O evangelho que é proclamado no 4º domingo da quaresma é da famosa parábola conhecida pelo nome do filho prodigo (Lc 15,1-3,11-32). Um nome que não revela bem a mensagem da parábola, porque a mensagem central dela é a misericórdia e a bondade do Pai.
Assim poderíamos chamá-la de: a parábola do Pai bondoso, que revela a infinita misericórdia de Deus para conosco. Acolhe o filho mais novo, que partiu, abandonando o Pai, gastando a sua herança com uma vida dissoluta e, depois de gastar tudo, deseja retorna à casa do Pai. Vejamos a reação do pai, com os seus gestos carregados de simbolismo, através de um texto da reunião do Movimento da Transfiguração:
"Os atos que se seguem são marcados por gestos cheios de símbolos, que manifestam o coração misericordioso do Pai. Ele não deixa que o filho conclua o seu discurso de pedido de perdão, e com o seu “beijo” simboliza o seu perdão (cf. Sam 14,33). O Pai manda “trazer a melhor túnica”, que significa, no oriente, uma alta dignidade, só pessoas muito importantes usam; manda “colocar anel no seu dedo”: um anel sinete (anel que serve como carimbo), que é o mesmo tipo de anel que os Papas usam (sinal de sua autoridade), e que são destruídos logo após a sua morte (o sucessor recebe um novo); o Pai também manda colocar “sandálias nos pés”: só os homens livres andavam calçados. "
Que esta quaresma seja um meio eficaz para o arrependimento e retorno, e assim possamos receber o abraço de Deus que é nosso Pai. Rezemos juntos com toda Igreja:
“Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheios de fervor e exultando de fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.
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