quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Cristo Redentor


      Após quatro meses de restauração, nesse dia 30 de junho, a Arquidiocese do Rio junto com a Vale encerraram oficialmente as obras no Cristo Redentor e realizaram uma solenidade aos pés do monumento para comemorar a data.
      O monumento de quase oito décadas, cuja superfície é formada por milhões de pastilhas de pedra-sabão, recebeu uma limpeza cuidadosa. Rachaduras, marcas das chuvas e raios foram restauradas. Pequenos pedaços desgastados nos dedos e na cabeça da estátua foram reconstruídos. O monumento também foi impermeabilizado, drenado e teve sua estrutura de ferro interna recuperada.
      Segundo informa o portal da arquidiocese do Rio, às 6 horas da manhã foi realizada uma Alvorada, com a presença do arcebispo Dom Orani João Tempesta. Para quem - como eu - já teve a oportunidade de morar no Rio de Janeiro (1996 a 1998), o Cristo Redentor é mais do que um monumento artístico e turístico, é uma presença que em qualquer parte da cidade pode ser vista. É com grata recordação que lembro de, várias vezes durante o dia, poder levantar olhar e sentir-me acompanhado durante a luta do dia-a-dia.
      A importância deste evento se faz de uma maneira especial em um tempo onde se deseja retirar os símbolos religiosos dos lugares públicos. A presença do Cristo Redentor nos faz lembrar que a nossa identidade cultural é cristã e que não existe sociedade sem símbolos. Reapresento aqui uma parte de postagem sobre símbolos religiosos sobre o plano nacional de direitos Humano:
      Toda cultura tem uma base religiosa de sustentação. Isso em todas as sociedades desde que o homem existe sobre a terra. A começar pelos homens das cavernas, até ao juramento do presidente dos Estados Unidos, que é feito sobre uma Bíblia ainda nos dias de hoje. A religião e, consequentemente os seus símbolos, são a alma de qualquer cultura. Essa “moda” de tirar os símbolos religiosos e criar uma sociedade sem religião é uma tentativa dos países europeus.
      A consequência desta tentativa é que a cultura europeia, como conhecemos, está morrendo. Um dos sinais disso é que morrem mais pessoas do que crianças nascem, e as poucas crianças que nascem – a maior parte delas – são educadas sem nenhuma noção de religião. Unindo a isso, uma forte imigração vinda de países islâmicos, que têm como resultado, para o desespero dos europeus, a conversão da cultura europeia em uma cultura que tem como base a religião islâmica. Junto com isso, muitas destas crianças educadas sem princípios religiosos cristãos, também estão se convertendo ao islamismo.
      Os europeus estão vendo sua cultura milenar desaparecer, simplesmente porque optaram em negar sua raiz cristã. Não levando em consideração que uma cultura sem religião morre com o tempo. Se nada for feito na Europa, a democracia, a igualdade de dignidade do homem e da mulher, a liberdade de expressão e tantas outras coisas que se fundamentam na identidade cristão da Europa, serão suplantadas pela cultura que tem como base o islamismo, que não leva em conta nenhuma destas características.
      Quando vemos um crucifixo ou uma bíblia em um órgão público, estamos reconhecendo a verdade de que a raiz cultural brasileira é cristã. A consequência disso é que a nossa justiça, nosso serviço social e nossa educação derivam da nossa raiz cristã. Negar isso é negar tudo de bom que nossa sociedade adquiriu durante estes tempos.
     Os símbolos religiosos fazem parte da nossa identidade cultural brasileira, como elemento constitutivo da nossa cultura. Quer gostemos ou não. Por exemplo, o carnaval e o futebol, apesar de algumas pessoas não gostarem destas coisas, o governo investe dinheiro público nos eventos ligados a eles. São milhões de reais invertidos para a organização do carnaval. E mais ainda será investido para a realização da Copa do mundo no Brasil em 2014. E ninguém se levanta para criar leis que impeçam isso de acontecer, por um só motivo, porque o carnaval e o futebol fazem parte da identidade cultural brasileira.
      Da mesma forma, os símbolos religiosos não contrariam os estado Laico, ao contrário, o fundamenta. Porque a religião é parte integrante da cultura de qualquer povo. Defender a permanência dos símbolos religiosos é defender a identidade cultural brasileira. Imaginemos o Brasil sem seu maior símbolo religioso, o Cristo Redentor, sem nossas Catedrais, sem as Igrejas barrocas que fazem parte do nosso patrimônio histórico.
      Por isso, peçamos a Deus que ilumine os brasileiros para que não joguemos fora nossas grandes riquezas, por causa de preconceitos ideológicos da “moda”, que carecem de fundamentos de verdade e realidade.

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