Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Caros irmãos e irmãs em Cristo,
Iniciamos o tempo da Quaresma que tem por objetivo principal preparar a Páscoa. A Igreja toda se prepara para celebrar a paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor através destes “quarenta dias” (quadragésima daí a palavra quaresma). Os adultos que já estavam se preparando para o batismo há um longo tempo (1, 2, 3... anos) vivem estes últimos dias como num grande retiro que os conduz a diversos graus de iniciação que culminará na vigília pascal com o batismo. Os fiéis (já batizados) aproveitam a quaresma para lembrar e renovar a maior graça que receberam em vida, o batismo, e para se preparar pela penitência para celebrar a morte e ressurreição de Jesus .
Para entender melhor este tempo litúrgico e suas implicações para nossa vida e comunidade é importante conhecer um pouco da sua história .
A celebração da Páscoa, nos três primeiros séculos, reduzia-se a um jejum realizado nos dois dias anteriores. A comunidade cristã vivia tão intensamente, até o testemunho do martírio (era tempo de perseguição), que não sentia necessidade de um período para renovar a conversão já acontecida com o batismo. A alegria da celebração pascal, porém, era prolongada por cinquenta dias (Pentecostes).
O imperador Constantino no ano 313 publicou um edito que declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso . Na prática, isso implicou no fim da perseguição oficial realizada especialmente contra o cristianismo. Em 380, outro imperador, Teodósio, tornou o cristianismo a religião oficial do Estado. Ser cristão começou a se tornar fácil e, pior ainda, um status. Muitos começaram a se “converter” ao cristianismo com o objetivo de ganhar os favores dos governantes. A partir de então, começou-se a sentir necessidade de um período que ajudasse a exortar os féis sobre a necessidade de uma maior coerência com o batismo
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