quinta-feira, 25 de novembro de 2010

200 milhões de cristãos são perseguidos no mundo


     Segue abaixo uma notícia, veiculada pela agência de notícia ZENIT, sobre a perseguição dos cristãos perseguidos no mundo. Os cristãos já são a realidade mais perseguida no inicio deste século. Que este relatório nos motive a rezar por estes irmãos que sofrem na sua pele a dor de ser perseguidos:
     "MADRI, quarta-feira, 24 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – O Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo 2010, que a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresenta bianualmente, revela que o número de cristãos perseguidos é de 200 milhões. Outros 150 milhões são descriminados por sua religião.
      O relatório indica que na Europa os católicos não são perseguidos, mas sofrem bullying. A versão espanhola do relatório da organização católica foi apresentada ontem em Madri.
Desde o relatório anterior a situação não melhorou, de acordo com AIS, organização que ajuda cristãos em todo o mundo em projetos de apoio às igrejas locais como bolsas para sacerdotes, construção de igrejas, tradução de livros, etc.
      A organização indica que a crescente tendência à perseguição e discriminação por motivos religiosos deve-se tanto à radicalização do mundo islâmico quanto à chamada ‘cristianofobia’ e à facilidade com que se ridiculariza a Igreja em alguns países desenvolvidos.
      Na apresentação do relatório, Javier Menéndez Ros, diretor da AIS na Espanha, e o missionário salesiano no Paquistão Miguel Ángel Ruiz, citaram o que Bento XVI disse na véspera da beatificação do cardeal John Newman: ‘No tempo de hoje, o preço a pagar pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado ou esquartejado, mas sim frequentemente significa ser excluído, ridicularizado, objeto de piada’.
      A fé cristã é a mais difundida e também a mais perseguida. Como explicou Javier Menéndez, o número total é similar ao do relatório de dois anos atrás, ainda que os pesquisadores que participaram este ano do trabalho asseguram que a situação piorou para os cristãos.
O relatório analisa 194 países, com problemas em cerca de noventa, entre eles vários dos países mais populosos do mundo: China, Índia, Indonésia, Rússia e Paquistão. A piora da situação, segundo salienta Menéndez, deve-se especialmente a uma maior radicalização no âmbito muçulmano, com maior fanatismo, intolerâncias e abusos a praticantes de outras religiões.
      Os países onde se produzem as maiores violações à liberdade religiosa são Arábia Saudita, Bangladesh, Egito, Índia, China, Uzbequistão, Eritreia, Nigéria, Vietnã, Iêmen e Coreia do Norte.
Menéndez salientou que ‘onde não existe liberdade religiosa não existe a liberdade democrática’, e sublinhou ‘a obrigação de qualquer ser humano de respeitar o direito ao culto, a evangelizar e a viver de acordo com sua fé’. No Egito, vige uma lei de liberdade religiosa, mas os cristãos sofrem discriminações e ataques, permitidos, segundo AIS, pelo governo de Hosni Mubarak.
      O missionário salesiano Miguel Ángel Ruiz descreveu a situação no Paquistão. Ele explica que o terrorismo islâmico não afeta somente os cristãos, mas ‘todos que não pensam como os fundamentalistas’. ‘Se o terrorismo se centrasse somente nos cristãos, estaríamos muito pior agora’, afirmou”.

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