Esta postagem sobre a criação do mundo e a evolução das espécies é uma resposta ao questionamento do grupo do Movimento, em Fortaleza/CE, e do meu sobrinho - Paulo Rubens - em Natal/RN. Resolvi postar aqui, para que mais pessoas tenham acesso a este conteúdo.
Para melhor compreender essa questão da evolução das espécies precisamos, de uma forma rápida e que não crie complicações de linguagem, explicar alguns termos:
• Criacionismo – é uma teoria abraçada especialmente pelos protestantes, que tem uma interpretação da Bíblia de forma fundamentalista, em outras palavras: eles acham que as coisas aconteceram justamente como está escrito na Bíblia.
• Evolucionismo – teoria radical da evolução das espécies, que afirma que a natureza foi criada ao acaso, sem nenhum tipo de pessoa ou divindade por detrás dos acontecimentos.
• Teoria da evolução – tese científica que comprova que os animais evoluem através da seleção natural. Eles conseguem provar, através de várias realidades e de forma científica, que isso acontece; mas respeita o fato de não ter uma resposta para tudo, principalmente para a pergunta fundamental: como tudo começou?
• Revelação Bíblica – é como é compreendida no âmbito da Igreja Católica e da forma que nós usamos bastante no Movimento da Transfiguração: buscando o gênero literário de cada texto, no contexto no qual foi escrito. Neste caso especial, o livro do Gêneses, que narra nos seus primeiros capítulos, de forma poética e simbólica, a criação do mundo. Neste relato, não existe nenhum desejo, por parte do autor, de dar uma explicação técnico-científica, mas revelar que um Deus-amor criou todo o universo e fez do homem o centro desta criação.
Concluímos, a partir deste ponto, que a fé tem seu espaço para revelar a verdade, e este não se contrapõe com o da ciência. Assim, podemos acreditar, por exemplo, que Deus criou o mundo não de uma forma estática e sim de uma forma que evolui, mas foi ele que o criou e o mantém. Por isso, não há contradição, respeitando o espaço devido da fé e da ciência, entre Deus criador e a evolução das espécies. Com isso, chegamos à conclusão que não podemos aceitar o criacionismo, que é a fé tentando ocupar o lugar da ciência; nem o evolucionismo, que é a ciência tentando ocupar o lugar da fé.
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