado de crimes que não fez, e que, justamente dedicou grande parte de sua vida a combatê-los. São apresentados testemunhos falsos, querendo retirar sua autoridade moral de ensinar, usando fatos que realmente aconteceram, mas manipulados, para tentar confundir os que escutam. É impossível também não relacionar ao julgamento de Jesus perante as autoridades judaicas e Pilatos, cheios de fatos manipulados, pessoas sendo insufladas para gritar um julgamento, mais interessado em influir na opinião pública, do que na busca pela  verdade dos fatos.
No caminho para o calvário Jesus tem a ajuda Simão, o sirineu, para ajudar a levar sua cruz. Que também nós possamos ajudar nosso Papa a levar essa dolorosa e pesada cruz da injustiça pela nossa oração e pela nossa corajosa defesa da verdade.  

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